domingo, 21 de março de 2010

"Favela de animais" comove voluntários no RS

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Tiago Dias/Divulgação


Foto por Tiago Dias/Divulgação
ONG que cuida de cães abandonados pede socorro


A ONG (Organização Não Governamental) Sociedade Amigos dos Animais, de Caxias do Sul (RS), recebeu neste fim de semana ajuda para combater maus-tratos e abandono de animais. Um grupo de 15 alunos da faculdade de Veterinária da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e voluntários subiram a Serra Gaúcha neste sábado (20) para auxiliar na vacinação de cerca de 1.200 cães que vivem na entidade.

A chácara que serve de abrigo já acolhe 1.800 animais, entre cães e gatos, distribuídos em canis e casinhas. Atualmente, está superlotada e não recolhe mais, a menos que o animal esteja em situação de risco. Para não deixar de atender os animais de rua, a ONG realiza também projeto de castração que, em 2009, castrou cerca de 8.000 bichos.

Segundo o jornalista Tiago Dias, um dos voluntários, a ONG parece hoje uma “grande favela de animais abandonados” devido à superlotação.

- É muito triste. E impossível não se comover com tantos cães em situação de abandono.

Para conhecer mais o trabalho do grupo, vale acessar o site da ONG. Além disso, é possível obter informações para fazer doações ou adotar algum animal, já castrado, e com a carteira de vacinação em dia. A visitação para adoção pode ser realizada nas segundas, quintas e sábados, das 15h às 17h.

Há 50 anos nascia Ayrton Senna

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Senna comemora sua vitória em Interlagos em 1993 - foto de arquivo

Há 50 anos, nascia um mito brasileiro. Hoje, seria aniversário de Ayrton Senna da Silva, tricampeão mundial de Fórmula-1, que reunia famílias inteiras em frente à TV na expectativa de ouvirem tocar o Tema da Vitória, imortalizado pelos triunfos do ídolo nas pistas. Se estivesse vivo, Senna já teria se aposentado. Mas dificilmente estaria afastado do automobilismo, na opinião de sua irmã Viviane Senna, mãe de Bruno Senna, que disputa a sua primeira temporada na categoria.

Ayrton Senna - foto de arquivo— Na época dos fiscais do Sarney (José Sarney, ex- presidente da República), ele dizia que queria ser fiscal da natureza. Mas ele era muito ativo e estaria trabalhando em alguma coisa ligada ao automobilismo — disse Viviane, que administra o Instituto Ayrton Senna, projeto social que atende a crianças e jovens de todo o Brasil: — O Ayrton provalvente teria formado uma família. Ele tinha este sonho, adorava crianças.

Senna morreu com 34 anos, no dia primeiro de maio de 1994, na curva Tamburello, no GP de Ímola. O tricampeão pilotava uma Willians e estava longe de pisar no freio em sua carreira. Segundo Viviane, seu irmão lhe revelou, em Mônaco, entre 1992 e 1993, que só se aposentaria depois que superasse o argentino pentacampeão mundial Juan Manuel Fangio, à época recordista de títulos, e pilotasse uma Ferrari.

— Ele chegou a ter uma porposta da Ferrari, muito dinheiro. Mas ele não achou que o carro tinha condições de ganhar, e era só isso que ele queria: ganhar corridas — contou Viviane.

Adriane Galisteu, apresentadora de TV e namorada de Senna na época de sua morte, confirma os sonhos do ídolo de superar Fangio, pilotar uma Ferrari e ter filhos. Além desses, no entanto, há outra vontade que o piloto não satisfez: ir à Disney,

— Ele seria hoje muito mais bonito. Com 33, estava melhor do que com vinte. Ele tinha uma vida saudável, de atleta, dentro e fora das pistas. Ele era um cara simples, que valorizava as coisas simples da vida.

Ayrton Senna e a McLaren, onde conquistou seus títulos - foto de arquivo

Os objetivos nas pistas provavelmente seriam alcançados, na visão do jornalista e comentarista de F-1, Lito Cavalcanti. Para ele, o piloto poderia ter chegado a mais dois ou três títulos, dificultando o reinado de Michael Schumacher. O alemão é heptacampeão da categoria. Lito Cavalcanti, no entanto, vê Ayrton como o maior piloto da história:

— Eu acho que ele foi o maior de todos. Eu o vejo como o Michael Jordan ou o Pelé, ou seja, o maior da história em seu esporte.

Após três meses, Rio volta a alugar bicicletas

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As 190 unidades estarão disponíveis por R$ 20 ou R$ 10 em 19 estações


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(Foto Divulgação Prefeitura do Rio de Janeiro: zona sul carioca abriga as 19 estações do Pedala Rio)

O Rio de Janeiro passa a ter de volta suas bicicletas públicas neste domingo (21). Cariocas e turistas poderão contar com as bicicletas de aluguel para se deslocar por diversas partes da cidade. Depois de três meses de interrupção, as 190 unidades ganharam novas cores - agora são azuis-, tiveram as travas reforçadas e o sistema de pagamento está mais simples e barato.

Por R$ 20 por mês o usuário poderá usar o equipamento, pegando e deixando as bikes em qualquer uma das 19 estações espalhadas pela cidade, não sendo mais necessário pagar seis meses consecutivos como antes. Em 90 dias, o sistema passará a aceitar os cartões RioCard. Será preciso apenas o usuário se cadastrar no site www.mobilicidade.com.br. Com o RioCard será possível alugar a bicicleta por R$ 10 pelo dia inteiro ou por R$ 20 ao mês.

Todas as 19 estações do projeto Pedala Rio - em Copacabana, Ipanema, Leblon, Humaitá, Gávea e Lagoa- foram reestruturadas, ganhando câmeras de segurança e sensores. Para inibir os furtos, haverá um sistema de alarme que informará à central, em tempo real, toda vez que uma bicicleta for retirada sem autorização ou à força.

O projeto prevê a expansão do sistema para novas áreas, como Botafogo, Aterro do Flamengo, Lapa, Centro da cidade, chegando também à zona norte, na Tijuca.

Barco feito com 12 mil garrafas plásticas inicia jornada

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Plastiki e tripulação

O catamarã Plastiki e sua tripulação partiram para jornada de San Francisco a Sidney.

Um barco feito de 12 mil garrafas plásticas partiu neste domingo em uma jornada da cidade americana de San Francisco até a capital australiana Sydney.

O objetivo da viagem, que deverá durar três meses, é chamar a atenção para o problema da poluição nos oceanos.

O ambientalista e herdeiro do setor bancário David De Rothschild e sua tripulação partiram no catamarã Plastiki.

A jornada de 11 mil milhas náuticas passará pelo local conhecido como “grande depósito de plástico do Pacífico”, uma massa de lixo cinco vezes maior do que a Grã-Bretanha.

Quatro em cada cinco garrafas plásticas acabam em depósitos de lixo, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).

Rothschild, de 31 anos, já completou expedições aos dois pólos e várias florestas.

“Viajando a 2.0 nós ummm! Há muito oceano pela frente!”, disse Rothschild em sua página no site de mensagens Twitter. “Acabamos de avistar nosso primeiro lixo marinho – um copo de plástico!”

Reciclando

As 12 mil garrafas plásticas usadas no Plastiki foram recheadas com dióxido de carbono para tornar a embarcação durável e permitir que flutue.

O catamarã usa energia solar, eólica e turbinas marítimas.

Uma bicicleta ergométrica será usada para carregar os laptops que serão usados a bordo e há também um banheiro que transformará detritos em adubo e um jardim para que vegetais possam ser plantados.

Críticos dizem que a expedição apenas perpetua a crença de que é aceitável usar plástico se as pessoas reciclarem o material, ao invés de encorajar o fim do uso.

Eles também dizem que se o Plastiki quebrar no meio da jornada, depositará milhares de garrafas diretamente no oceano.