sábado, 29 de maio de 2010

ONG argentina leva internet às montanhas em lombo de mulas.

0

Marcelo, morador do vilarejo, carrega antena junto com mulas e  burros (foto: Aprendiendo Bajo la Cruz del Sur)

Moradores dos vilarejos ajudaram no transporte dos equipamentos

Um grupo de 23 escolas em uma área remota do norte da Argentina está beneficiando-se da iniciativa de pedagogos, médicos e especialistas em tecnologia que leva conexões de internet e computadores em lombo de mulas para escolas da região montanhosa.

O grupo faz parte da Fundação Aprendiendo Bajo la Cruz del Sur (Aprendendo Abaixo da Cruz do Sul) e a província beneficiada é a de Jujuy.

As escolas estão na região chamada Quebrada de Humahuaca, marcada pelo frio e clima seco, no norte do país.

Duas delas, as escolas Loma Larga e Alonso Mayo, estão a mais de 3 mil metros acima do nível do mar. Os animais foram a alternativa de transporte para estas instituições de ensino mais altas.

A iniciativa gerou a combinação do passado, no transporte com os animais, e o presente e futuro, com a internet.

A caminhada durou 14 horas até a Loma Larga e outras dez horas até a escola mais alta da montanha, a Alonso Mayo, a 4 mil metros acima do nível do mar, como contou a BBCBrasil a presidente da Fundação, a pedagoga, com especialização em novas tecnologias da educação, Claudia Gomez Costa.

Alunas na escola Alonso Mayo (foto: Aprendiendo Bajo la Cruz del  Sur)

Técnicos instalaram equipamentos em altitudes de 3 mil metros acima do nível do mar

"Por ter limitações locomotoras e porque uso apoios para caminhar, estive na base da montanha, na parte de acompanhamento e supervisão. Mas um médico, um engenheiro de sistema e um técnico em informática chegaram até esta última escola, no alto da montanha", contou.

A caravana durou, no total, mais de uma semana e contou com cinco mulas e seis burros, além da ajuda de moradores.

Esta ONG surgiu em 2004, como informou Costa, e instalou antenas em 75 instituições de ensino e parques em todo o país. As antenas de internet são instaladas em cada escola ou grupo de escolas.

Mapa dos mais influentes do Twitter inclui Paulo Coelho e Barrichello.

0

Mapa twitter (Information Architects)

Os fundadores do Twitter aparecem no centro do mapa

O escritor Paulo Coelho e o piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello foram incluídos em um mapa dos mais influentes do site de microblogging Twitter, divulgado por uma empresa especializada em internet e web design.

O mapa, divulgado pela empresa Information Architects, que tem escritórios na Alemanha e no Japão, destaca o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como o mais influente.

A relação dos 140 mais influentes, chamada Cosmic 140, foi divulgada em um formato parecido com um mapa astronômico.

Os citados são representados por círculos maiores ou menores e mais ou menos perto do centro do mapa de acordo com seus seguidores e sua participação no site de microblogging.

No centro estão fundadores dos Twitter, Biz Stone, Jack Dorsey e Evan Williams, e mais perto deles estão os listados que passam mais tempo usando o site de microblogging.

Lady Gaga

Mapa twitter (Information Architects)

Paulo Coelho é um dos poucos latino-americanos entre os citados

Paulo Coelho, em 46º lugar, e o piloto Rubens Barrichello, em 63º lugar, são os dois únicos brasileiros da relação.

A cantora americana Lady Gaga aparece em segundo lugar, seguida pelo twitter das últimas notícias do canal de TV a cabo CNN (CNN Breaking News).

Em quarto lugar está outra cantora americana, a adolescente Taylor Swift, seguida por Pete Cashmore, blogueiro especialista em mídias sociais e fundador do site Mashable.

A Information Architects afirma em sua página na internet que analisou os dados de seu próprio buscador de tendências na internet para medir a influência dos citados no mapa.

Além disso, a consultoria também fez um levantamento ouvindo internautas e o próprio Twitter, e consultou uma lista dos cem mais influentes elaborada de uma equipe de pesquisas sobre o Twitter do Instituto Max Planck, da Alemanha.

No mapa, fica claro que a influência na lista da consultoria não foi definida apenas pelo número de seguidores, mas sim pela atividade dos usuários citados, retweets de suas mensagens e outros fatores.

Além dos cinco famosos em primeiro lugar, a relação traz outras celebridades como a socialite Paris Hilton (24º lugar), o ator e twitteiro Ashton Kutcher (7º lugar) e sua mulher, a atriz Demi Moore (27º), a apresentadora americana Oprah Winfrey (10º lugar), o líder tibetano Dalai Lama (61º lugar), o político americano Al Gore (22º lugar) e o fundador da Microsoft Bill Gates (14º lugar), que se juntou ao site apenas em janeiro de 2010.

A lista cita também organizações como o Google (13º colocado) ou o time de futebol Real Madrid (na 122ª colocação).

Empresas brasileiras são as que mais controlam redes sociais no trabalho, diz pesquisa.

0

Mãos em teclado de computador (BBC).

Segundo levantamento, foco no Brasil é voltado para gerenciamento de risco.

As empresas brasileiras são as que mais controlam o uso de redes sociais - como Facebook, LinkedIn, Twitter, Ning, Plaxo, Hi5 e Second Life - no ambiente de trabalho, aponta uma pesquisa feita em 35 países pela Manpower, companhia norte-americana de rescursos humanos.

Segundo o levantamento, que ouviu 34 mil empregadores ao redor do mundo, 55% das empresas brasileiras têm alguma política de restrição, contra 20% registrado na média global.

Os setores que mais controlam o uso de mídias sociais no país, de acordo com o estudo, é o de finanças (81%), seguido do de transportes (65%).

Quase mil empregadores brasileiros foram entrevistados e a razão apontada por 77% deles para exercer o controle é tentar evitar a perda de produtividade. Ainda segundo o levantamento, 32% dos empregadores acreditam que as restrições no ambiente de trabalho ajudam a proteger informações confidenciais das companhias.

De acordo com a Manpower, as políticas para mídias sociais no Brasil ainda estão focadas no gerenciamento de risco e estas redes sociais não são avaliadas pela maioria dos empregadores como uma oportunidade a ser explorada.

O menor índice de controle foi registrado na Europa e na África. Na Polônia, apenas 1% das empresas exercem alguma política restritiva e na França, 2%. A média geral nas Américas é de 29%. Nos Estados Unidos, por exemplo, 24% das companhias controlam o uso de mídias sociais.

Argentino dado como morto diz ter ficado dias em necrotério.

0

José Omar Suárez, durante entrevista  (imagem YouTube)

José Suárez conta que foi a pé para casa depois que acordou

Um homem de 67 anos, morador de uma cidade no norte da Argentina, alega que foi dado como morto e que passou pelo menos dois dias em um necrotério antes de acordar.

O caso de José Omar Suárez ganhou destaque no país e foi parar na edição online do jornal La Nación, um dos maiores do país, e também em um canal de TV local.

Suárez sofre de epilepsia e teria desmaiado na rua quando foi socorrido por populares na cidade de Posadas, na província de Misiones (fronteira com o Brasil).

Atendido pelo Serviço Provincial de Saúde, ele foi considerado morto e levado para o Instituto Médico de Legal de Posadas.

"Devo ter passado dois ou três dias ali (com os mortos)", afirmou Suárez em uma entrevista. Ele também revelou que, ao acordar, se levantou e simplesmente voltou para casa caminhando.

O jornalista Marcelo Jimenez entrevistou Suárez e disse à BBC Brasil que ele teve um novo ataque esta semana e foi socorrido outra vez, na rua.

"O homem sofre de epilepsia e passou mal, e nós estávamos na rua e paramos quando vimos que estava sendo atendido por médicos de emergência. Ele, então, contou que tinha medo que acontecesse de novo o que ocorreu poucos dias antes, quando lhe deram por morto e o levaram para o IML", disse.