sexta-feira, 23 de abril de 2010

Golpes eletrônicos crescem no País

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Brasil já ocupa o terceiro lugar no mundo em ataques pela Internet


Rio - Quem usa o computador para fazer compras, pagamento de contas e transações bancárias tem que redobrar o cuidado com a segurança de seu equipamento. Levantamento de empresa especializada mostra que o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos ataques cibernéticos. O mesmo estudo revela que vem crescendo o golpe do falso programa anti-vírus, que acaba capturando as senhas das vítimas.

De acordo com o levantamento da Symantec, os ataques e golpes na Internet no Brasil só ficam atrás em termos numéricos dos que ocorrem nos Estados Unidos (1º lugar) e na China (2º). Na avaliação da consultoria, no País, acontecem 6% das fraudes.

A situação se torna mais preocupante devido à sofisticação dos piratas da Internet e à diversificação dos golpes. Grande parte dos casos começa com um alerta de que o computador está infectado. A partir daí, o usuário é remetido a link em que baixa falso programa anti-vírus, na verdade, dispositivo que passa a registrar online todas as senhas digitadas, fora do disco rígido.

A própria Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta os clientes de suas instituições a manterem tanto programas de segurança quanto os anti-vírus atualizados e de confiança. A organização também recomenda que os correntistas nunca façam operações bancárias em computadores que não conheça, como o de uma lan house . O risco ao baixar um software não confiável é muito grande, segundo destaca a Febraban.

Outra recomendação de segurança dos bancos diz respeito aos e-mails. A federação esclarece que as instituições nunca pedem dados por meio de correio eletrônico. Portanto, são invariavelmente falsas as mensagens que pedem para confirmar ou atualizar ficha cadastral. Qualquer problema deve ser comunicado ao banco.

Governo alerta contra cobranças indevidas nos cartões de crédito

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Empresas devem apresentar mudanças até o fim do mês

A preocupação do governo é que com a entrada de novos consumidores no mercado, aumente a inadimplência provocada pelo uso dos cartões de crédito.

As reclamações aumentaram muito. A lista de inadimplentes também. Os especialistas dizem que essa é uma ameaça real ao desempenho da economia.

O governo deu prazo para as empresas apresentarem mudanças, até o fim do mês. A preocupação do governo é que com a entrada de novos consumidores no mercado, aumente a inadimplência provocada pelo uso dos cartões de crédito.

O Ministério da Justiça já estuda novas regras que as operadoras terão que seguir se não resolverem os problemas por conta própria.

A explosão do uso de cartões de crédito, principalmente, nas classes C, D e E colocou o governo em alerta. O medo é que a falta de experiência e de convivência com o cartão de crédito aumente a fila de inadimplentes.

Outra preocupação é a cobrança de taxas abusivas ou desnecessárias - líder de reclamações entre os consumidores. Por isso mesmo, o governo decidiu apertar o cerco contra as operadoras.

Nos últimos oito anos, os cartões de crédito seduziram 30 milhões de brasileiros. Nos shoppings centers, é fácil descobrir por quê.

“Você não precisa usar a grana. Depois se vira para pagar”, aponta um consumidor.

Tanta facilidade pode custar caro. O consumidor que ultrapassa o limite do cartão paga juros que estão entre os maiores do mercado. Há ainda as cobranças na fatura que muitas vezes surpreendem o consumidor.

Um relatório do Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, com dados levantados em todo o país, revela que as queixas contra as operadoras de cartões de crédito correspondem a 36,5% das reclamações na área financeira.

Além das cobranças por serviços não solicitados, sobram queixas por tarifas cobradas em duplicidade - anuidade e taxa mensal de administração, por exemplo.

Também são comuns relatos de envio de cartão sem a autorização do cliente. O grande número de reclamações colocou o governo em alerta. O temor é de que os pagamentos por cobranças indevidas levem milhões de usuários de cartões de crédito à lista de inadimplentes, o que prejudicaria o desempenho da economia.

O Ministério da Justiça quer que as empresas do setor encontrem uma saída para acabar com os abusos. Segundo o ministério, se nada for feito, o governo vai tomar providências.

“Há várias condutas que são bastante abusivas, são excessivas e o ministro determinou que essas soluções, essas propostas sejam apresentadas imediatamente e demarcou um prazo que é até o final deste mês”, diz o diretor do Departamento de Defesa Consumidor Ricardo Morishita.

Se as propostas não agradarem, o ministério pretende enviar um projeto de lei ao Congresso com normas para regular o setor.

Em nota, a associação das empresas de cartão de crédito diz que o setor mantém uma política de autorregulação, que fiscaliza e pune as operadoras que descumprem as normas.

“A autorregulação é boa quando funciona, mas em nenhum momento ela afasta a lei e a obrigação de respeitar os consumidores”, completa o diretor do Departamento de Defesa Consumidor Ricardo Morishita.

Cuidado especial com faturas que estão em débito automático. É preciso conferir sempre o extrato enviado pela operadora do cartão de crédito, para ver se não há alguma cobrança indevida.

Grã-Bretanha testa câmera com GPS para flagrar excesso de velocidade

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GPS

O GPS é usado por motoristas como navegador em estradas

A Grã-Bretanha está testando um sistema que combina câmeras que identificam automaticamente placas de veículos com aparelhos GPS a fim de flagrar motoristas acima do limite de velocidade.

O sistema, batizado de SpeedSpike, usa o GPS para acompanhar a posição dos veículos depois de as placas deles terem sido captadas pela câmera.

Dessa forma, é possível calcular a média de velocidade dos veículos em trechos determinados.

Desenvolvida pela empresa PIPS Technology, a tecnologia poderia ser usada em ruas e estradas e perto de escolas e rotas residenciais usadas por motoristas apressados como "atalhos" para escapar de ruas principais movimentadas.

Segurança

O sistema foi usado experimentalmente na Cornualha, no sudoeste da Inglaterra, e os resultados já foram apresentados a uma comissão de transportes da Câmara dos Comuns do Parlamento britânico.

O Ministério do Interior não quis comentar as conclusões, mas a novidade foi aprovada por um representante de uma das principais empresas que prestam serviços a motoristas na Grã-Bretanha, a RAC.

"Temos visto muitas campanhas de segurança excelentes que vêm influenciando o estilo de direção de muitos motoristas em áreas urbanizadas, mas para mudar as atitudes dos poucos que ainda dirigem em velocidades impróprias, câmeras com a SpeedSpike podem ser úteis."

Paul Watters, representante da AA (Automobile Association), empresa britânica de seguros de veículos e aulas de direção, afirmou que os integrantes da organização apoiam a adoção do sistema, mas destacou que temem que ele possa ter impacto negativo nos tempos de viagem dos motoristas.

"Com novas tecnologias complexas vem o risco de erros, de forma que o governo precisa dar orientações claras sobre como estes sistemas devem ser usados", disse Watters.

A PIPS Technology criou o sistema de reconhecimento automático de placas que é usado na zona de pedágio urbano de Londres.

O equipamento ganhou um dos principais prêmios de inovação no país, o Queen's Award for Innovation, em 2005.

Foto de homem limpando traseiro com bandeira francesa causa polêmica

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Homem olha tela de computador com fotografias no centro da  polêmica

Na tela de um computador, as fotos no centro da polêmica

A ministra da Justiça da França, Michele Alliot-Marie, solicitou, na última quarta-feira, que seja aberto um processo contra os responsáveis por uma fotografia que mostra um homem aparentemente limpando o traseiro com a bandeira francesa.

A polêmica teve início após a imagem ter sido exibida em um concurso no sul do país. A foto, feita na rua, mostra um homem visto por trás. Suas calças estão na altura dos tornozelos e ele parece estar limpando o bumbum com a bandeira.

Segundo o correspondente da BBC em Paris, Hugh Schofield, a imagem ficou exposta e ganhou uma menção especial na categoria "politicamente incorreta" em uma competição organizada pela cadeia de livrarias Fnac, em Nice.

A foto, no entanto, foi recolhida às pressas depois de reclamações de grupos de veteranos de guerra.

Lei

Alertado por políticos locais, o governo francês entrou na discussão.

Michele Alliot-Marie disse que é inaceitável que a bandeira seja insultada dessa maneira e pediu que os responsáveis sejam processados.

De acordo com a lei francesa, entretanto, só é ilegal insultar a bandeira em eventos organizados pelas autoridades - e não em um evento particular como esse.

Em resposta, a ministra pediu que a legislação seja mudada para punir atos do tipo.