sexta-feira, 10 de julho de 2009

Homem é morto por touro em festival na Espanha

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Corrida de touros em Pamplona

Corrida de touros atrai milhares de turistas a Pamplona

Um homem foi morto por um touro em uma das mais tradicionais corridas de touros da Espanha. O incidente em Pamplona, no norte do país, foi a primeira morte em 14 anos do evento.

O homem teve seu pescoço e pulmão perfurado pelos chifres do touro durante a quarta corrida de touros do festival de Pamplona. Outros três participantes ficaram feridos no incidente.

O touro que havia se separado dos demais animais atacou um grupo de corredores e espectadores do festival. Os serviços de emergência não conseguiram socorrer o homem.

A corrida de touros, ao longo de um trecho de 850 metros nas ruas de Pamplona, atrai milhares de turistas a cada ano.

Gravadora 'não tem pressa' em lançar inéditas de Michael Jackson

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Michael Jackson. Foto: PA

Jackson estaria trabalhando em álbuns de música nstrumental e pop

A presidente da gravadora Epic, Amanda Ghost, afirmou que a empresa não tem pressa em lançar as músicas inéditas gravadas por Michael Jackson.

Segundo ela, as faixas deverão sair pela Sony /Epic, mas não deu datas para o lançamento.

“Nós só queremos respeitar o Michael. Não queremos ser vistos como aproveitando a onda associada à morte dele”, disse ela à BBC.

“Eu não tenho ideia de quando o material deve sair. Não tomamos nenhuma decisão porque queremos respeitar sua memória e não parecer que estamos tentando faturar”, afirmou a presidente.

Michael Jackson já estava há vários anos trabalhando em novas músicas com artistas do hip-hop e R&B, como Will.i.am, Ne-Yo e Akon.

“O apetite para o novo material certamente existe”, disse Ghost.

“Se lançarmos alguma coisa do material inédito, tem que ser algo fantástico e não pode de forma alguma prejudicar seu legado ou sua lenda e eu não deixarei que isso aconteça na Epic”, afirmou a presidente da gravadora.

Além da decisão da gravadora, a divulgação das novas músicas do cantor pode ser adiada ainda por conta das discussões sobre a herança do artista.

Álbuns

No início da semana, um juiz de Los Angeles cedeu o controle dos bens de Michael Jackson para o advogado do artista, John Branca, e produtor executivo John McClain, rejeitando um pedido da mãe do cantor, Katherine Jackson.

Bruce Swedien, produtor e engenheiro que trabalhou nos álbuns Off the Wall e Thriller, disse acreditar que Jackson estava trabalhando em dois álbuns – um de música instrumental e outro pop.

Ghost, conhecida pelo trabalho como produtora e compositora de artistas como Beyonce, Shakira e James Blunt, é a primeira artista contratada que se tornou diretora de uma grande gravadora.

Ela conheceu Michael Jackson em fevereiro, quando entregou ao artista um prêmio pelo sucesso de vendas do cantor.

“Fui até ele disse ‘oi, sou a presidente da Epic’ e ele disse: ‘nossa, as coisas mudaram desde que estive lá’”, disse Ghost.

“Ele conhecia meu trabalho e achou fantástico que alguém criativo foi colocado para dirigir a empresa”, afirmou.

Somente na última semana, dados levantados pelo instituto de pesquisas sobre a indústria fonográfica Nielsen SoundScan indicam que foram vendidas 800 mil cópias dos discos de Michael Jackson – quase o dobro das vendas registradas na semana anterior.

Anúncio com bebês de patins vira 'viral' na internet

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Cena do comercial da Evian (Foto: divulgação)

O anúncio já foi visto mais de 4 milhões de vezes no YouTube

Um anúncio com bebês patinadores se transformou em sensação da internet – no mais recente exemplo do marketing que ficou conhecido como "viral" por se disseminar quase como um vírus na rede mundial.

A propaganda da água mineral Evian estrelada por um grupo de nenéns rechonchudos e de fraldas patinando já foi visto mais de 4,5 milhões de vezes nas duas versões existentes (para os Estados Unidos e "internacional") no site YouTube.

Nos últimos anos, o chamado marketing viral se tornou um dos instrumentos mais eficientes para atingir um grande público mundial. Hoje, as grandes empresas têm diversos anúncios que sequer são pensados para televisão.

Recentemente, um comercial da fabricante de chocolates britânica Cadbury's também ultrapassou os 4 milhões de visitas no YouTube.

O sucesso foi tamanho, que a empresa fechou um acordo com a operadora de telefonia celular britânica Orange para permitir o download da trilha sonora como toque para os telefones, e a música foi baixada 125 mil vezes nos primeiros 11 dias de exibição do comercial.

O anúncio ainda gerou várias paródias que também viraram sucessos no YouTube.

Wassup

Um dos primeiros exemplos de campanhas "virais" foi um comercial da cervejaria americana Budweiser no ano 2000. Com o chavão "Wassup" (algo como "e aí"), o público foi convocado a produzir seus próprios vídeos e enviar para a empresa.

A iniciativa virou um grande sucesso na rede mundial.

Para Lee Rolston, diretor de marketing da Cadbury's, a televisão e a internet estão se fundindo mais a cada dia.

"Estreamos nossas campanhas durante os programas de televisão mais assistidos, e imediatamente depois online", afirmou Rolston ao jornal britânico The Guardian. "As pessoas gostam de interagir com os filmes e fazer suas próprias versões. Nós deixamos rolar e ficamos de olho no que as pessoas pensam."

Segundo o publicitário Chris Hassell, da agência Ralph, especializada em anúncios para a internet, algumas campanhas funcionam por terem sido lançadas inicialmente em sites como o YouTube.

"O briefing que damos aos nossos publicitários continua sendo o mesmo: o de criar anúncios que façam as pessoas falarem deles", disse Hassell ao Guardian. "A idéia é gerar um ti-ti-ti entre blogueiros, apresentar os vídeos para eles primeiro. Se o comercial for realmente bom, não é preciso nem a televisão."

Também foi da Cadbury's um anúncio que provocou um fenômeno semelhante na internet recentemente, que mostrava um gorila tocando bateria para acompanhar a música In the Air Tonight, de Phil Collins. O filme acabou ganhando o prêmio principal do Festival de Publicidade de Cannes.

Sindicato diz que autoridades poderiam ter evitado acidente da Air France

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Asa do avião

Na próxima semana, começa a segunda fase de buscas da caixa-preta

Um dos sindicatos de pilotos da Air France está acusando as autoridades da aviação civil francesa e europeia de não terem exigido a troca dos sensores de velocidade nos aviões Airbus A330/A340, o que poderia "ter evitado o acidente com o voo 447", segundo o sindicato.

O avião da Air France caiu no dia 31 de maio no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo após ter decolado do Rio de Janeiro.

O sindicato Spaf, que representa cerca de 20% dos pilotos da Air France, divulgou uma carta na qual avalia "que era responsabilidade" da Direção Geral da Aviação Civil da França (DGAC) e da Agência Europeia da Segurança Aérea (EASA) "impor ao fabricante Airbus as modificações necessárias após incidentes constatados com os tubos Pitot", os sensores que medem a velocidade do avião.

"Medidas apropriadas da DGAC e da EASA teriam permitido evitar o desencadeamento da sequência de eventos que conduziram à perda de controle do avião", diz a carta enviada aos diretores dos dois órgãos.

No primeiro relatório preliminar sobre o acidente, divulgado no dia 2 de julho, o BEA, órgão francês que investiga a catástrofe com o voo 447, declarou que falhas nos tubos Pitot "representam um elemento, mas não a causa do acidente", que ainda não foi determinada.

"Os sensores de velocidade não foram descartados da sequência (de eventos) que conduziu ao acidente. Suspeitamos que os tubos Pitot possam ter alguma ligação com a incoerência das velocidades medidas", havia afirmado, no início deste mês, o investigador-chefe do acidente da Air France, Alain Bouillard, do BEA.

O sindicato Spaf afirma na carta que "há vários anos, as tripulações dos aviões A330 e A340 vêm relatando perdas ou flutuações nas indicações de velocidade em condições meteorológicas rigorosas".

A Airbus recomendou às companhias aéreas em 2007 a troca dos sensores de velocidade devido a problemas de congelamento do equipamento em altas altitudes.

A carta cita ainda uma conferência de um responsável da Agência Europeia de Segurança da Aviação, realizada em 2007, que, segundo o sindicato, mostraria que a autoridade "tinha conhecimento de um número significativo de acontecimentos ligados ao congelamento ou a chuvas fortes", que causaram problemas nos sensores de velocidade de aviões Airbus.

Após o acidente com o voo 447, a Air France trocou todos os sensores de velocidade dos aviões Airbus A330 e A340.

Procuradas pela BBC Brasil, a assessoria da DGAC da França não foi localizada e a da AESA não retornou a ligação.

Segunda fase

A França deve encerrar nesta sexta-feira, conforme informou o BEA, a fase de busca das caixas-pretas do avião que utiliza métodos acústicos para tentar localizá-las, como o submarino Émeraude, equipado com sonares potentes.

A expectativa das autoridades francesas é de que as balizas das caixas pretas deixem de emitir sinais sonoros nesta semana.

Na próxima semana, a partir do dia 15 de julho, será iniciada uma segunda fase de buscas das caixas pretas, que utilizará robôs submarinos para tentar localizar a carcaça do avião.

Essa segunda fase de buscas, segundo o BEA, prevê que o fundo do mar seja explorado sistematicamente por robôs.

Os 640 destroços do avião encontrados nos 26 dias de operações de busca estão sendo enviados à França por navio, informou nesta sexta-feira a Airbus.

De acordo com o fabricante, os destroços, incluindo o leme do avião, devem chegar ao porto de Pauillac, no sudeste da França, na próxima terça-feira.

Eles serão analisados pelo Centro Aeronáutico de Testes, em Toulouse, cidade onde se situa a sede da Airbus.

Família usa xixi para atrair cão de volta à casa

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Simon, o labrador

O labrador Simon está perdido desde 4 de julho, e a família está 'desesperada'

Uma família espalhou urina dos seus integrantes pelas ruas da cidade de Clifton, no sudoeste da Grã-Bretanha, para tentar atrair de volta para casa o seu cão labrador perdido – e acabou sendo advertida pela autoridade municipal.

A família Baltesz perdeu o cão Simon, de 10 anos, na noite de 4 de julho. Desesperados, decidiram deixar um rastro de urina pelas ruas para "mostrar" o caminho de casa ao totó.

A inusitada iniciativa foi criticada pela autoridade municipal de Bristol, responsável pela administração de Clifton.

"Não achamos que essa seja uma boa ideia do ponto de vista sanitário", disse uma porta-voz.

Louise Baltesz, de 43 anos, afirmou que a família inteira "fez sua contribuição" para criar a trilha de odor.

Ela disse ainda estar consciente das críticas que foram dirigidas à sua família, mas destacou que eles estão dispostos a fazer qualquer coisa para recuperar o querido Simon.

'Muito diluído'

"Tem pessoas que estão irritadas com isso, mas eu estou muito exausta emocionalmente para pensar no assunto. Estou preocupada sobre isso. Realmente estou", disse a mãe.

"Se todo mundo fizesse xixi nas ruas, seria nojento, não é? Mas foi muito, muito diluído."

Baltesz admitiu, no entanto, que a ideia partiu de um site com dicas para donos de cães perdidos. Ela afirmou que se sentiu "louca" ao agir dessa forma, mas também "forçada a medidas desesperadas".

"Aparentemente é bastante normal fazer isso. Você põe um pouco numa garrafa e completa com água."

O plano exige ainda a deposição de comida bem cheirosa perto da "trilha". Ao ser atraído pelo cheiro da comida, o cão fareja também a urina.

A família deixou dois rastros de urina pelas ruas de Clifton.

'Incontinência'

Um veterinário local não demonstrou muita confiança no método da urina.

"É uma ideia interessante, mas seria uma surpresa agradável se isso funcionasse", disse Ian Wills, do Hospital Veterinário Zetland, em Bristol.

Ele afirma que se o cão fosse seguir algum odor do dono, seria mais provável que farejasse uma peça de roupa, como um pulôver, "a não ser que o dono tivesse um problema de incontinência urinária".

Além dessa medida mais "desesperada", a família apelou para métodos ortodoxos, como cartazes de "procura-se" pelas ruas, que levaram a diversos telefonemas de pessoas que teriam visto Simon.

No entanto, o animal seria "não muito amistoso e naturalmente tímido".

Apesar da crítica, a autoridade municipal de Bristol disse ser "improvável" que qualquer medida oficial vá ser tomada contra a família.

Lula fecha olhos para escândalos quando lhe convém, diz 'Economist'

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José Sarney (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Sarney é 'um sobrevivente', diz Economist

O revista britânica The Economist diz na edição que chegou às bancas nesta sexta-feira que os escândalos do Senado brasileiro são um lembrete das falhas cometidas por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da "disposição de Lula em fechar os olhos para escândalos quando lhe convém".

O artigo é intitulado "Casa dos Horrores", em uma referência ao Senado, "que tem 81 membros mas, de algum modo, requer quase 10 mil funcionários para cuidar deles".

Muitos dos funcionários da Casa, segundo a revista, "foram apontados como favores a amigos dos senadores ou simpatizantes políticos".

A revista comenta a pressão sobre o presidente do Senado, José Sarney, por conta do escândalo.

Sarney é aliado de Lula, afirma o artigo, e o presidente estaria interessado no apoio do PMDB - Partido de Sarney - para a provável candidatura de Dilma Rousseff pelo PT.

"Muitos senadores, de todo o espectro político, cometeram erros. Quando o líder do opositor PSDB foi passear em Paris, por exemplo, o Senado pagou a conta do hotel. (Ele diz que foi um 'empréstimo'). Então parece injusto que Sarney seja o único pressionado a renunciar", diz a Economist.

"Mas ele também não pode se dizer ignorante sobre o que se passava no Senado. Este é seu terceiro mandato como presidente. Durante um período anterior, ele apontou Agaciel Maia (chefe da administração do Senado) para sua lucrativa posição."

O artigo ainda comenta outros deslizes de José Sarney, mas afirma que ele é "um sobrevivente" e "provavelmente vai manter seu posto", justamente por ainda ter poder dentro do PMDB e ser aliado de Lula.

"Lula disse que Sarney merece mais respeito e culpou a imprensa por inflar o escândalo. Mas no momento em que a economia está apenas emergindo de uma recessão, a saga dos 'atos secretos' lembra os brasileiros que seus políticos nunca impõem austeridade a si mesmos", afirma a Economist.