quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Novo mapa sugere que Marte teve oceano que cobria 30% do planeta

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Superfície de Marte (Foto: Nasa)

Marte pode ter sido mais quente e mais úmido do que é hoje

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos traz novos indícios de que o planeta Marte já teve um oceano.

Usando um novo programa de computador, cientistas da Universidade de Northern Illinois e do Instituto Lunar e Planetário de Houston conseguiram produzir um mapa mais detalhado das redes de vales de Marte e perceberam que elas são 2,3 vezes mais extensas do que se imaginava.

Além disso, o estudo mostrou que as regiões mais densas em vales formam um cinturão em torno do planeta entre seu equador e uma faixa mais ao sul, o que é consistente com a teoria de que havia um oceano cobrindo uma grande porção do hemisfério norte de Marte.

"Todas as provas reunidas ao analisarmos essa rede de vales apontam para um clima particular no início da existência de Marte", disse Wei Luo, da Universidade de Northern Illinois. "Esse clima incluía chuvas e um oceano cobrindo cerca de 30% da superfície do planeta."

Quente e úmido

As redes de vales de Marte se assemelham aos sistemas de rios da Terra, sugerindo que o chamado "Planeta Vermelho" já foi mais quente e mais úmido do que é hoje.

Mas, desde que essas redes foram descobertas por uma sonda espacial, em 1971, cientistas têm debatido se elas teriam sido criadas por erosão provocada por água na superfície - o que sugere um clima chuvoso - ou por erosão causada por águas subterrâneas - o que indicaria um clima mais frio e seco.

O novo mapeamento permitiu também aos pesquisadores verificar que há semelhanças entre a densidade das redes de vales da Terra com a de algumas regiões de Marte, o que seria um indício de erosão provocada por chuvas.

A superfície de Marte é caracterizada por planícies localizadas principalmente no hemisfério norte e por montanhas concentradas mais no sul.

Segundo os cientistas, esta topografia mostra que a água se acumularia no norte.

"Um planeta com apenas um grande oceano teria um clima do tipo continental árido na maioria de suas superfícies de terra", disse Luo.

Os resultados do estudo foram publicados na revista especializada Journal of Geophysical Research - Planets.

'Robin Hood' alemã é condenada por transferir dinheiro para pobres

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Euros

Mulher foi obrigada a reembolsar banco pelas perdas

Uma funcionária de um banco na Alemanha que transferia secretamente dinheiro de contas de clientes ricos para contas de pobres foi condenada, na última segunda-feira, a uma pena de prisão de 22 meses, a ser cumprida em regime de liberdade condicional.

A mulher, de 62 anos, que ficou conhecida como a "bancária Robin Hood", transferiu mais de US$ 11 milhões em 117 transações.

Durante o processo, em um tribunal em Bonn, foi revelado que a funcionária, cujo nome foi mantido em sigilo, não pegou dinheiro para si própria.

A funcionária foi acusada de dar cheques especiais a clientes que normalmente não se qualificariam.

Para acobertar os débitos contraídos por estes clientes durante as auditorias mensais feitas pelo banco, ela então transferia temporariamente dinheiro das contas de clientes ricos para as de correntistas mais pobres.

O banco perdeu mais de US$ 1,5 milhão quando clientes pobres não puderam pagar empréstimos não autorizados em cheques especiais.

Reembolso

Após ser descoberta, a mulher passou a reembolsar o banco pelas perdas.

Segundo relatos, ela estaria usando dinheiro proveniente de uma pequena aposentadoria para pagar a instituição financeira.

Ela poderia ter recebido uma pena de quatro anos de prisão, mas o tribunal foi complacente, uma vez que a funcionária confessou imediatamente o crime e não lucrou pessoalmente.

O tribunal considerou que a mulher já havia sofrido o suficiente com a perda de seu emprego e a imposição de que ela devolva o dinheiro perdido.

Pesquisa em 35 países revela que Brasil é o que mais aceita divórcio

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casal separado

Apenas 12% dos entrevistados no Brasil rejeitam a seperação.

Uma pesquisa conduzida em 35 países por especialistas da Universidade de Granada, na Espanha, indica que o Brasil é o país que melhor aceita o divórcio.

Segundo o estudo, publicado esta semana na Revista Espanhola de Investigações Sociológicas, 85% dos entrevistados no Brasil acham que quando o casamento está mal, a saída é a separação. Apenas 12% se disseram a favor de se manter o casamento mesmo em situação de grave crise.

Na listagem dos países que mais aceitam o divórcio, o Brasil vem seguido por Espanha, Portugal, Áustria e Chile. O país em que o divórcio é menos aceito como a melhor alternativa para um casamento problemático é o Japão, onde apenas 30% dos entrevistados disseram concordar com a separação.

Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia e Suécia também foram países que manifestaram baixos índices de apoio ao divórcio.

Perfil

Segundo o autor do estudo, o professor de Sociologia Diego Becerril Ruiz, os mais favoráveis ao divórcio são pessoas na faixa entre 25 e 45 anos.

Os perfis mais comuns entre aqueles que não veem o divórcio com bons olhos são os de crentes que vão com frequência à igreja, viúvos, maiores de 65 anos e menores de 15 anos.

"Os mais novos, ao contrário do que possa parecer, formam a maioria dos que estão em desacordo", disse Ruiz.

"Talvez porque pertençam a gerações que nasceram e cresceram dentro do divórcio e viveram em maior ou menor medida os processos de ruptura", afirmou Becerríl nas conclusões do estudo.

A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos sobre famílias e comportamento nas sociedades internacionais entre 1994 e 2007.

Os especialistas concluem que "as sociedades estão evoluindo na aceitação dos processos de ruptura".

Ainda segundo os resultados do estudo, o perfil médio dos entrevistados globais a favor do divórcio é o de mulheres maiores de 25 anos, com formação superior, ideologia de esquerda e pouco participante de cerimônias religiosas.

Doceria britânica oferece 'bolos do divórcio'

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Cortesia Pink Rose Cakes
Bolos lançam bom-humor sobre período triste da vida a dois
Uma doceria britânica está propondo colocar bom humor nos processos de separação judicial elaborando bolos coloridos e apetitosos para as chamadas "festas de divórcio".
Com sede em Brighton, na costa do sudeste da Inglaterra, a Pink Rose Cakes oferece desenhos personalizados que incluem bonequinhos de uma noiva empurrando um noivo de um bolo de três andares, um noivo chutando uma camada de pão-de-ló sob os dizeres "Enfim livre!", e dois ex-pombinhos portando rifles e atirando um no outro.
"Algumas pessoas podem achar a proposta meio insensível, mas outros a veem como um final apropriado para um período de sua vida – e também uma oportunidade de fazer uma festa", disse a proprietária da doceria, Fay Miller.
Os bolos custam entre 300 e 500 libras esterlinas (algo entre R$ 850 e R$ 1500) e, segundo Miller, têm como finalidade incentivar uma "atitude positiva" diante da adversidade.
Cortesia Pink Rose Cakes
Idéia se une a produtos feitos sob medida para recém-separados
"Prefiro o humor a algo sóbrio ou vingativo, por isso eu uso várias figurinhas interagindo umas com as outras."
A empresária diz que quer surfar na onda de produtos feitos sob medida para quem está colocando um ponto final no seu período matrimonial.
Em países como a Grã-Bretanha e a Áustria já existem inclusive as chamadas "feiras do divórcio", em que advogados e empresas expositoras colocam seus produtos à mostra para ajudar os ex-casados a ter um processo o mais pacífico possível.
Fay Miller e um de seus bolos/ Cortesia Pink Rose Cakes
Para Fay, divorciados querem dizer ao mundo que 'estão no mercado'
Segundo Miller, depois de virar moda nos Estados Unidos, as "festas de divórcio" são cada vez mais comuns em outros lugares do mundo.
"Acho que as pessoas estão definitivamente se dobrando à idéia de gritar para o mundo que elas estão de volta no mercado", disse a doceira.