sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saiba o que é o PAC e o que ele muda na sua vida

0

Programa do governo prevê investimento de mais de R$ 500 bilhões em obras até 2010


O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é um programa do governo federal lançado em janeiro de 2007. Prevê uma série de investimentos que mexem com a estrutura do país. O objetivo é melhorar estradas, ferrovias, portos, metrô, construir hidrelétricas, implantar coleta e tratamento de esgoto, entre outros itens.

Para isso, o governo federal destinou R$ 503,9 bilhões para serem gastos até 2010 com as obras e projetos previstos no PAC.

Porém, nem todo o dinheiro sai dos cofres públicos. O PAC prevê parcerias com empresas para que elas apresentem projetos e ofereçam contrapartidas. Nestes casos, após a aprovação do projeto, a obra é financiada com parte do dinheiro do PAC e parte das empresas. Estados e municípios também podem entrar nestas parcerias.

Na lista de obras previstas pelo PAC está a duplicação e recuperação de 45 mil quilômetros de estradas, 2.518 quilômetros de ferrovias, ampliação e melhoria de 12 portos e 20 aeroportos, geração de mais energia elétrica (lembra do apagão de 2001? A ideia é que nunca mais aconteça), além da construção de centenas de usinas para produzir combustível para o país.

Outra medida prevista no PAC é a redução de impostos para itens como materiais de construção (cimento, telha, tijolo etc.), computadores e alguns equipamentos eletrônicos. O objetivo é estimular a população a comprar mais este tipo de produto, o que também ajuda para o desenvolvimento do país.

Para a área de habitação, o PAC prevê um investimento de R$ 106,3 bilhões entre 2007 e 2010, beneficiando quatro milhões de famílias. O governo quer levar água e coleta de esgoto para 22,5 milhões de domicílios, além de investir na ampliação e na conclusão de metrôs em quatro cidades.

Até a metade deste ano, o balanço do programa mostrou que 15% das obras estão concluídas. No site do governo federal (http://www.brasil.gov.br/pac/) é possível verificar quais são as obras do PAC previstas em cada região do país. Elas estão divididas entre as três principais áreas de investimento do programa: logística de transporte, energética e social e urbana.

A prestação de contas do PAC é feita por meio de balanços divulgados a cada quatro meses. É um relatório com a avaliação do andamento do programa em seus principais aspectos e acompanhamento das obras. O governo também divulga relatórios estaduais. São informações do desenvolvimento das ações em cada Estado e no Distrito Federal. Esses dados também estão disponíveis no site do governo.

Avião dos EUA perde o destino porque pilotos se distraíram

0

Tripulação discutia a política da empresa e andou mais de 240 km além do aeroporto em que a aeronave deveria pousar

Um voo da Northwest Airlines com 144 passageiros, que ia de San Diego para Minneapolis, nos EUA perdeu contato com os controladores aéreos por mais de uma hora e passou seu destino em 241 quilômetros, disseram autoridades nesta quinta-feira (22).
A Agência Nacional de Segurança nos Transportes disse que os dois pilotos do voo 188, um Airbus A320, disseram às autoridades depois de pousar na noite de quarta-feira que se distraíram durante "uma acalorada discussão sobre política da empresa aérea".

A agência disse nesta quinta-feira que iria rever as informações de voo do avião e a gravação de vozes e entrevistar os pilotos. Entre outras questões, os investigadores vão explorar a fadiga da tripulação para ver se os pilotos estavam cansados.

A Northwest é propriedade da Delta Air Lines. A investigação pode demorar vários meses para ser concluída.

O avião estava voando a mais de 11 mil metros de altitude quando perdeu contato no rádio entre 20 horas e 21h15.

O vôo 188 estava 241 quilômetros além do destino final quando a tripulação restabeleceu as comunicações e pediu permissão para dar meia-volta, disseram as autoridades.

A polícia do aeroporto subiu a bordo do avião em Minneapolis para garantir que não se tratava de um sequestro ou outra atividade criminosa, disse um porta-voz do Aeroporto Minneapolis-St Paul.

Os militares ficaram em alerta durante todo o incidente e puseram caças de prontidão.

Jornal dos EUA abre vaga para 'crítico de maconha'

0

O jornalista Joel Warner, que propôs o cargo

Jornal diz que quer prover informação crítica sobre maconha medicinal

Um jornal de Denver, no Colorado, está procurando um jornalista para escrever resenhas sobre maconha para uso medicinal.

Ao ser oferecida em um blog, a vaga do Westword recebeu em poucos dias mais de 120 candidaturas.

Segundo o jornal, o "crítico de baseados" escreverá uma coluna onde dará sua avaliação sobre os diferentes locais onde pacientes com prescrição médica podem comprar maconha e as diferentes variedades da planta disponíveis, desde as produzidas localmente até algumas, importadas, que chegam a custar US$ 100 a onça (28 g).

O uso da droga é proibido por lei federal nos EUA, mas pode ter uso medicinal para aliviar a dor em alguns Estados, entre os quais o Colorado.

"Com o número de pessoas buscando autorização para o uso medicinal de maconha crescendo mais rápido que o número de farmácias autorizadas a distribuir maconha neste Estado, soubemos que não apenas havia uma necessidade de informação crítica, mas que não haveria falta de candidatos qualificados", explicou o jornal.

O post com a proposta de emprego recebeu a primeira candidatura em cinco minutos. A ideia contou com a ajuda de matérias sobre o assunto em grandes jornais americanos como o New York Times e o Wall Street Journal.

"Todos os furos de jornalismo (do Westword) são fumaça perto da atenção que atraímos com o post procurando um crítico de farmácias de maconha", comentou a jornalista Patrícia Calhoun em um artigo.

A ideia do cargo foi do jornalista Joel Warner, que escreve sobre a indústria da maconha no Colorado. Em seus posts, ele dá dicas de onde comprar e o que comprar, e sublinha a importância de garantir a procedência da erva para não acabar aumentando, inadvertidamente, o lucro dos cartéis de droga.

Importância

O prazo para submissão das candidaturas, que só são consideradas válidas se o candidato tiver permissão para comprar a droga e usá-la medicinalmente, já terminou. Em um artigo na seu site, o jornal compilou as razões que alguns aspirantes ao cargo apresentaram em seu favor.

"Por que a maconha médica é importante para mim? Ela não apenas salvou minha vida, mas me devolveu a pessoa que eu era antes de um acidente que mudou minha vida", disse um deles. "A maconha não é apenas importante para mim; é minha vida."

Outro candidato se descreveu como um "chapado altamente capaz". "Sou seu connoisseur na arte de fumar maconha com credenciais impecáveis para as características do Westword."

Já outro afirmou que, "quando as farmácias se tornarem tão comuns quanto as lavanderias, as pessoas verão que o céu não está caindo sobre elas ou que as coisas não estão dando errado. Elas começarão a se questionar e desafiar os pressupostos".

"Talvez você possa fumar maconha e ter um trabalho. Talvez ela não te deixe mole. Talvez um dia possamos até ter uma discussão pública e honesta sobre isso. Sinto que os ventos da mudança estão soprando, e que quando a poeira assentar vou gostar do que verei. PS: Se desperdicei seu tempo, ou se você se sentir mais idiota por ter lido meu texto, desculpas adiantadas. Estou medicado."

Austrália inaugura campo de golfe de 1.365 km

0

Buraco 90 Miles Straight

A distância entre os buracos do campo chega a 100 quilômetros em alguns casos

O vasto deserto australiano na Planície de Nullarbor já era famoso como palco de uma das viagens de carro mais duras do mundo. Agora ele também vai abrigar o maior campo de golfe do mundo.

O jogo no campo de 18 buracos espalhados por uma extensão de 1.365 quilômetros de terreno desértico pode levar mais de uma semana para ser completado.

A extensão é pouco menor do que a distância entre Brasília e Curitiba e maior do que a extensão total da Grã-Bretanha.

O campo favorece os motoristas pacientes, já que a maior parte do tempo é passada atrás do volante, entre um buraco e outro.

Muitos deles estão separados por distâncias de até 100 quilômetros.

O campo é tão longo que está separado em dois Estados australianos e tem dois fusos horários diferentes.

Fauna

Golfista no campo de Nullarbor Links

Ideia para a criação do campo foi de grupo de comerciantes locais

Ao longo de todo o percurso, é possível ver os sinais que advertem para a eventual presença de animais como cangurus e vombates pelo caminho.

A fauna da Planície de Nullarbor, aliás, é uma das grandes atrações do campo.

Os buracos do campo foram batizados com nomes com referências à fauna e à paisagem do deserto australiano.

A área do quarto buraco, de Nundroo, é conhecida por ter a maior população de vombates-de-nariz-peludo da Austrália.

No buraco de Dingo Den, há um corvo que gosta de roubar bolas de golfe perdidas.

Também não se deve menosprezar os dingos (cães selvagens australianos), que vêm se aventurando entre as bolas.

Jogar no campo da Planície de Nullarbor é quase como um “safari do golfe”.

A ideia para a criação do campo foi de um grupo de comerciantes locais, que queria algo para fazer os motoristas que cruzam a região passar mais tempo nas localidades pelo caminho.

Eles esperam agora que o campo se torne também uma atração turística.