segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vítima de ataque de soluços há três anos opera cérebro

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Christopher Sands

Christopher Sands começou a soluçar sem parar em 2006.

Um homem britânico que soluçava havia três anos está se recuperando nesta segunda-feira de uma cirurgia para remover um tumor cerebral.

Christopher Sands passou por uma operação que retirou 60% de um tumor que os médicos acreditam ser a causa do soluço constante.

O tumor foi revelado quando Sands passou por um exame de ressonância magnética para um programa japonês de televisão.

Sands, que tem 25 anos e vive em Timberland, na região de Lincolnshire, na Inglaterra, espera que a cirurgia cure seu problema.

Valor cômico

Ele começou a soluçar em dezembro de 2006. Inicialmente, o soluço durou duas semanas, mas voltou quatro meses depois.

Por causa do soluço constante, Sands tinha dificuldades para comer e dormir.

No início, os médicos pensaram que o paciente sofria de refluxo ácido, causado por problemas na válvula cárdia, que separa o estômago do esôfago e tem a função de reter os alimentos e evitar a regurgitação.

Mas, depois que foi levado ao Japão em agosto, Sands descobriu que tinha um tumor no cérebro.

Sands disse que, apesar dos sérios efeitos do problema, ele conseguia ver o lado engraçado de ter soluço por tanto tempo.

“Eu sempre penso, mesmo quando estava na pior parte, que era definitivamente engraçado que eu tive soluço por tanto tempo”, disse.

“E mesmo quando descobri que tinha um tumor e estava no hospital, eu ainda ria para mim mesmo”, afirmou Sands. “O lado cômico disso me mantinha feliz.”

Segundo a mãe dele, Chris, Sands se recupera bem.

“Apesar de não ter recuperado seu padrão de sono e de ainda ter coisas acontecendo em seu corpo – e os médicos explicaram a ele que teria sensações estranhas e que as coisas não voltariam logo ao normal – você pode vê-lo chegando lá gradualmente”, disse ela.

“Ele não está correndo para vomitar no banheiro toda vez que come algo.”

Salário mínimo poderá valer até para quem trabalha menos de oito horas diárias

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SÃO PAULO - Projeto de Lei que está em exame na Comissão de Assuntos Sociais do Senado propõe que todos os brasileiros poderão receber o salário mínimo, mesmo que trabalhem menos de oito horas por dia ou 44 horas por semana.

De acordo com o autor da proposta, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o salário mínimo, criado no governo de Getúlio Vargas, tem como objetivo reconhecer os direitos da parcela de trabalhadores com baixa qualificação. Segundo o senador, esses brasileiros muitas vezes são contratados para cumprir jornada inferior a 44 horas por semana, no entanto, se remunerados por hora, recebem menos do que um salário mínimo nacional.

A proposta acrescenta artigo à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e será relatada na Comissão pelo senador Gim Argello (PTB-DF).

Salário
`Não deixa de ser espantoso que ainda se verifique a existência de trabalhadores regularmente contratados - no setor formal da economia, portanto - que recebem remuneração inferior ao salário mínimo`, afirmou Raupp, segundo a Agência Senado.

Para o senador, o mínimo representa o menor valor que qualquer pessoa deve receber por um mês de trabalho, independentemente do número de horas trabalhadas.

Especialista dá dicas para economizar nas compras de materiais escolares

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Brasília - Para boa parte da população brasileira o décimo terceiro salário pago em dezembro é uma oportunidade para se desafogar do aperto financeiro acumulado ao longo do ano. Mas também é período de gastos – seja com o Natal; seja com as férias. Vem o ano novo e, com ele, novos gastos. E é geralmente à base de uma fração do que restou do décimo terceiro – e com financiamentos – que as famílias acabam se virando para dar conta do que é inevitável para quem tem filhos: os gastos com material escolar.

“Há diversas épocas do ano com gastos sazonais que precisam ser bem planejados”, alertou o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, durante entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “E depois [dos gastos com material escolar], vem a Páscoa, o Dia das Mães... E assim será o ano todo”, acrescentou.

O especialista em finanças apresentou, durante o programa, algumas sugestões para que os pais economizem na hora de comprar o material escolar dos filhos. “Uma boa pedida é que os pais façam, sempre que possível, a compra à vista”.

Mas ele ressalta: “Tem de se olhar para o cenário dos próximos 3 a 6 meses, para avaliar se não há um evento importante que vá necessitar desse dinheiro que está sendo gasto, o que levaria [a pessoa] a ter de usar o cheque especial, que cobra em torno de 10% ao mês”. Segundo ele, os descontos para pagamentos à vista podem variar entre 5% e 20%.

Outra dica apresentada por Domingos é a de conversar com os filhos, antes de sair para fazer as compras. “Procure fazer uma reunião familiar, principalmente com os filhos, para verificar o que existe de material que pode ser reaproveitado. Às vezes tem muita coisa que sobrou do ano anterior, e que a gente acaba não percebendo”, disse.

Ele dá exemplos: “Os cadernos em espiral utilizados pela metade podem ser desmontados, remontados e reutilizados. Depois, podem ser encapados. A criança vai gostar desse processo artesanal de reciclagem”. O reaproveitamento, afirma, pode ser estendido aos lápis, canetas, compassos e ao estojo.

Domingos explica que, ao reavaliar a lista de material, “de 20% a 40% do material pode ser aproveitado`. Há ainda a possibilidade de aproveitar o material utilizado pelo irmão mais velho ou mesmo de algum amigo da família.

“O maior investimento que podemos fazer é nos filhos. Logicamente a gente vai querer sempre dar o melhor, e aí pode se entrar em desequilíbrio financeiro. Entra no cheque especial, no cartão de crédito e então começa a não conseguir pagar a parcela total do cartão e a buscar dinheiro em financeiras ou com familiares. Em geral é isso gera o endividamento”, explicou o especialista.

Como equilibrar as contas extras depois dos gastos de fim do ano

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Brasília - Depois das festas de fim de ano, vêm janeiro e fevereiro com uma enxurrada de contas extras. Além dos gastos com férias e as faturas dos presentes de Natal, é a hora de comprar o material escolar das crianças e de pagar o IPTU e IPVA.

Mas como equilibrar todas as contas, como por exemplo os impostos, sem ficar no vermelho? O melhor é pagar à vista ou parcelar?

O educador em finanças, Reinaldo Domingos explica que a resposta depende da situação financeira de cada um.

“É importante ter o cuidado de verificar: Se a pessoa não tem dinheiro, a opção é parcelar. No entanto, se ela tem o dinheiro, pagar a vista é o correto”, acrescentou Domingos.

De acordo com o especialista, o parcelamento é a melhor opção para os endividados e para as pessoas que não têm dinheiro sobrando. Ele recomenda o pagamento à vista apenas para quem dispõe de uma poupança.

Como é o caso da funcionária pública Maria de Lourdes Alves Bezerra. Há anos, ela conserva o hábito de guardar dinheiro e prefere fazer um esforço para pagar todas as contas à vista.

“Eu gosto de pagar as minhas contas à vista porque eu ganho um desconto e quanto mais rápido eu pagar, mais rápido eu fico livre delas. O IPTU todo ano eu pago à vista. Eu vou juntando o dinheiro no decorrer do ano. Então, quando ele chega, é só quitar a dívida”, afirmou Maria.

No entanto, o educador em finanças alerta que antes de decidir aproveitar o desconto do IPTU e do IPVA no pagamento à vista, é preciso fazer uma análise das despesas dos próximos seis meses e verificar se o dinheiro realmente está disponível.

“Se esse dinheiro vai fazer falta daqui a três meses, o parcelamento é a melhor opção porque em muitas vezes você busca o desconto de 3% é em três meses você está entrando no cheque especial pagando 10% de juros ao mês”.

Reinaldo Domingos lembra ainda que para valer a pena, o valor do desconto, por exemplo, no IPVA e no IPTU, que é diferente em cada estado deve ser de pelo menos 3%.

“Acima de 3% é uma vantagem muito grande optar pelo desconto porque não tem no Brasil nenhuma aplicação que renda mais de 1% e que dê melhores condições do que obter o desconto ”, recomendou.

Domingos acrescenta ainda que para ter um 2010 sem dívidas é preciso planejar. Para ele, é importante colocar na ponta do lápis todos os gastos e a renda líquida. “Com o diagnóstico financeiro a pessoa conseguirá saber para onde o dinheiro está indo e assim evitar os gastos desnecessários”.