segunda-feira, 19 de abril de 2010

Homem é preso nos EUA por ataque com cobra

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Culpa havia dito à Smith pouco antes que tinha pavor de cobras

Um homem foi preso na cidade de Rock Hill, no Estado americano da Carolina do Sul, acusado de atacar outro hóspede do hotel onde estava pernoitando com uma cobra de estimação.

Segundo o jornal local Herald, os dois homens tiveram uma discussão por causa do volume em que Tony Smith, 29 anos, escutava música. Jeffery Culp, a vítima, disse que pediu para que Smith abaixasse o volume às 21h.

Duas horas depois, ainda segundo Culp, ele saiu de seu quarto para fumar na varanda, ao lado de sua esposa e um vizinho, quando Smith deu um tapinha em seu ombro, chamando-o.

“Ele disse: ‘olhe aqui!’ e apertou a cabeça da cobra, fazendo-a abrir a boca. Ele enfiou o bicho na minha cara, que tentou mordeu minha boca”, disse Culp.

Trauma

A cobra mordeu Culp no lábio superior, mas a vítima não precisou ir a um médico.

Culp disse que tomou um banho de três horas para tentar acalmar-se, mas não conseguiu dormir.

A vítima disse à polícia que, naquele mesmo dia, havia dito à Smith que tinha pavor de cobras.

Smith entregou a cobra à familiares antes de ser preso, acusado de agressão. Ele foi liberado na quarta-feira após pagar fiança.

Nuvem de cinzas cancela 63 mil voos em 4 dias na Europa

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Fazendeiro limpa parte das cinzas vulcânicas acumuladas sobre o  pasto em uma propriedade próxima ao vulcão Foto: Reuters

Fazendeiro limpa parte das cinzas vulcânicas acumuladas sobre o pasto em uma propriedade próxima ao vulcão
Foto: Reuters


Cerca de 63 mil voos foram cancelados no espaço aéreo europeu, desde quinta-feira, segundo a organização europeia Eurocontrol. Veja abaixo as informações obtidas sobre o funcionamento dos aeroportos em diversos países até por volta das 21h30 GMT (18h30, horário de Brasília).

Alemanha: espaço aéreo fechado até segunda-feira, 12h GMT (09H de Brasília)

Áustria: o espaço aéreo será reaberto na segunda-feira, às 4h GMT (1h, horário de Brasília), se houver condições.

Belarus: tráfego de aviões entre 7 mil e 11 mil metros restritos. Muito voos cancelados ou atrasados no aeroporto de Minsk.

Bélgica: espaço aéreo fechado até segunda-feira, às 18h GMT (15h, horário de Brasília), mas as companhias belgas podem repatriar aviões vazios.

Bulgária: espaço aéreo parcialmente aberto para voos com destino e provenientes do sul e do sudeste, principalmente da Grécia.

Dinamarca: espaço aéreo fechado ao menos até segunda-feira às 12h GMT (09h, horário de Brasília).

Espanha: todos os aeroportos espanhóis do norte e leste temporariamente fechados e serão reabertos depois das 13h GMT.

Finlândia: proibição de voos longos até segunda-feira às 15h GMT (12h, horário de Brasília), mas este horário pode ser antecipado.

França: a maior parte dos aeroportos continuará fechada ao menos até terça-feira, às 7h GMT (4h, horário de Brasília). Essa medida concerne os aeroportos situados no norte da linha entre as de cidades Bordeaux e Nice, ou seja, boa parte das zonas aeroportuárias do país. Os aeroportos abaixo da linha, ao sul e sudoeste, foram reabertos neste domingo.

Grã-Bretanha: espaço aéreo fechado até segunda-feira às 18h GMT (15h, horário de Brasília).

Hungria: espaço aéreo fechado até segunda-feira, às 10h GMT (7h, horário de Brasília).

Irlanda: espaço aéreo fechado até segunda-feira, às 12h GMT (9h, horário de Brasília).

Islândia: salvos pelo vento que sopra a nuvem de cinzas para a Europa, os aeroportos continuam abertos.

Itália: espaço aéreo fechado em todo o norte do país até segunda-feira, às 05h GMT (2h, horário de Brasília).

Holanda: espaço aéreo fechado pelo menos até segunda, 06h GMT (3h, horário de Brasília).

Países Bálticos: tráfego aéreo suspenso até segunda-feira às 6h GMT (3h, horário de Brasília) na Letônia e até às 0h GMT (21h, horário de Brasília, deste domingo) na Estônia.

Polônia: espaço aéreo no centro e no norte reabertos desde as 14h GMT (11h, horário de Brasília). Seis aeroportos na região estão funcionando.

Romênia: espaço aéreo reaberto somente para aviões sobrevoando o território a partir deste domingo, às 9h GMT (6h, horário de Brasília). Nenhum outro voo decolará ou aterrizará na Romênia, até segunda-feira às 9h GMT (6h, horário de Brasília).

Rússia: espaço aéreo aberto, mas voos para o norte e oeste do continente continuam cancelados. O aeroporto de Kaliningrad, enclave russo entre a Polônia e a Lituânia, fechou temporariamente.

Escandinávia: Noruega e Suécia reabriram, no final da tarde, grande parte do seu espaço aéreo, embora suas capitais Oslo e Estocolmo continuem fazendo parte da zona interditada. A Finlândia e a Dinamarca mantêm suas restrições.

Sérvia, Montenegro, Bósnia e Croácia: espaços aéreos da Sérvia, do Montenegro e de partes da Bósnia-Herzegovina seriam reabertos neste domingo, às 16h GMT (13h, horário de Brasília). Quase todos os aeroportos da Croácia reabriram hoje.

Eslováquia: espaço aéreo fechado desde a última sexta-feira.

Eslovênia: espaço aéreo será aberto na segunda a partir das 04h GMT.

Suíça: espaço aéreo fechado até segunda-feira às 12h GMT (9h, horário de Brasília).

República Tcheca: fechamento do espaço aéreo prolongado até segunda-feira, às 10h GMT (7h, horário de Brasília).

Turquia: espaço aéreo fechado neste domingo em três províncias do norte.

Ucrânia: fechamento quase total dos aeroportos do país, inclusive o aeroporto internacional de Kiev.

Cientistas alertam para "sopa de lixo plástico" nos oceanos

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Na imagem, a zona costeira das ilhas dos Açores, em Portugal,  cheia de lixo plástico   Foto: AP

Na imagem, a zona costeira das ilhas dos Açores, em Portugal, cheia de lixo plástico
Foto: AP



Pesquisadores alertam sobre uma nova praga no oceano: um redemoinho de fragmentos de plástico semelhantes a confetes se estende por milhares de quilômetros quadrados numa extensão remota do oceano Atlântico. O lixo flutuante - difícil de ser visto da superfície e reunido por um turbilhão de correntes - foi documentado por dois grupos de cientistas que navegavam entre a paradisíaca Bermuda e as ilhas portuguesas dos Açores no meio do Atlântico.

Os estudos descrevem uma sopa de micropartículas semelhante à chamada Grande Mancha de Lixo do Pacífico, um fenômeno descoberto há uma década entre o Havaí e a Califórnia. Segundo os pesquisadores, é provável que esse fenômeno exista em outros lugares do globo.

"Descobrimos o grande depósito de lixo do Atlântico", disse Anna Cummins, que coletou amostras de plástico enquanto navegava pela região em fevereiro. Os detritos são prejudiciais aos peixes, mamíferos marinhos - e, no topo da cadeia alimentar, potencialmente aos humanos -, mesmo com a maior parte do plástico tendo se fragmentado em pedaços pequeninos, quase invisíveis.

Como não há nenhuma forma realista de limpar os oceanos, conservacionistas dizem que é essencial impedir mais acúmulo de plástico através da conscientização e, sempre que possível, desafiar a cultura do lixo, que utiliza materiais não-biodegradáveis em produtos descartáveis. "Nosso trabalho agora é conscientizar as pessoas de que a poluição de plástico nos oceanos é um problema global - infelizmente, ele não se limita a apenas uma mancha", Cummins disse.

As equipes de pesquisa apresentaram suas descobertas em fevereiro no Encontro de Ciências Oceânicas de 2010, em Portland, Oregon. Embora cientistas relatem a presença de plástico em partes do oceano Atlântico desde os anos 1970, os pesquisadores dizem que conquistaram avanços importantes no mapeamento da extensão da poluição.

Cummins e seu marido, Marcus Eriksen, de Santa Monica, Califórnia, velejaram pelo Atlântico para seu projeto de pesquisa. Eles planejam estudos similares no sul do Atlântico em novembro e no sul do Pacífico na próxima primavera.

Na viagem de Bermuda a Açores, eles cruzaram o mar de Sargaços, uma área delimitada por correntes oceânicas, inclusive a corrente do Golfo. Eles coletaram amostras a cada 160 quilômetros, com uma interrupção causada por uma grande tempestade. Cada vez que eles puxavam a rede de pesca, ela vinha cheia de plástico.

Um estudo separado de alunos de graduação da Associação de Educação Marinha, em Woods Hole, Massachusetts, coletou mais de seis mil amostras em viagens entre o Canadá e o Caribe ao longo de duas décadas. A pesquisadora principal, Kara Lavendar Law, disse que eles encontraram as maiores concentrações de plástico entre 22 e 38 graus de latitude norte, uma mancha de lixo que se alonga numa extensão que se aproxima à distância entre Cuba e Washington.

Longas trilhas de algas, misturadas a garrafas, caixas de madeira e outros detritos se encontram à deriva nas águas calmas da área, conhecida como Zona de Convergência Subtropical do Atlântico Norte. A equipe de Cummins até mesmo coletou um peixe-porco ainda com vida, preso dentro de um balde de plástico.

Mas o lixo mais preocupante é quase invisível: incontáveis pedaços pontudos de plástico, muitas vezes menores do que borrachas de lápis, suspensos perto da superfície no azul profundo do Atlântico. "É chocante ver em primeira mão¿, Cummins disse. "Nada se compara a estar lá em pessoa. Conseguimos deixar nosso rastro realmente em todos os lugares."

Mais dados ainda são necessários para avaliar as dimensões da mancha de lixo do Atlântico Norte. Charles Moore, pesquisador oceânico que descobriu a mancha de lixo do Pacífico em 1997, disse que o Atlântico inquestionavelmente tem quantidades similares de plástico. A costa leste dos Estados Unidos possui mais gente e mais rios que despejam lixo no mar. Mas como há mais tempestades no Atlântico, os detritos por lá têm maior probabilidade de se dispersar, disse.

A despeito da diferença entre as duas regiões, plásticos são devastadores para o meio ambiente em todo o mundo, disse Moore, cuja Fundação de Pesquisa Marinha Algalita, com sede em Long Beach, Califórnia, esteve entre os patrocinadores de Cummins e Eriksen.

"A pegada de plástico da humanidade é provavelmente mais perigosa que a pegada de carbono", ele disse. Plásticos se enroscam em pássaros e acabam na barriga de peixes: um estudo citado pela Administração Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA (NOAA na sigla em inglês) diz que até 100 mil mamíferos marinhos podem ter mortes relacionadas ao lixo a cada ano. Os pedaços de plástico, que os peixes não conseguem distinguir do plâncton, são perigosos em parte por absorverem substâncias químicas prejudiciais, que também circulam pelo oceano, disse Jacqueline Savitz, cientista marinha do Oceana, um grupo de conservação oceânica com sede em Washington.

Até 80% dos detritos marinhos provêm da terra firme, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. O governo americano teme que a poluição possa prejudicar seus interesses vitais. "Esse plástico tem o potencial de impactar nossos recursos e nossa economia", disse Lisa DiPinto, diretora do programa de detritos marinhos da NOAA. "É ótimo conscientizar o público de que o plástico que usamos em terra pode acabar no oceano."

DiPinto disse que a agência federal está patrocinando uma nova viagem da Associação de Educação Marinha este verão americano, para medir a poluição de plástico no sudeste de Bermuda. A NOAA também está envolvida na pesquisa sobre a mancha do Pacífico.

"Infelizmente, os plásticos que usamos não são eliminados de maneira cuidadosa", Savitz disse. "Precisamos usar menos plástico e, se formos usá-lo, temos que assegurar que o descartaremos de maneira correta."

Equador tem dois terremotos em menos de 1 hora

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Dois terremotos foram registrados em menos de uma hora neste domingo no litoral do Equador, sem que até o momento se tenha informações de vítimas ou danos materiais. O primeiro abalo, de 4,5 graus de magnitude na escala aberta de Richter, atingiu a província de Esmeraldas às 21h30 (de Brasília), e foi sucedido 40 minutos depois por outro terremoto de 4,1 graus no mesmo local.

Segundo o Instituto Geofísico do país, o epicentro deste segundo terremoto foi localizado a 1,12 grau de latitude norte, 79,45 graus de longitude oeste e a uma profundidade de 12 km.