terça-feira, 4 de agosto de 2009

Garoto que sofreu 'decapitação interna' em acidente volta a dirigir

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Chris Stewart em seu Mini-cooper de corrida em 2006 (Cortesia da família)

Chris Stewart é um dos raros sobreviventes de decapitações internas

Um adolescente de 14 anos que sobreviveu a uma "decapitação interna" – ele teve o crânio separado do restante do esqueleto após um acidente com um carro de corrida – está de volta ao volante.

Chris Stewart tinha 12 anos quando o Mini-cooper que dirigia se chocou contra uma barreira durante uma corrida júnior no condado de Hampshire, sul da Inglaterra, em setembro de 2006.

Com o impacto, seu crânio e pescoço foram separados e a cabeça ficou presa ao corpo somente por pele e músculo.

Em uma cirurgia que durou mais de seis horas, os médicos tiveram de usar pinos e placas de titânio para conectar novamente as duas partes.

Foi o sexto caso conhecido de sobrevivência a esse tipo de incidente, disseram os médicos. Em situações semelhantes, os pacientes ficaram paralíticos.

"A recuperação não pode ser descrita como algo menos que um milagre", disse a mãe do menino, Debbie, 43.

Foram necessários nove meses para que Chris, cujas chances de sobrevivência não superavam 10%, voltasse a falar e se alimentar, já que sua língua também se partiu na base.

Ele conseguiu a proeza de voltar a andar pouco depois do acidente, e agora o s médicos deram o sinal verde para que voltasse também ao banco do motorista.

Raio-x da lesão (Cortesia da família)

Médicos usaram pinos e placas de titânio para reconectar partes separadas

Mas a mãe o proibiu de dirigir carros de corrida. Chris já visitou três vezes neste ano uma pista de kart perto de sua casa.

"É uma recuperação sem igual. Algo que nunca teríamos contemplado em setembro de 2006", disse Debbie.

"Eu ainda tenho dificuldade de entender às vezes, e fico emocionada de estar perto dele sabendo que temos sorte de ainda tê-lo."

Cientistas veem similaridades entre linguagem humana e linguagem corporal de golfinhos

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Golfinho

Linguagem corporal de golfinho seguiria leis semelhantes às que regem a comunicação verbal entre humanos

Especialistas europeus disseram ter detectado semelhanças entre a linguagem humana e a linguagem corporal de golfinhos. Segundo eles, quando golfinhos se movem na superfície da água, tendem a usar sequências mais simples de movimentos, da mesma forma como, entre humanos, as palavras usadas com mais frequência são as mais curtas.

Segundo os pesquisadores da Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha, e da Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha, as duas espécies seguem a chamada "lei da brevidade" na linguagem, proposta pelo filologista americano George K. Zipf.

"Padrões de comportamento de golfinhos na superfície obedecem à mesma lei da brevidade da linguagem humana, com ambas as espécies procurando os códigos mais simples e eficientes", disse Ramón Ferrer i Cancho, co-autor do estudo, publicado na revista científica Complexity.

Segundo a lei da brevidade, proposta por Zipf e outros, as palavras usadas com mais frequência em uma determinada língua são sempre as mais curtas.

Os pesquisadores observaram o comportamento de golfinhos na costa da Nova Zelândia e verificaram que, seguindo um padrão semelhante, quando estão na superfície da água os animais tendem a utilizar séries simples de movimentos com mais frequência do que outras, mais complexas.

Após as observações, os especialistas identificaram mais de 30 séries de movimentos.

Cada série continha entre um e quatro gestos distintos, ou "unidades". Entre as unidades estavam, por exemplo, bater com a cauda, saltar ou cair de lado.

Os especialistas constataram que os golfinhos usam séries compostas de uma unidade com mais frequência do que as séries que envolvem quatro unidades.

"Os resultados mostram que as estratégias de comportamento simples e eficientes dos golfinhos são similares às usadas por humanos com palavras, e são as mesmas usadas, por exemplo, quando nós reduzimos o tamanho de uma imagem fotografica ou de vídeo de forma a economizar espaço", disse Ferrer.

O pesquisador disse que estudos como esse mostram que a linguagem humana está baseada nos mesmos princípios que governam sistemas biológicos "o que nos leva à conclusão de que as barreiras tradicionais entre as disciplinas deveriams er removidas".

Estudos anteriores constataram que golfinhos se comunicam principalmente por meio de assovios e outros sons. Os especialistas acreditam, no entanto, que eles também usam linguagem corporal quando estão nadando perto uns dos outros.

O conteúdo dessa linguagem complexa, no entanto, não foi decifrado.

Sauditas trabalham como domésticas pela 1ª vez no país

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Milhões de estrangeiras trabalham como domésticas no país

O primeiro grupo de mulheres sauditas que recebeu permissão do governo para trabalhar como empregadas domésticas começou a exercer a profissão.

Até agora, a atividade, considerada degradante, era exercida apenas por estrangeiras – e a decisão de dois anos atrás de permitir que sauditas pudessem exercê-la causou muita controvérsia no país.

O crescente desemprego entre as sauditas foi um dos motivos apontados para justificar a decisão do governo.

De acordo com o jornal saudita Al-Madina, o primeiro grupo de cerca de 30 mulheres começou a trabalhar na cidade de Jedá.

Melhores condições

O jornal afirma que as condições de trabalho das cidadãs sauditas serão melhores do que as das domésticas estrangeiras. Todas elas teriam sido contratadas para trabalhar oito horas por dia por um salário de US$ 400.

Um gerente da empresa responsável por agenciar as domésticas disse ao jornal que as mulheres foram selecionadas depois de uma série de entrevistas e treinamento intensivo.

Hana Uthman disse que outras cem mulheres aguardam entrevistas para trabalhar e que os empregadores assinaram documentos se comprometendo a tratar os empregados de acordo com a lei.

No ano passado, o grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch classificou a profissão de empregada doméstica na Arábia Saudita como uma espécie de escravidão.

“Elas (as domésticas) tem que entregar seus passaportes ao empregador, trabalham até 20h por dia, podem sofrer abuso sexual e frequentemente não recebem salário”, diz o analista da BBC para assuntos árabes Sebastian Usher.

Segundo ele, “cerca de dois milhões de mulheres anualmente, a maioria delas asiáticas, aceitam o risco para tentar uma vida melhor”.

“Se elas querem ir embora não podem porque estão sem seus passaportes. Milhares buscam refúgios anualmente em embaixadas”, diz ele.

Ex-estudante processa faculdade por não conseguir emprego

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Fachada do Monroe College (Foto: Divulgação)

Ex-aluna quer compensação pelo dinheiro gasto na faculdade

Uma mulher em Nova York está processando a faculdade onde se formou em abril por não conseguir arrumar um emprego, segundo o jornal The New York Post.

Trina Thompson, de 27 anos, entrou com o processo contra o Monroe College na Suprema Corte do Bronx (bairro no norte de Nova York) na semana passada.

Ela alega que o Departamento de Progresso na Carreira da faculdade não lhe ofereceu o apoio que havia prometido.

A ex-estudante, que se formou em um curso de tecnologia da informação, pede uma compensação no valor dos US$ 70 mil, que seria correspondente a seus gastos com os estudos na instituição.

"Eles não tentaram o suficiente para me ajudar", alega Trina no processo.

''Esperanças''

A mãe dela, Carol, afirmou que sua filha está "muito brava com a situação" e que Trina tinha colocado "todas as suas esperanças" na faculdade.

Os empréstimos contraídos pela família para pagar seus estudos estão começando a ser cobrados agora.

Um porta-voz do Monroe College disse que o processo é "completamente sem mérito", e que a faculdade ajuda seus alunos a encontrar emprego.

"A faculdade se orgulha do excelente apoio ao desenvolvimento da carreira que oferece para cada um dos nossos alunos, e este caso não merece mais considerações", afirmou.

Mãe de Michael Jackson recebe guarda permanente dos netos

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Testamento de cantor indicava Katherine para ficar com as crianças.

A mãe de Michael Jackson recebeu nesta segunda-feira de um tribunal em Los Angeles a guarda permanente dos três filhos do cantor, morto em junho.

O tribunal Superior de Los Angeles determinou que Katherine Jackson, 79 anos, fique com as crianças, e Debbie Rowe - mãe biológica das duas mais velhas, Prince Michael, de 12 anos, e Paris, de 11 anos - tenha direito de visitá-las.

Além do direito de visita, Rowe não receberá mais dinheiro além do estipulado por contratos anteriores.

A mãe biológica do terceiro filho do cantor, Prince Michael 2º, de sete anos, nunca foi identificada publicamente.

Testamento

Katherine Jackson já havia ficado com a guarda temporária das crianças após a morte do cantor, no dia 25 de junho.

A Justiça também determinou nesta segunda-feira que a mãe de Michael Jackson receba uma quantia não divulgada do espólio do cantor para ajudar na criação dos netos.

No testamento de Jackson, escrito em 2002, o cantor afirmou que gostaria que sua mãe ficasse com a guarda das crianças após sua morte.

Debbie Rowe desistiu dos direitos sobre as crianças após o divórcio com Michael Jackson em 2000, mas tentou reavê-los em 2005.

Ela havia firmado um acordo com o ex-marido em 2006, mas os termos nunca foram revelados.