terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Seguradora condenada por indicar advogados como supostos fraudadores.

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A 3ª Câmara de Direito Civil do TJ manteve sentença da comarca de Balneário Camboriú, que condenou Sul América Seguros Gerais S/A ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 16 mil, em favor dos advogados Valdir Luís Zanella Junior e Tábitha Bittencourt Zanella.

O veículo de Tábitha foi furtado quando Valdir o dirigia. A proprietária, então, entrou em contato com a seguradora, que ficou de pagar pelo ocorrido. Mas, diante da demora no recebimento da quantia, a autora entrou com uma ação judicial, em que ficou decidido entre as partes um pagamento no valor de R$ 15,5 mil.

Porém, depois do acordo, os autores foram surpreendidos com a informação de que seus nomes estavam listados em um relatório técnico juntado a outra ação, na comarca de Itapema, que os indicava como "pessoas suspeitas que visam provocar fraudes contra seguradoras".

A Sul América reconheceu que juntou aos autos tal documento, mas ressaltou que ele foi obtido de empresa terceirizada. Ademais, alegou que o furto já foi devidamente indenizado, e que não foi provada a calúnia, motivo pelo qual não houve dano moral.

“O referido documento, ainda que realizado por terceiro, deveria ser mantido em sigilo, pois envolve o nome de várias pessoas supostamente envolvidas em ilícito penal, de modo que sua divulgação em processo judicial que, por natureza, é público, configura inegável ofensa aos direitos da personalidade”, anotou o relator da matéria, desembargador Marcus Túlio Sartorato. A votação foi unânime. (Ap. Cív. n. 2010.066685-4)
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 06/12/2010

CCJ do Senado analisa regras sobre TV por assinatura.

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Três audiências públicas e uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça estão marcadas para esta semana. Já nesta terça-feira (7/12) acontece o primeiro encontro conjunto com outras comissões. Na oportunidade, será discutido o Projeto de Lei 116/10, que unifica as regras da oferta do serviço de TV por assinatura, cria cotas de conteúdo nacional e torna facultativo às operadoras de telefonia a participação no setor. As informações são da Agência Brasil.

O debate de quarta (8/12), por vez, fica por conta da Comissão de Assuntos Econômicos. O tema será o desempenho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Um dos convidados é o presidente da instituição, Luciano Coutinho.

Ao término da sessão, a CCJ discute a proposta de emenda constitucional que regulamenta as férias dos magistrados e de membros do Ministério Público. Com a medida, as duas categorias terão direito a férias anuais de 60 dias divididos em dois blocos, cada um com 30 dias: férias individuais e férias coletivas.

Um item que poderá entrar na pauta é o projeto de lei que atinge o regime de bens dos maiores de 60 anos. A CCJ fez também uma audiência pública para discutir proposta de emenda constitucional que inclui alimentos e bebidas alcoólicas na relação dos produtos, práticas e serviços cuja propaganda comercial está sujeita a restrições legais.

Arte de presentear barato e ainda obter renda adicional.

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Artesanato chega a sites sem deixar feiras e bazares com mimos a partir de apenas R$2

Rio - Dar e vender artesanato é uma forma de ter um Natal com mais economia. Fazer à mão mimos para a casa de amigos e familiares sai mais em conta do que apelar para industrializados e ainda demonstra cuidado ao presentear. Em feiras, sites e bazares, há itens a partir de R$ 2.

Marcia Monteiro, de 40 anos, é mãe de uma menina de dois anos e um rapazinho de sete, e largou o trabalho para se dedicar à maternidade. Ela começou a fazer cursos de diferentes técnicas como um passatempo. Hoje o artesanato já começa a render um dinheirinho e uma economia extra para a família. “Meus filhos têm 12 professores, no total. Em vez de comprar presentes, vou fazendo eu mesma”, conta a dona de casa, que também recebe encomendas: “Faço à noite, depois que eles dormem. É uma terapia”.

Às vésperas do Natal, o hobby ganha mais espaço. O movimento reflete na procura maior em oficinas como as promovidas pela rede Caçula, que tem espaços para ensinar artesanato em 20 lojas. “Algumas pessoas começam para se ocupar ou por recomendação médica, mas desenvolvem uma forma de complementar a renda”, conta Roberto Santos, gerente de marketing da rede. Homens e adolescentes também aprendem ou aperfeiçoam técnicas nas aulas.

Feirinhas e sites na Internet facilitam a venda da produção caseira. Quem busca opções ecológicas pode visitar o bazar da Rede Asta, sábado e domingo, das 9h às 20h, na rua Mario Portela, 253, em Laranjeiras. A entidade vende a produção manual de quase 600 pessoas do estado do Rio e virou queridinha de grandes marcas. Com compromisso com qualidade e design, suas produções marcam presença em exposições de moda e de decoração.

Em outro estilo, o Jockey do Rio recebe a Rio Mundi, feira com produtos manufaturados de mais de 23 países até domingo, das 15h às 22h. Os estandes são mantidos por artesãos do Senegal, Turquia, Japão, Índia e outros países. “Além de comprar presentes de Natal, é uma chance de conhecer outras culturas, trocar experiências e ainda ter novas ideias do que fazer”, recomenda a coordenadora do evento, Gladys Chalita. Há itens a partir de R$ 2, como pulseiras importadas.

Internet dá uma mãozinha

Pesquisar pela Internet é um dos caminhos para gastar menos. Sites como o da Rede Asta e da comunidade Elo7 reúnem artesãos que vendem pela Rede e entregam pelos Correios ou via revendedores.

No www.redeasta.com.br, os produtos são renovados regularmente e divididos em categorias. Já no Elo7 (www.elo7.com.br), o artesão cria sua própria loja virtual, informa seus dados e é responsável pela negociação. O site também indica o número de itens disponíveis ou o tempo necessário para a fabricação .

Mundo melhor ao alcance de um clique

No site da Rede Asta é possível conhecer um pouco mais sobre os grupos que fabricam os itens vendidos online. Lá se defende que não é só o bolso de quem compra artesanato que sai ganhando. Ao reduzir intermediários e buscar pequenos produtores e cooperativas, o cliente leva para casa um mundo melhor. A geração de renda é um estímulo extra para quem produz para fugir da violência do bairro onde mora, distrair a cabeça da preocupação com um parente doente e para qualificar a produção de quem tem pouco acesso a formação.

Para aprender

No Sesc Madureira (3350-7744):

Oficina de Arranjo para porta em fuxico por R$ 14, com desconto para comerciários. Aulas em 07/12, das 14h às 17h.

Oficina de Toalha de bandeja natalina, por R$ 14 no dia 08/12, de 14h às 17h.

Curso para aprendizado dos mais variados tipos de artesanato, dia 18/12, das 10h30 às 15h. Grátis.

No Sesc Engenho de Dentro ( 3822-4830):

Curso de Artesanato em jornal, com preparação do papel-jornal e confecção de objetos decorativos e utilitários. Às quintas-feiras, de 14h às 16h. R$ 8 (comerciário) e R$ 10 (público em geral), por aula.

Na Caçula (3578-8083):

Curso de Feltro — ensina a fazer Papai Noel, Bonecos de Neve, enfeites para maçaneta em duas aulas por R$ 40,00 (material incluído). Aulas 08 e 15/12 .

Curso de Biscuit de Natal em uma aula, por R$ 25,00, com material, no dia 16/12.

Curso de Decupagem em Madeira para fazer caixas decorativas em uma aula por R$ 30. Há aulas previstas para 08, 11, 15 e 18/12.

Curso de Pintura em Tecido para fazer toalhas e panos de pratos natalinos em uma aula por R$ 30 (incluído material). Aulas nos dias 09 e 16/12.

Mais cursos nas filiais Niterói, Caxias e outros.