sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Intérprete de Chaves passa por cirurgia de emergência no México

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Roberto Gómez Bolaños interpretava o personagem Chaves

O comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, muito conhecido no Brasil pelos personagens Chaves e Chapolin, passou por uma operação urgente na próstata e ficará hospitalizado por dois dias, informou seu filho.

Em declarações ao canal Televisa, Roberto Gómez Fernández disse que seu pai, de 80 anos, está bem e se recupera em um hospital da Cidade do México ao lado da mulher, a atriz Florinda Meza, a Dona Florinda no seriado "Chaves".

Ele teve uma intervenção de último momento, está bem, era uma operação relativamente simples, deve sair nos próximos dias", disse Fernández.

Rio leva a Londres campanha para atrair turistas gays

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Parada LGBT

Parada LGBT na orla do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro quer atrair mais turistas gays e aproveitou uma das maiores feiras de turismo do mundo para divulgar a imagem de destino "gay friendly" no exterior.

A Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro) trouxe para o World Travel Market, feira realizada anualmente em Londres, folhetos em inglês com informações sobre roteiros, hospedagem e serviços especializados em atender o público gay.

O folheto afirma que a diversidade faz parte da rotina dos cariocas, que vivem em harmonia, independentemente de raça, credo e opção sexual.

O secretário municipal de Turismo do Rio de Janeiro e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, afirma que a cidade sempre recebeu grande número de turistas gays, mesmo sem investir na divulgação para esse público: “Este é um trabalho que nunca foi feito. O objetivo agora é investir nesse segmento, fazer contato com agências de turismo especializadas, ter material próprio de divulgação e incrementar a marca Rio”, declarou.

Este mês a cidade do Rio foi escolhida como melhor destino gay do mundo, numa eleição promovida por um site especializado. No entanto, a decisão de produzir material específico para o mercado LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) já tinha sido tomada pelo município.

Em julho, deste ano, pela primeira vez, o Rio de Janeiro teve um estande no World Out Games, uma espécie de Olimpíada LGBT, que reuniu mais de 5 mil atletas de 92 países em Copenhague, na Dinamarca.

Em setembro, entrou no ar o site Rio Guia Oficial (www.rioguiaoficial.com.br), que tem uma seção dedicada ao turismo gay. Uma versão em inglês do site deve estar disponível nos próximos 15 dias, segundo a Riotur.

Segundo a Riotur, depois da eleição do Rio como melhor destino gay do mundo, aumentou a demanda por informações por parte de agências de turismo especializadas e sites voltados para o segmento LGBT. A Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 também ajudaram a impulsionar o interesse pela cidade do Rio de Janeiro e pelo Brasil.

Não há dados sobre o número de turistas gays que visitam a cidade, mas de acordo com a Riotur, o segmento LGBT gasta, em média, o dobro dos demais turistas. Dados disponíveis no site da IGLTA (International Gay & Lesbian Travel Association) mostram que os turistas LGBT movimentaram cerca de US$ 70 bilhões apenas nos Estados Unidos em 2008.

Num evento promovido pelos órgãos de turismo brasileiros no World Travel Market, em Londres, o Superintendente do Rio Convention and Vistors Bureau, Paulo Senise, afirmou que existe um interesse renovado pela cidade do Rio de Janeiro, o que inclui o mercado LGBT: “Com a Copa de 2014 e os jogos de 2016, aumentou a visibilidade do destino e todos os segmentos têm demonstrado interesse em entender a cidade. O Rio acolhe bem todos os públicos, inclusive o segmento gay”, disse.

O World Travel Market reúne este ano, em Londres, cerca de 5 mil fornecedores de produtos ligados a turismo e viagens. O Reino Unido ocupa atualmente o 11º lugar no ranking de países emissores de turistas para o Brasil, segundo a Riotur.

Durante o World Travel Market a Embratur e o Visit Britain, agência de promoção do turismo no Reino Unido, devem acertar uma parceria para troca de informações.

Segundo o diretor do escritório da Embratur no Reino Unido e Irlanda, Glauco Fuzinatto, os britânicos têm interesse principalmente na experiência do Brasil na disputa pela Copa de 2014, já que a Grã-Bretanha é um dos países candidatos a sede da Copa de 2018.

Brasil ‘decola’, diz capa da revista ‘The Economist’

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O Brasil tem vantagens sobre outros Bric, segundo a revista

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A ascensão econômica do Brasil é o tema da capa, de um editorial e de um especial de 14 páginas da edição desta semana da revista britânica The Economist, divulgada nesta quinta-feira.

Intitulado Brazil Takes Off (“O Brasil Decola”, em tradução literal), o editorial afirma que o país parece ter feito sua entrada no cenário mundial, marcada simbolicamente pela escolha do Rio como sede olímpica em 2016.

A revista diz que, se em 2003 a inclusão do Brasil no grupo de emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) surpreendeu muitos, hoje ela se mostrou acertada, já que o país vem apresentando um desempenho econômico invejável.

A Economist afirma também que o Brasil chega a superar outros Bric. “Ao contrário da China, é uma democracia, ao contrário da Índia, não possui insurgentes, conflitos étnicos, religiosos ou vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais que petróleo e armas e trata investidores estrangeiros com respeito.”

Apagão

O editorial da Economist ressalva também que o país tem problemas que não devem ser subestimados, da corrupção à falta de investimentos na educação e infraestrutura “evidenciados pelo apagão desta semana”.

O especial de 14 páginas analisa a economica brasileira

No especial de 14 páginas, oito reportagens analisam as razões do sucesso econômico brasileiro e seus potenciais riscos.

Separadamente, a revista traz um perfil da ministra Dilma Rousseff e afirma que seu desafio na campanha eleitoral do ano que vem é se mostrar próxima o suficiente de Lula para beneficiar-se de sua influência, mas distante o bastante para mostrar que tem personalidade própria.

A revista traz ainda uma reportagem sobre o caso da universitária Geyse Arruda, expulsa da Uniban e depois readmitida. Para a revista, o episódio mostra que no Brasil a tolerância convive desconfortavelmente com o recato exagerado.

Dilma não descarta novos blecautes, mas nega racionamento

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Ministra da Casa Civil disse que racionamento, como ocorreu em 1999, é “barbeiragem”

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, falou nesta quinta-feira (12) pela primeira vez a respeito do o apagão energético que atingiu 18 Estados na noite de terça-feira (10) e disse que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) vai investigar qual foi a causa exata do blecaute. Segundo ela, novos blecautes não estão descartados, mas ela negou que o Brasil possa passar por um racionamento de energia.

- Trabalhamos com um sistema de transmissão com milhares de quilômetros de rede e não podemos prometer que não haverá interrupção. Podemos prometer que não haverá racionamento. Racionamento é barbeiragem.

O Ministério de Minas e Energia disse ontem que a chuva, raios e fortes ventos na região de Itaberá, no sul de São Paulo, motivaram um desligamento das linhas de transmissão que levam aos consumidores a energia produzida na hidrelétrica de Itaipu. Especialista, no entanto, contestam a explicação do governo.

Dilma disse que a Aneel fará uma avaliação técnica e, caso descubra responsáveis pelo apagão, deverá puni-los.

- Uma avaliação técnica, consistente e não politizada vai depender de que diferentes setores sejam ouvidos.

A ministra também disse que a Aneel tem por obrigação legal fazer a apuração de qualquer incidente do gênero.

Apesar de lamentar muito o que aconteceu com os consumidores, Dilma também disse que não é possível comparar o que houve na terça com o racionamento de energia que o ocorreu após o apagão de 1999, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.