sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Navio com lixo devolvido pelo Brasil chega à Inglaterra

0

Um navio desembarcou no porto de Felixstowe, em Suffolk, na Inglaterra, carregado com 71 contêineres com lixo exportado indevidamente ao Brasil. Os demais 18 contêineres devem retornar mais tarde. As informações são da agência AP.

Ao todo, o Brasil recebeu 89 contêineres com lixo do Reino Unido, que foram importados como polímeros de etileno para reciclagem. Por meio de denúncia anônima, a Receita Federal descobriu que as cargas tratavam-se, na verdade, de lixo tóxico e doméstico.

Dos 89 contêineres, 40 foram embarcados no porto de Rio Grande (RS) e deixaram o local no dia 3 de agosto. No dia 5, o resto do lixo foi embarcado no porto de Santos (SP) e o navio seguiu viagem à Inglaterra, fazendo antes uma parada no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Redação Terra

Oceanos podem estar escondidos sob a crosta da Terra, indica estudo

0

Cientistas dizem que poderia haver mais água sob o fundo do mar do que em todos os oceanos juntos

Um estudo que mediu a eletrocondutividade no interior do planeta indica que talvez haja imensos oceanos sob a superfície da Terra.

A água é um condutor extremamente eficiente de eletricidade.

Por isso, cientistas da Oregon State University, nos Estados Unidos, acreditam que altos níveis de condutividade elétrica em partes do manto terrestre - região espessa situada entre a crosta terrestre e o núcleo - poderiam ser um indício da presença de água.

Os pesquisadores criaram o primeiro mapa global tridimensional de condutividade elétrica do manto. Os resultados do estudo foram publicados nesta semana na revista científica Nature.

As áreas de alta condutividade coincidem com zonas de subducção, regiões onde as placas tectônicas - blocos rígidos que compõem a superfície da Terra - entram em contato e uma, geralmente a mais densa, afunda sob a outra em direção ao manto.

Geólogos acreditam que as zonas de subducção sejam mais frias do que outras áreas do manto e, portanto, deveriam apresentar menor condutividade.

"Nosso estudo claramente mostra uma associação próxima entre zonas de subducção e alta condutividade. A explicação mais simples seria (a presença de) água", disse o geólogo Adam Schultz, coautor do estudo.

Mistério geológico

Se a água não estiver sendo empurrada para baixo pelas placas, seria ela primordial? (Estaria) lá embaixo há bilhões de anos? E se foi levada para baixo à medida que as placas lentamente afundam, seria isso um indício de que o planeta já foi muito mais cheio de água em tempos longínquos? Essas são questões fascinantes para as quais ainda não temos respostas.

Adam Schultz, coautor do estudo

Apesar dos avanços tecnológicos, especialistas não sabem ao certo quanta água existe sob o fundo do mar e quanto dessa água chega ao manto.

"Na verdade, não sabemos realmente quanta água existe na Terra", disse um outro especialista envolvido no estudo, o oceanógrafo Gary Egbert. "Existem alguns indícios de que haveria muitas vezes mais água sob o fundo do mar do que em todos os oceanos do mundo combinados."

Segundo o pesquisador, o novo estudo pode ajudar a esclarecer essas questões.

A presença de água no interior da Terra teria muitas possíveis implicações.

A água interage com minerais de formas diferentes em profundidades diferentes. Pequenas quantidades de água podem mudar as propriedades físicas das rochas, alterar a viscosidade de materiais presentes no manto, auxiliar na formação de colunas de rocha quente e, finalmente, afetar o que acontece na superfície do planeta.

E se a condutividade revelada pelo estudo for mesmo resultado da presença de água, o próximo passo seria explicar como ela chegou lá.

"Se a água não estiver sendo empurrada para baixo pelas placas, seria ela primordial? (Estaria) lá embaixo há bilhões de anos?", pergunta Schultz.

"E se foi levada para baixo à medida que as placas lentamente afundam, seria isso um indício de que o planeta já foi muito mais cheio de água em tempos longínquos? Essas são questões fascinantes para as quais ainda não temos respostas".

Os cientistas esperam, no futuro, poder dizer quanta água estaria presente no manto, presa entre as rochas.

Este estudo teve o apoio da Nasa, a agência espacial americana.

Motorista de caminhão salva menino em carro desgovernado

0

Um motorista de caminhão do País de Gales salvou um menino de 4 anos que estava em um carro desgovernado.

O menino Mcauly Jones estava no carro quando o freio de mão se soltou e o veículo começou a se movimentar em direção a uma ladeira íngreme, em Gilfach Goch.

O motorista Dyfrig Willis, que dirigia seu caminhão de entregas, posicionou o veículo em frente ao carro, impedindo que ele chegasse até a ladeira de 300 metros.

Segundo a mãe de Mcauly, Amy Morgan, se não fosse por Willis, seu filho teria ficado seriamente ferido e poderia ter morrido.

Depois de posicionar seu caminhão em frente ao carro, Willis saltou e tentou ajudar a mãe do menino a parar o carro, antes que ele se chocasse contra o caminhão.

Apesar de não terem conseguido evitar o choque, eles conseguiram reduzir a velocidade do carro, diminuindo consideravelmente o impacto.

Apesar de ter ficado coberto de cacos de vidro, Mcauley escapou ileso do incidente, ocorrido na última quinta-feira.

“Ele fez tanta diferença para a gente, mas depois pareceu sem graça por tudo o que tinha ocorrido”, disse a mãe do menino.

“Aconteceu depois de eu estacionar o carro e quando saí e fui abrir a outra porta, ouvi um barulho e o carro estava passando por mim.”

“O caminhão de Willis vinha ladeira acima e foi colocado no caminho do carro e nós dois tentamos pará-lo, mas não conseguimos e ele se chocou contra o caminhão.”

“Nós conseguimos reduzir sua velocidade antes do choque. O para-brisas, o capô e a lateral e dois espelhos laterais ficaram destruídos, além de vários arranhões e amassados, mas meu filho saiu ileso.”

“Se o carro tivesse passado pelo caminhão, teria seguido ladeira abaixo e caído em uma rua movimentada”, disse Willis.

“Não quero nem pensar no que poderia ter acontecido. É uma montanha muito alta e reta como uma seta. Ela tem cerca de 30º de inclinação e é bastante íngreme.”

“Não pensei muito sobre o assunto. Quis ter certeza de que todo mundo estava bem, dei meu telefone para a mãe dele e segui para o meu dia normal”, disse o motorista.

Homem encontra aliança de casamento no mar 16 meses após perdê-la

0

Um neo-zelandês que prometeu à sua esposa encontrar a aliança de casamento depois de perdê-la no mar cumpriu a promessa, 16 meses depois.

O ecologista Aleki Taumoepeau estava trabalhando no porto de Wellington, no ano passado, quando a aliança caiu no fundo da baía, a três metros de profundidade.

Ele jogou uma âncora no local, insistindo que encontraria o anel.

Seus amigos agora o chamam de "Senhor do Anel", em referência ao livro de J.R. Tolkien, cujo filme foi rodado na Nova Zelândia.

“O anel caiu no ar e todo mundo no barco ficou olhando. Parecia uma cena de Senhor dos Anéis em câmera lenta”, disse sua mulher, Rachel Taumoepeau ao jornal Dominion Post.

Os dois estavam casados há apenas três meses quando ele perdeu a aliança.

A primeira busca, três meses após Aleki perder a aliança, fracassou, mas recentemente, ele voltou ao local, durante o inverno, determinado a encontrá-la.

“Eu estava ficando com frio e cansado, então disse a Deus que seria muito bom encontrar o anel naquela hora”, disse ele, que usou coordenadas de sistema de GPS durante sua busca.

Ele então avistou a âncora, com o anel a apenas alguns centímetros de distância.

“Não acreditei que podia ver a aliança tão perfeitamente”, disse ele. “Toda a superfície do anel estava brilhando.”