A médica anestesista Neide Motta Machado, investigada há dois anos pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul por possuir uma clínica que faria aborto, em Campo Grande, foi achada morta neste domingo na saída da cidade. Ela estava dentro do carro e, em uma das mãos, havia uma seringa com substância ainda não identificada. A médica ia enfrentar júri popular por 25 abortos. O caso de Neide Motta ficou conhecido em abril de 2007, quando uma equipe do Jornal da Globo exibiu uma reportagem que apontava a prática de aborto na clínica conhecida como de Planejamento Familiar, propriedade da médica, no centro de Campo Grande. Câmeras ocultas foram usadas pelos repórteres. A polícia local e o MPE abriram investigação contra a médica. A Justiça determinou a prisão dela, mas a anestesista...