Congonhas com 24% dos vôos atrasados.

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, operava por instrumentos por volta das 14h30 desta terça-feira, desde as 10h10, devido à forte chuva que atingiu a cidade nesta manhã. No mesmo horário, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, estava na mesma situação, desde as 9h.

Segundo a Infraero, 31 (24,6%) dos 126 voos previstos até as 14h haviam registrado atraso no aeroporto e 13 (10,3%) foram cancelados em Congonhas. Em Guarulhos, das 128 partidas previstas, 55 (43%) atrasaram e cinco foram canceladas.

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocou toda a cidade de São Paulo em estado de atenção às 8h05 por causa da chuva. Segundo o CGE, áreas de instabilidade vindas do interior causam chuvas na forma de pancadas de chuva. De acordo com a Climatempo, deve chover forte na capital paulista até a tarde.

Curitiba
O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curutiba (PR), também operava por instrumentos às 13h, o que provocava muitos atrasos. Até o horário, segundo a Infraero, 29 (51,8%) dos 56 voos previstos haviam atrasado.

Porto Alegre
Em Porto Alegre (RS), o Aeroporto Internacional Salgado Filho (RS) operava por instrumentos às 14h30, desde as 11h. A Infraero registrou 22 (41,5%) atrasos em 53 voos previstos.
Redação Terra

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Chuva deixa toda a cidade de SP em estado de atenção

Chuvas causaram congestionamentos em São Paulo

08 de setembro de 2009

Ivan Pacheco/Terra

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocou toda a cidade de São Paulo em estado de atenção às 8h05 desta terça-feira por causa da chuva. Às 14h50, a cidade continuava em estado de atenção.

Segundo o CGE, áreas de instabilidade vindas do interior causam chuvas na forma de pancadas de chuva. O CGE registrou, às 13h30, 46 pontos de alagamento. Por causa do transbordamento dos rios, as marginais Tietê e Pinheiros estão intransitáveis e, em vários outros pontos, ninguém consegue passar.

A avenida Mofarrej, na Vila Leopoldina, ficou com com a maior parte da via totalmente coberta pela água. De acordo com a Climatempo, há previsão de mais chuva para o período da tarde.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava 136 km de vias congestionadas às 14h50. O pior trecho era registrado na Marginal Pinheiros, que tinha lentidão de 20 km na pista expressa, entre a rodovia Castello Branco e a ponte do Socorro. A CET emitiu alerta de transbordamento na Marginal Tietê às 13h15 e na Marginal Pinheiros às 13h25.

Pontos de alagamentos
- Acesso à ponte nova do Morumbi, perto da avenida Magalhães de Castro, sentido Interlagos.
- Avenida Professor Francisco Morato, na altura da rua Francisco Marson, sentido centro.
- Avenida Professor Francisco Morato, na altura da praça Vicente Rodrigues.
- Rua Camargo, na altura da praça Paula Moreira, sentido centro.
- Rua Professor Luciano Prata, próximo à rua Alfonso Renaldo Galluci.
- Avenida Doutor Ricardo Jafet, perto da rua Itapari, sentido São Paulo.
- Praça Leonor Kaupa, sentido São Paulo, perto do Shopping-Plaza Sul.
- Avenida Doutor Ricardo Jafet, próximo à rua Saioa, sentido São Paulo.
- Avenida do Estado, nas proximidades da rua João Teodoro, sentido Santana.
- Avenida São Vicente, na região da praça Paschoal Martins, sentido Castello Branco.
- Avenida Sumaré, perto da praça Marrey Júnior, sentido Sumaré.
- Avenida Mofarrej, na altura da avenida Doutor Gastal Vidigal.
- Rua Marques Ribeiro, altura do número 445.
- Rua Glicerio, na altura do número 180.
- Pista expressa da Marginal Pinheiros, na altura da ponte Eusébio Matoso, sentido Castello Branco.
- Pista expressa da Marginal Pinheiros, na altura da ponte Eusébio Matoso, sentido Interlagos.
- Pista expressa da Marginal Pinheiros, 100 m antes da rua Tucumã, sentido Interlagos.
- Pista expressa da avenida Nações Unidas, 100 m antes da rua Tucumã, sentido Interlagos.
- Avenida Jornalista Roberto Marinho, na altura da avenida das Nações Unidas.
- Avenida das Nações Unidas, perto da rua Sumidouro, sentido Castello Branco.
- Avenida Ibirapuera, na altura da avenida Jandira, sentido centro.
- Avenida Macedo Soares, sentido Ayrton Senna, nas proximidades da rua João Tibiriçá.
- Marginal Tietê, na altura da avenida Alexandre Colares.
- Avenida Santos Dumont, próximo à ponte das Bandeiras, sentido aeroporto.
- Avenida Darzan, na altura do número 125.
- Avenida Santo Amaro, próximo à avenida Jornalista Roberto Marinho, sentido centro.
- Rua Doutor Falcão Filho, na altura do número 156.
- Avenida 23 de Maio, perto do viaduto Eusébio Stevaux.
- Túnel Anhangabaú, sentido bairro.
- Elevado Arthur da Costa e Silva, sentido Penha.
- Pista expressa da avenida Santos Dumont, perto da avenida do Estado, sentido Santana.
- Avenida do Estado, perto do viaduto Antônio Nakashima, sentido aeroporto.
- Elevado Arthur da Costa e Silva, sobre a avenida Pacaembu.

Redação Terra

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DJ sem braços causa sensação em verão europeu

Pascal Kleinam começou a fazer mais sucesso após premiação de documentário sobre sua vida (Foto: Kyle Lyons)

Um DJ que usa os pés - em vez da mãos - para mixar discos se tornou uma estrela da noite na Espanha e um dos destaques deste verão europeu.

O francês Pascal Kleiman, radicado na Espanha há 26 anos, nasceu sem braços devido a uma malformação fetal causada pelo medicamento talidomida, ingerido por sua mãe na gravidez.

A deficiência física, no entanto, não o impediu de tentar a carreira de DJ. Como Kleiman conta no documentário espanhol Héroes, no hacen falta alas para volar (“Heróis, não é preciso asas para voar”, em tradução livre), prêmio Goya ao melhor curta-metragem deste ano, “aprender a usar os pés foi uma resposta natural”.

O filme ganhou mais de 30 prêmios internacionais, aumentando ainda mais a popularidade do DJ.

Persistência

Kleiman adotou a profissão em 1989, quando trancou o curso de Direito e começou a tocar para os amigos.

Autodidata, descobriu que “aquilo era a única coisa que permitia uma expressão absoluta”.

A partir dali passou a dar shows pela Europa, Austrália, China e Estados Unidos, e em 2009 foi eleito por publicações espanholas um dos melhores DJs locais do verão.

Filho de um clarinetista de jazz, Pascal Kleiman considera um exagero ser chamado de “herói”, mas admite ter feito muitos esforços para realizar seu sonho com a música.

Quando criança, aprendeu a ler e escrever com o avô e compreendeu cedo que usando os pés poderia superar quase qualquer limitação.

“Meus pais me diziam que quando eu era bebê chorava quando me vestiam com este tipo de macacão que cobre os pés, porque aquilo me cortava o movimento. Meus pés sempre foram claramente minhas ferramentas de primeira necessidade”, afirmou no documentário.

Por isso, declarou no filme que a persistência e a capacidade de adaptação são suas “armas secretas”, e gostaria que muitos espectadores pudessem ver o documentário para acreditar em suas próprias possibilidades.

“Vivemos em uma sociedade que não está feita para nós (deficientes), portanto temos que nos adaptar a tudo. O que consegui foi me adaptando e acreditando em que tudo é possível”.

O DJ que já tocou até numa discoteca em pleno deserto no Oriente Médio percorreu 88 países com a promoção do filme sobre a vida dele, do autor espanhol Ángel Loza.

Com o sucesso do documentário e dos shows, a única coisa que espera é “continuar tendo uma vida normal”, inclusive com seus dois filhos, que nasceram perfeitos, mas também estão aprendendo a usar os pés para atuar como DJs.

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