sábado, 2 de outubro de 2010

Cliente Visa poderá comprar em sites dos EUA e receber produtos no Brasil.

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A Visa, maior rede de processamento de cartões de crédito e débito do mundo, anunciou nesta quinta-feira que fechou parceria com a SkyBOX, fornecedora de soluções para comércio eletrônico internacional, para facilitar as compras online de consumidores brasileiros.

Clientes da processadora de pagamentos poderão fazer compras online em lojas dos Estados Unidos e ter o seu pedido enviado para uma caixa postal do país, a partir da qual as encomendas serão enviadas às suas residências.

A SkyBOX cobra uma anuidade de US$ 48. No primeiro ano, os clientes Visa ficam isentos. Na primeira compra os consumidores ganham um bônus de US$ 10.

Todas as compras devem ser feitas à vista. No momento da compra, o sistema calcula os impostos e o frete.

"Com essa aliança, iremos agregar novas possibilidades ao comércio eletrônico para atender as necessidades dos consumidores, facilitando o envio de produtos comprados em lojas virtuais nos Estados Unidos", disse em nota Guillermo Rospigliosi, diretor-executivo de Canais Emergentes da Visa na região América Latina e Caribe.

Segundo a Visa, os portadores de cartões Visa poderão fazer o registro no site da SkyBOX, e criar uma caixa postal --equivalente a um endereço físico nos Estados Unidos. "Depois de completar o registro, o consumidor receberá um email com o número de sua caixa postal e senha, que permitirá iniciar o processo de compras seguindo os passos indicados", informou na nota.

Entre as vantagens, a empresa a economia no custo de envio. "Os consumidores terão um endereço físico nos Estados Unidos e pagarão aproximadamente 20% menos se comparado com as tarifas disponibilizadas por outras empresas de transporte internacional", declara.

Outro ponto positivo apontado pela empresa é a conveniência. "Portadores poderão fazer compras em diferentes comércios online dos Estados Unidos e consolidar os envios em uma única transação utilizando seus cartões Visa. Além disso, a SkyBOX cuidará de todos os tramites alfandegários e ajudará o cliente durante todo o processo".

RESULTADO

A Visa superou expectativas ao informar um lucro no 3º trimestre de US$ 716 milhões, em grande parte devido à retomada de gastos por consumidores.

A companhia viu "melhora contínua" no volume de transações financeiras processadas no trimestre, segundo afirmou o presidente-executivo da Visa, Joseph Saunders, em comunicado divulgado no final de julho.

A receita da empresa no trimestre foi de US$ 2 bilhões, o que representa uma alta de 23% em relação ao mesmo período de 2009. O valor superou levemente as previsões de analistas, que esperavam, em média, receita de US$ 1,97 bilhão.

Guardar provas é essencial para ingressar na justiça contra empresas aéreas.

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Este é o conselho do presidente da Andep, Claudio Candiota

Juntar o máximo de comprovantes que possam demonstrar que o passageiro foi realmente lesado por determinada companhia aérea. Este é o conselho do presidente da ANDEP (Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo), Claudio Candiota. Segundo ele, essa etapa é fundamental para quem pretende ingressar na justiça contra uma empresa do setor aéreo.

A passageira Sônia D’Avila, esposa do vereador de Porto Alegre, Nereu D’Ávila, recebeu uma indenização de R$ 12,8 mil - valor considerado elevado nos parâmetros dos Juizados Especiais Cíveis (JEC) - após ingressar com ação contra a empresa Gol por violação de bagagem, quando retornava de Buenos Aires, em março do ano passado.   Para comprovar que havia sido lesada, Sônia juntou as passagens de ida e volta, os cartões de embarque e os cupons de bagagem. Só que o caso teve um diferencial em relação a outros porque as malas não foram extraviadas, mas violadas (abertas e novamente fechadas). Sônia apenas percebeu que a mala estava com o cadeado arrombado quando chegou em sua residência. “Quando abri minha mala, meus pertences estavam revirados e percebi que faltavam objetos de valor, como uma bolsa e uma caneta banhada a ouro que havia adquirido em Buenos Aires. Resolvi fotografar as malas com o cadeado torcido, aparecendo a fita com o nome da empresa aérea para comprovar que realmente havia viajado e encontrado as malas naquele estado”, salienta Sônia.   Sônia entrou em contato, por telefone, com um funcionário da GOL para comunicar a ocorrência. Não obteve retorno, mas anotou o número do protocolo de reclamação e, também, o nome do funcionário que a atendeu. Esses dados fizeram parte das provas que foram incluídos no processo. Sônia também guardou as notas fiscais de compra, o que facilitou a comprovação do prejuízo material.   Candiota afirma que um número maior de provas facilita o ganho da causa. Os consumidores nem sempre estão conscientes quanto à importância de ações simples como estas. “O passageiro lesado precisa estar consciente e buscar a defesa de seus direitos até mesmo em Juízo, se necessário. Mas o consumidor precisa estar ciente de seus deveres, como, por exemplo, guardar as notas fiscais de compra e ter uma relação dos objetos que estão sendo transportados”, explica o presidente da ANDEP.
Fonte: Amorim - 30/09/2010

Azul fecha parceria com Magazine Luiza e quer 20% do mercado até 2013.

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A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta quinta-feira o início do projeto piloto para venda de passagens em parceria com o Magazine Luiza. As primeiras cidades que contarão com o serviço, o Luiza Viagens, serão Campinas, Sorocaba e Limeira, em São Paulo.

O presidente da Azul, Pedro Janot, afirmou após evento da Câmara Britânica, no Rio, que as duas empresas têm em comum o foco voltado para clientes e serviços. Além disso, destaca que as duas têm presença forte no interior de São Paulo. A medida está em linha com as iniciativas adotadas pelas companhias aéreas para pulverizar os pontos de venda e ficar mais próximas do consumidor da classe C.

A conquista do passageiro da nova classe média é um dos principais interesses das companhias aéreas hoje. A TAM já iniciou um modelo de venda com as Casas Bahia. A Gol lançou uma loja do programa Voe Fácil, de compras parceladas, em São Paulo.

A Azul é hoje a terceira maior companhia aérea do país, com uma participação de mercado de 6,14% de acordo com os dados de agosto divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Janot estima que a companhia encerrará o ano com um percentual de 8% e que chegará a um patamar de 15% a 20% do mercado em 2013.

Na avaliação do presidente da companhia, a expansão será impulsionada não só pelo crescimento do mercado doméstico e da maior participação da nova classe média, como também pela estratégia de criar voos diretos entre cidades que normalmente não contam com este tipo de serviço.

A companhia deve chegar ao fim de 2010 com 26 aviões. Até o fim do próximo ano chegará a 40 aeronaves da Embraer. Além disso, a partir de 2011 ela começa a receber os primeiros turboélices ATR-600 de uma fabricante franco-italiana.

Segundo Janot, a companhia mapeou 60 cidades de menor porte que poderão ser atendidas por estes aviões. Alguns mercados potenciais ficam no interior de São Paulo e no Nordeste. A ideia é ligar polos industriais a cidades de maior porte.

Apesar dos planos de crescimento rápido nos próximos anos, Janot destacou que o setor ainda enfrenta problemas reais de infraestrutura. Questionado sobre os preparativos para a Copa de 2014 disse que há um percentual muito baixo de obras aeroportuárias previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) prontas. "Com a nova presidente Lula chegando, essas obras vão ser tocadas sem a 8.666 [lei de licitações]. Até 2014 nem tudo vai estar pronto e vamos estar viajando com os aeroportos em obras. O problema de capacidade não está em 2014, mas já agora, amanhã", disse. Ele destacou o ritmo de crescimento do setor, que acumula alta de 27,04% até agosto.

Ele afirmou ainda que há dificuldade em remanejar infraestrutura em aeroportos, como os balcões de atendimento das companhias aéreas. "A Anac é uma agência muito jovem e assim como as demais agências, ela não tem liberdade política para fazer o seu papel", disse.