terça-feira, 14 de julho de 2009

Polícia alemã resgata bêbado que ficou entalado em bueiro

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Homem preso em bueiro na cidade de Bochum, na Alemanha (Crédito: Polícia de Bochum)

Homem ainda estava alcoolizado no momento do resgate

Segundo a polícia, homem ainda estava ligeiramente alcoolizado no momento do resgate

A polícia da cidade de Bochum, no oeste da Alemanha, foi chamada na manhã do último sábado para socorrer um homem bêbado de 46 anos que ficara entalado até a cintura em um bueiro e não conseguia sair.

De acordo com um comunicado divulgado pela polícia na segunda-feira, o homem estava ainda ligeiramente alcoolizado quando o socorro chegou e disse não saber como havia caído no buraco, garantindo não ter sido ele quem tirou a tampa do bueiro.

A vítima contou que, de manhã, quando se deu conta de que estava preso, tentou sair apoiando-se no para-choque traseiro de um carro estacionado no local, mas acabou arrancando o equipamento, sem conseguir sair.

Uma testemunha disse ter visto o homem dormindo, horas antes, ainda de madrugada, sentado na beira da calçada e com as pernas balançando para dentro do buraco.

Segundo os policiais, não foi possível saber se o cidadão caiu no bueiro ao acordar e tentar se levantar ou ainda durante o sono.

O homem foi retirado do buraco com a ajuda de bombeiros. Ele não apresentava ferimentos e pôde seguir caminhando para casa.

Editora corre para ser 1ª a lançar biografia póstuma de Michael Jackson

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Capa da biografia de Michael Jackson, da editora Harper Collins

Capa da biografia de Michael Jackson, pela Harper Collins

A editora Harper Collins deverá ser a primeira a chegar às lojas com uma biografia em homenagem a Michael Jackson, morto há três semanas.

A Harper Collins espera lançar Michael Jackson - Legend, Hero, Icon: A Tribute to the King of Pop na sexta-feira, e, assim, conseguir passar à frente de outras 15 editoras que também estão preparando títulos sobre a vida do "Rei do Pop".

O livro de 196 páginas, que contem 250 fotos, foi editado em tempo recorde.

A decisão de lançar a obra foi tomada pela editora britânica em 26 de julho, apenas um dia depois da morte de Jackson.

''Nós precisávamos ter o texto em dois dias e as imagens em três'', disse Carole Tonkinson, editora de não-ficção da Harper Collins.

''Nós começamos o projeto numa segunda-feira e, na quinta, nós o entregamos ao designer para preparar tudo. Foi o prazo mais curto na história da nossa companhia'', afirmou a editora.

Para cumprir o prazo apertadíssimo, a editora contratou um autor free lancer, James Aldis, e ofereceu-lhe um escritório na sede londrina da editora, onde ele foi incumbido de escrever 10 mil palavras em 48 horas.

''Ser o primeiro é crucial. Nós precisamos fazer com que esse título chegue ao mercado. Se nossos concorrentes conseguirem vender seus livros sobre Jackson antes, nós vamos sair em desvantagem. Precisamos ocupar esse filão, estar nas prateleiras de supermercados e nas estantes das livrarias antes de todo mundo", disse Tonkinson.

Para Joe Browes, responsável pela aquisição de títulos musicais da cadeia de livrarias britânica Waterstone's, ''em termos de reação à morte de uma figura pública, é provavelmente o evento mais importante na história editorial desde a morte da princesa Diana''.

Para uma indústria que vem sofrendo com os efeitos da recessão econômica mundial e com quedas de vendagens, a morte de Michael Jackson acabou constituindo uma excelente oportunidade de retomar vendas que pareciam impensáveis até recentemente.

Gatos ronronam para manipular humanos, diz estudo

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Os gatos usam ruídos de baixa frequência para manipular humanos

Os gatos usam um ronronar específico para influenciar e manipular humanos, de acordo com um estudo feito na universidade britânica de Sussex.

Segundo a pesquisa, publicada na revista científica Current Biology, ao contrário do ronronar normal, este outro incorpora um som com uma frequencia parecida com o de bebês humanos.

Karen McComb, que liderou o estudo, disse que a pesquisa foi inspirada em seu próprio gato de estimação, Pepo.

"Ele me acordava pelas manhãs com um ronronar realmente irritante", disse ela.

"Descobri que outros donos de gatos também passam pela mesma coisa."

Classificação

McComb disse que esse tipo de som, ao contrário de fazer com que os gatos fossem expulsos, geralmente levava os donos a alimentarem os animais.

Para descobrir o mecanismo de "manipulação", a equipe de pesquisadores treinou voluntários para gravar todos os tipos de ronronar de seus gatos.

Os voluntários classificaram os sons emitidos pelos animais - alguns eram descritos como mais urgentes, enquanto outros foram classificados como mais agradáveis.

A equipe então relacionou os sons específicos à classificação dada pelos voluntários. Os resultados sugerem que os ruídos mais "solicitantes" estavam relacionados ao ronronar de frequencia mais baixa.

"Quando tocamos as gravações para outros voluntários, mesmo aqueles sem experiência de gatos consideraram o ronronar ‘solicitantes’ mais irritantes e urgentes", disse ela.

"Os gatos conseguem produzir um ruído de baixa frequencia usando os músculos de suas cordas vocais, estimulando-as a vibrar", disse ela.

"Acreditamos que eles aprenderam a exagerar dramaticamente isso quando sabem que vão gerar uma resposta humana", diz.

Estudos anteriores já haviam apontado semelhanças entre o ronronar dos gatos de estimação com o choro dos bebês humanos.

Gato sobrevive mais de um mês preso em contêiner na Escócia

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Socks

A dona do gato disse que ele deverá se recuperar totalmente

Um gato sobreviveu mais de um mês preso dentro de um contêiner industrial de cerca de seis metros de comprimento na Escócia.

O animal, de Arbroath, no leste do país, se manteve vivo lambendo as gotas de água condensadas nas paredes do contêiner de metal.

Quando o gato foi encontrado por um eletricista, ele estava desidratado e tinha a metade do peso normal, de 4 quilos.

A dona do gato, Michelle Maher, de 24 anos, tinha colocado nas ruas vários cartazes pedindo informações sobre o paradeiro de Socks e havia realizado buscas. Ele desapareceu no dia 13 de maio e Mahler disse que chegou a pensar que o animal tinha sido atropelado por um carro.

"Eu achei que ele não iria voltar mais. Eu pensei que o tinha perdido de vez e até arranjei um novo gatinho", afirmou.

"Eu fiquei muito feliz ao vê-lo. No começo fiquei com medo de vê-lo porque não sabia em que estado estava mas ele está bem.

"Está um pouco mais magro, mas vai se recuperar totalmente", disse a dona depois que o gato foi encontrado, no dia 16 de junho.

Mahler disse que vai alimentar bem o animal e dar-lhe muito carinho.

'Amistoso'

O gato foi encontrado por acaso pelo eletricista Murray Ruston, que buscava itens estocados pela empresa D. Adam Company, em Arbroath.

"Eu vi alguma coisa se mexendo no canto. Quando percebi que era um gato percebi imediatamente que ele deveria estar em dificuldade porque nenhum de nós tinha visitado estas instalações por pelo menos quatro semanas."

"Ele estava realmente amistoso e se aproximou de mim, mas eu percebi como estava magro e fiquei preocupado. Então telefonei para a Cats Protection (Proteção de Gatos, uma ONG) e um voluntário veio depressa."

Ruston disse que planeja visitar o gato que resgatou.

Socks foi levado para um veterinário e recebeu soro. A coordenadora da Cats Protection em Arbroath, Sharyn Wood, disse que o veterinário considerou a sobrevivência do gato "um milagre".

Música pode ajudar circulação e coração, diz estudo

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Pesquisadores da Universidade de Pávia, na Itália, afirmam que o tipo certo de música pode desacelerar o coração e abaixar a pressão sanguínea.

Músicas vibrantes como Nessun Dorma, de Puccini, que é cheia de crescendos e diminuendos, são melhores para ajudar na reabilitação em casos de derrames, de acordo com os estudiosos.

Melodias com ritmo mais acelerado aumentam os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea. Já a música com ritmo mais lento gera o efeito contrário nos pacientes, segundo os pesquisadores.

A música já é usada em muitos hospitais britânicos por uma terapia barata e fácil de aplicar e também por gerar efeitos físicos perceptíveis no organismo, além de ter um impacto positivo no humor do paciente.

O estudo dos pesquisadores italianos foi publicado na revista especializada Circulation.

Respostas às músicas

O médico Luciano Bernardi e sua equipe de pesquisadores da Universidade de Pávia pediram a 24 voluntários saudáveis que ouvissem cinco faixas de músicas clássicas, escolhidas aleatoriamente, e monitorassem as respostas de seus corpos.

Entre as músicas escolhidas estavam a Nona Sinfonia de Beethoven, uma área de Turandot, de Puccini, a Cantata nº 169 de Bach, Va Pensiero, da ópera Nabuco, de Verdi, e Libiam Nei Lieti Calici, de La Traviata, também de Verdi.

Cada crescendo destas músicas, um aumento gradual do volume, "estimulava" o corpo e levava ao estreitamento dos vasos sanguíneos abaixo da pele, aumentando a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, além de provocar um aumento das taxas respiratórias.

Por outro lado, os diminuendos, diminuição gradual do volume, causavam o relaxamento, diminuindo os batimentos cardíacos e diminuindo também a pressão sanguínea.

"A música leva a uma mudança dinâmica e contínua - e previsível, até certo ponto - no sistema cardiovascular", afirmou Bernardi. "Essas descobertas aumentam nossa compreensão de como a música pode ser usada na medicina de reabilitação."

Música e silêncio

Os pesquisadores testaram várias combinações de música e silêncio nos voluntários e descobriram que as faixas que alternam entre ritmos rápidos e mais lentos, como óperas, parecem ser as melhores para a circulação e para o coração.

As árias de Verdi, que seguem frases musicais de dez segundos, parecem se sincronizar perfeitamente com o ritmo cardiovascular natural, de acordo com o estudo.

"Observamos grandes benefícios (do uso da música) para pessoas que sofreram derrames ou ataques cardíacos. O poder da música é simplesmente incrível", afirma Diana Greenman, diretora executiva da organização Music in Hospitals.

A instituição de caridade britânica especializada em levar música ao vivo a hospitais, asilos e casas de repouso, foi criada logo depois da 2ª Guerra Mundial para ajudar os veteranos feridos.

"Já observamos, em pesquisas anteriores, um estado emocional positivo, que pode ser desencadeado ao ouvir música, e que pode ajudar sobreviventes de derrames", disse um porta-voz da associação britânica especializada em tratamento de derrames, Stroke Association.

Adolescente se recupera após retirada de coração ‘emprestado’ por 11 anos

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Hannah Clark

Coração de Hannah se recuperou totalmente após as operações

Uma garota britânica de 16 anos que aos 2 teve um coração transplantado acoplado ao seu próprio se recuperou completamente, após a retirada do órgão "emprestado" por 11 anos.

A história de Hannah Clark foi contada pelos médicos que cuidaram dela em um artigo publicado na última edição da revista médica The Lancet.

Os médicos atestaram que, três anos e meio após a retirada do órgão transplantado, o coração original da adolescente recuperou totalmente sua função original.

O cirurgião Magdi Yacoub, que fez o transplante na menina quando ela tinha dois anos, disse estar “surpreso e satisfeito” com o resultado.

Cardiomiopatia

A operação original em 1995 salvou a vida de Hannah, porque ela tinha cardiomiopatia – uma condição médica que fez seu coração dobrar de tamanho e ameaçava pará-lo em um ano.

O coração transplantado assumiu a maior parte do papel de bombear o sangue pelo corpo de Hannah, deixando seu coração original descansar.

Mas dez anos depois, quando ela tinha 12, Hannah começou a desenvolver problemas de saúde graves provocados pelas drogas imunossupressoras que ela tomava para evitar a rejeição do órgão.

Ela havia desenvolvido tumores que começaram a se espalhar e precisou de tratamento com quimioterapia.

Para que o tratamento funcionasse, os médicos tinham que reduzir os imunossupressores dados a Hannah. Mas isso levou seu corpo a rejeitar o coração doado.

Os médicos do Hospital Great Ormond Street, de Londres, decidiram que a única opção era retirar o coração transplantado.

Para surpresa dos médicos, eles descobriram que o órgão original da menina havia se recuperado o suficiente para ser capaz de cumprir suas funções sozinho, sem a necessidade de medicação diária.

Recuperação definitiva

Após três anos sem problemas, os cirurgiões Magdi Yacoub e Victor Tsang atestaram a recuperação definitiva da adolescente.

Yacoub descreveu a recuperação de Hannah como “mágica”. “Não esperávamos que o coração dela se recuperasse, mas quando ele começou a se recuperar, ficamos completamente encantados”, afirmou.

“Um coração que antes não se contraía agora estava funcionando normalmente”, disse o cirurgião. “Isso mostra a possibilidade de recuperação do coração.”

Hannah disse se sentir afortunada por estar viva. “Eu não estaria aqui hoje se não fosse pelo doador do coração e pelos médicos que fizeram minhas operações. Estou muito grata”, disse.

“Eu não tenho que tomar mais nenhum remédio, a não ser um inalador para minha asma. E estou feliz porque vou começar a trabalhar com animais. Antes não poderia fazer isso porque os pelos dos animais poderiam afetar meu pulmão”, disse.

'Descoberta animadora'

O cardiologista Peter Weissberg, da British Heart Foundation, disse que os médicos há muito tempo questionavam se um coração que começa a falhar por causa de cardiomiopatia poderia ser capaz de se recuperar se pudesse “descansar”.

“Isso parece ser exatamente o que aconteceu no caso de Hannah, no qual o coração doado permitiu que o coração original descansasse e se recuperasse”, diz Weissberg.

“Esta é uma descoberta animadora, porque prova que, em certas circunstâncias, um coração enfraquecido tem a capacidade de se recuperar, se puder ser ajudado”, afirmou.

Segundo ele, os especialistas estão trabalhando para aperfeiçoar um coração mecânico, chamado dispositivo de assistência ventricular, que pode ser usado temporariamente em crianças para assumir a função do coração enfraquecido enquanto ele se recupera.

Um dispositivo semelhante já existe para adultos com problemas cardíacos que aguardam um doador para transplante.