segunda-feira, 20 de julho de 2009

Coreia do Sul usará cães clonados em alfândegas

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Cães farejadores clonados participam de sua primeira missão, na última sexta-feira (AP)

Animais são cópias genéticas de um único cão labrador

Autoridades alfandegárias da Coreia do Sul anunciaram que um grupo de seis cães farejadores clonados passará atuar no principal aeroporto internacional do país para buscar eventuais passageiros carregando drogas.

Os animais – anunciados como os “primeiros cães farejadores clonados do mundo” – começarão a atuar na alfândega após terem passado por dezesseis meses de treinamento.

De acordo com Abby Mawdsley, da editoria de Ásia Oriental da BBC, os animais são cópias genéticas de um único cão da raça labrador que era conhecido como um excelente farejador de drogas ilegais.

Segundo Mawdsley, todos os cachorros foram batizados como Toppy, nome criado a partir da junção das palavras inglesas “puppy” (cachorrinho, em tradução livre) e “tomorrow” (amanhã).

Um sétimo cão que faz parte do grupo não completou o treinamento devido a um ferimento.

A ideia de usar cães clonados no serviço surgiu devido ao fato de que, segundo a Alfândega da Coreia do Sul, apenas um terço dos cães farejadores conseguem se tornar aptos para o trabalho mesmo após meses de treinamento.

O serviço alfandegário da Coreia do Sul pretende aumentar o número de cachorros atuando na busca por narcóticos com a medida.

Os clones foram produzidos em 2007 por cientistas da Universidade Nacional de Seul, que desenvolveram o primeiro cão clonado em 2005.

Casal se reencontra por causa de carta de amor perdida por dez anos

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Um casal que se reencontrou por causa de uma carta de amor que ficou dez anos perdida finalmente se casou na última sexta-feira, na Grã-Bretanha.

Steve Smith, de 42 anos, e a espanhola Carmen Ruiz-Perez, também de 42, se conheceram e se apaixonaram há 17 anos, quando ela passava uma temporada estudando inglês no condado de Devon.

Eles chegaram a ficar noivos após um ano de namoro, mas acabaram rompendo o romance quando ela se mudou para Paris por causa de um emprego.

Anos depois, Smith conseguiu o endereço da mãe de Carmen, na Espanha, e enviou para lá uma longa carta pedindo para reatarem.

Mas a carta, que havia sido colocada fechada sobre uma bancada, acabou escorregando e ficando perdida atrás de uma lareira, de onde só foi recuperada recentemente, durante uma reforma.

'Filme'

Ao finalmente receber a carta, Carmen telefonou para Smith e, dois dias depois, os dois se reencontraram em Paris.

"Parecia uma cena de filme. Corremos um em direção ao outro e nos abraçamos no meio do aeroporto. Trinta segundos depois já estávamos nos beijando", contou Smith ao jornal britânico The Times.

Já Carmen admite que quase desistiu de telefonar para o ex-namorado, tamanho o seu nervosismo ao receber a carta.

"Eu pegava o telefone e desligava, várias vezes. Mas eu sabia que tinha que ligar em algum momento", disse.

Os dois haviam permanecido solteiros todos estes anos.

"Finalmente estou me casando com o homem que eu sempre amei", afirmou ela.