terça-feira, 16 de junho de 2009

O Planeta vai virar um inferno.

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“LAVANDO” O VERDE NA SEMANA DO MEIO AMBIENTE

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Passei esta semana pensando se deveria ou não greenwashing-bucket-2postar alguma dica sobre a Semana Mundial do Meio Ambiente que acaba hoje. Porque a dúvida? Porque não tenho certeza se tudo que está sendo feito é verdadeiro e não queria escrever mentiras. Se todas as empresas que anunciam os seus programas ambientais estão mesmo fazendo o que publicam ou na grande maioria é tudo papo para ganhar mercado. Será que os governos, e principalmente os que são corruptos, têm investido em legislação e na cobrança de empresas e cidadãos para o cumprimento de políticas anti poluição e tal. E quem cobra o governo?

Nesta semana fui a montanhas de palestras sobre a não menos famosa “sustentabilidade”, que tem o meio ambiente como um dos seus tripés. Saldo: muita conversa e nem tanta atitude. Só ganhei um kilo a mais, comi muito pão de queijo nos coffee breaks.

Enfim, resolvi dividir minha dúvida com vocês. Na verdade como um convite a pensar sobre o assunto.

Para ajudar busquei alguns links brazucas e internacionais que falam sobre Greenwashing, que sendo direta é um termo que classifica quem “se pinta” de verde e diz que preserva o meio ambiente, mas que na verdade faz exatamente o contrário. Pode ser uma empresa, uma ONG ou o governo, tanto faz.

Trago links que talvez nos ajudem a checar se o que você lê é sério ou não. Ou no mínimo a pensar sobre a questão.

OESP - Caderno Vida & Meio Ambiente , Greenwashing - Wikipedia, Greenwashing Net - USA, Portal Ecodebate - Brasil, Site O Eco - Brasil, The Guardian - Inglaterra; Envolverde - Brasil

E deixo aqui a pergunta que não quer calar: qual a sua opinião? Como podemos descobrir a verdade?

Brasil lidera ranking de comércio de roupas em emergentes

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Desfile da Totem na última Fashion Week do Rio de Janeiro

Semanas de moda de Rio e São Paulo valorizam importância do mercado

Um estudo da empresa de consultoria internacional A.T. Kearney aponta o Brasil como o mercado emergente mais atraente para varejistas de roupas pelo segundo ano consecutivo.

De acordo com a consultoria, o Brasil lidera o ranking à frente de Romênia e China. O índice de vestuário da A.T. Kearney analisa o crescimento de mercado e indicadores de consumo para 30 países emergentes.

O levantamento é elaborado a partir de indicadores de mercado para o setor como o total de vendas e importações de roupas, população total, população jovem e a presença de varejistas internacionais do setor de vestuário no país analisado.

"Além dos fortes indicadores de mercado para vestuário, o Brasil está em uma posição econômica forte comparado com o resto da região", afirma Hana Ben-Shabat, uma das autoras do estudo.

"Um pacote econômico proativo do governo e taxas de inflação mais baixas vão aumentar os gastos do consumidor (no setor)", acrescenta.

Compras per capita

O estudo afirma que o Brasil lidera o ranking de vestuário pelo segundo ano consecutivo por uma série de motivos. Entre eles está o grande total de vendas de roupas, ultrapassado apenas pela China, e a venda anual de roupas per capita, que lidera o índice com US$ 490 (mais de R$ 950 por ano).

"Os brasileiros não apenas compram muitas peças de vestuário (por ano), mas o crescimento da taxa de consumo nos últimos cinco anos, a mais de 20%, é incrível", afirma o relatório.

O levantamento diz que brasileiros "adoram comprar e são extremamente antenados em moda", mas aponta fatores que ainda precisam melhorar no mercado brasileiro.

"A população jovem do Brasil é também um grande fator, com mais de 60% da população abaixo dos 39 anos", diz a consultoria. "Tendências geralmente são determinadas pelas celebridades locais e varejistas multinacionais ainda lutam para capitalizar em cima destas modas locais."

"Portanto, é imperativo desenvolver um conhecimento maior do mercado local, para capturar o mercado de vestuários no Brasil", acrescenta o relatório.

Oportunidades

O ranking de vestuário da A.T. Kearney coloca a Romênia em segundo lugar entre os emergentes. A China aparece em terceiro, a Índia, em quarto, e a Argentina, em quinto lugar.

Na sexta colocação está a Ucrânia, seguida pelo Chile. A Rússia ocupa o sétimo posto no ranking de vestuário, seguida pela Arábia Saudita. A Turquia está na décima colocação.

De acordo com o relatório, o setor de vestuário apresenta oportunidades para varejistas internacionais em mercados emergentes.

"Os líderes atuais (do setor), a maioria pequenas redes locais que estão se modernizando, tiveram um forte crescimento nos últimos anos devido ao aumento na renda disponível e no crédito ao consumidor", afirma o estudo.

Segundo a consultoria, muitras marcas de luxo entraram no mercado brasileiro nos últimos anos, como Marc Jacobs e Furla. "Prevemos que outras grandes marcas globais de massa entrem nos próximos anos", conclui o relatório.

Incidência de câncer é menor entre vegetarianos, diz estudo

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Legumes (arquivo)

Quase um terço dos participantes adotavam dieta vegetariana

Um estudo realizado na Grã-Bretanha sugere que uma dieta vegetariana pode ajudar a prevenir câncer.

Os pesquisadores analisaram dados de 52,7 mil pessoas com idades de 20 a 89 anos, e concluíram que as que não comiam carne tinham uma incidência significativamente menor de câncer do que as que incluiam carne em sua dieta.

O estudo revelou, contudo, que os vegetarianos - quase um terço dos participantes - tinham uma maior incidência de câncer colorretal, que abrange tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto.

Este tipo de câncer geralmente está associado ao consumo de carne vermelha e a descoberta surpreendeu os pesquisadores.

O autor da pesquisa, Tim Key, da organização Cancer Research UK, disse que nenhum estudo anterior havia examinado a dieta vegetariana dessa forma e a questão gera muita confusão.

"É interessante. Ele (o estudo) sugere que pode haver alguma redução do risco de câncer em vegetarianos e pessoas que comem peixe e precisamos examinar isto com cuidado", afirmou.

"Ele (o estudo) não sustenta a ideia de que vegetarianos têm uma incidência mais baixa de câncer colorretal e eu acho que (...) nós precisamos analisar com mais cuidado como a carne se encaixa nisto."

O estudo foi publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

Cidade belga terá dia da semana 'vegetariano'

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Poster do "dia vegetariano" de Ghent

Governo local está promovendo "dia sem carne"

A prefeitura da cidade belga de Ghent lançou uma campanha para tentar convencer seus cidadãos a abrirem mão do consumo de carne pelo menos um dia por semana.

A ideia da iniciativa, lançada nesta semana, é de criar o "dia vegetariano", com os servidores públicos e vereadores dando o exemplo inicial a ser seguido, aos poucos, pelo resto da população local.

A intenção da prefeitura é chamar a atenção para o impacto da criação de rebanhos sobre o meio ambiente.

Segundo a ONU, os rebanhos de animais como gado, ovelhas e porcos é responsável por um quinto das emissões globais dos gases que provocam o efeito estufa, daí a decisão do governo local de criar o "dia vegetariano".

Os servidores e políticos serão os primeiros a abdicar de carne um dia por semana, mas a partir e setembro, os estudantes das escolas públicas também vão aderir ao dia vegetariano.

Com a medida, a prefeitura espera diminuir as emissões dos gases causadores de efeito estufa na cidade, além de ajudar no combate à obesidade.

A prefeitura agora vai imprimir cerca de 90 mil "mapas vegetarianos" de Ghent, localizando os restaurantes de comida vegetariana.

Paul McCartney faz campanha por 'segunda-feira sem carne'

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Paul McCartney

Paul McCartney é famoso por seu vegetarianismo

O ex-beatle Paul McCartney está liderando uma campanha para convencer a população a não comer carne uma vez por semana, com o objetivo de ajudar no combate ao aquecimento global.

Músicos, atores, cozinheiros famosos e celebridades - assim como as duas filhas de McCartney, Stella e Mary - também participam do movimento, batizado de Meat Free Monday ("Segunda-Feira Sem Carne", em tradução literal).

Para demonstrar seu apoio, chefs de conhecidos restaurantes da capital britânica passarão a oferecer cardápios vegetarianos opcionais às segundas-feiras. E autores de livros de culinária criaram receitas vegetarianas especias para o site da campanha.

"Temos de nos preocupar com a mudança climática porque, caso contrário, vamos deixar nossos filhos e os filhos deles em uma situação muito complicada", disse Paul McCartney ao jornal britânico The Independent.

Mudança

A família McCartney conta com o apoio não apenas de gente ligada ao mundo do showbusiness, mas também de especialistas dos campos da ciência, dos negócios e do meio ambiente.

O cantor britânico Chris Martin, o ator americano Kevin Spacey e o empresário britânico Richard Branson estão entre eles.

O site da campanha Meat Free Monday cita dados da entidade de pesquisas climáticas Climate Research Network, segundo os quais a produção de alimentos seria responsável por entre 20% e 30% das emissões dos gases que provocam o aquecimento do planeta. A criação de animais seria responsável por metade dessas emissões.

Segundo estatísticas incluídas no site, entre 1961 e 2007, o consumo de carne no mundo quadruplicou e o consumo de frango aumentou dez vezes.

Em sua entrevista ao Independent, McCartney - famoso por seu vegetarianismo - admite que, às vezes, em meio a tantos conselhos, pode ser difícil saber como contribuir para um mundo mais limpo, mais sustentável e mais saudável.

"Optar por um dia sem carne por semana é uma mudança significativa que todos podem fazer, e que vai até o centro de várias questões políticas, ambientais e éticas, tudo ao mesmo tempo", afirma o ex-beatle.

Celebridades

A família McCartney reuniu cerca de 40 celebridades - incluindo a cantora Kelly Osbourne, o cantor Mobi e a viúva de John Lennon, Yoko Ono - para um evento de lançamento da campanha Meat Free Monday na tarde desta segunda-feira, em um hotel no centro de Londres.

A ideia de McCartney e seus amigos não é nova. Em maio, a prefeitura da cidade belga de Ghent lançou uma campanha para tentar convencer seus cidadãos a abrir mão do consumo de carne pelo menos um dia por semana.

A campanha do ex-beatle e das autoridades belgas é uma reação a um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o documento, a criação de animais gera mais gases responsáveis pelo efeito estufa do que o setor de transportes.