Evento religioso, que reuniu 2,3 milhões na Arábia Saudita, termina neste sábado (28)
Foto por AP
A peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita, chegou ao fim neste sábado (28) e os balanços preliminares mostram que não foram registrados incidentes importantes, com poucos casos de gripe H1N1 entre os 2,3 milhões de muçulmanos que fizeram a viagem.
O diretor da comissão responsável pelas infra-estruturas nos locais sagrados, Habib Zin el-Abidin, afirmou:
- Foi uma peregrinação com toda segurança.
Para ele, a construção de uma ponte de cinco níveis em Mina, perto de Meca, facilitou de forma considerável a movimentação dos fiéis durante o ritual de apedrejamento dos pilares que representam Satã, que prossegue neste sábado (28) pelo segundo dia consecutivo.
Mohamed Fadheli, que fez a peregrinação e acredita que "o fervor dos fiéis venceu até o medo da gripe H1N1", declarou:
- As medidas adotadas foram muito eficazes.
Durante toda a peregrinação, foram registrados apenas cinco casos fatais da doença, o último deles um paquistanês de 70 anos que já tinha graves problemas de saúde, segundo o Ministério saudita da Saúde.
Muitos peregrinos estavam impacientes para concluir os rituais. Milhares deles optaram por passar a noite ao ar livre perto de Mina para poder executar o apedrejamento dos pilares cedo e encerrar a viagem.
Segundo números oficiais, o total de peregrinos alcançou 2.313.278, sendo que 1.613.965 deles vieram do exterior.
As autoridades sauditas se dispõem agora a organizar a saída dos peregrinos, que seguirão em massa para os aeroportos, portos e rodoviárias.
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