sexta-feira, 19 de junho de 2009

Anatel proíbe Telefônica de vender assinaturas do Speedy !!

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MARCELA CAMPOS
colaboração para a Folha Online, em Brasília

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai proibir, a partir da semana que vem, a habilitação de novas assinaturas do serviço de banda larga Speedy. A medida, que tem caráter cautelar, será publicada no "Diário Oficial da União" na segunda-feira, 22.

A decisão deve durar até a prestadora comprovar para a Anatel que está tomando medidas para melhorar a qualidade do serviço e para coibir novas falhas. A expectativa da Anatel é de que isso seja feito em 30 dias. A empresa registrou seguidas panes nos primeiros meses deste ano.

Se descumprir a medida, a empresa pode ser punida com multa de R$ 15 milhões, além de R$ 1.000 por assinatura habilitada. Além disso, a Telefônica deverá publicar comunicado informando a situação aos consumidores.

A decisão teria sido tomada pelo conselho da agência em reunião na quarta-feira.

A Telefônica informou que "não teve conhecimento oficialmente" do caso, por isso não se manifestou.

Atualmente, a Telefônica tem cerca de 2,6 milhões de usuários do Speedy no Estado de São Paulo. No primeiro trimestre, foram cerca de 100 mil novas assinaturas, de acordo com a empresa de consultoria Teleco.

BRA volta a operar e passageiros prejudicados em 2007 terão lugares nos voos

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SÃO PAULO - A empresa aérea BRA, cujos serviços foram abruptamente interrompidos em 2007, deixando vários consumidores no prejuízo, foi autorizada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a voltar a operar voos não regulares charter e por fretamento. Dessa forma, os passageiros lesados que optaram pelo reembolso em serviços prestados pela empresa terão reservados 20% dos assentos ofertados pela companhia.

Publicada no Diário Oficial da União, na última terça-feira (16), a decisão de número 240 da diretoria da Agência, assim como determina lei que trata de recuperação judicial, tem como objetivo permitir que a empresa mantenha alguma atividade para sua recuperação e, assim, proteger os consumidores, preservar empregos e fazer com que os credores recebam seus créditos.

Contudo, a autorização está condicionada a uma série de restrições e tem prazo de um ano.

Restrições
De acordo com a Anac, a BRA só poderá realizar voos não regulares, limitados às operações que agregam a passagem aérea a pacotes de viagens e ao fretamento. Além disso, a empresa só comercializará serviços para o prazo máximo de três meses da data de comercialização; por exemplo, voos vendidos em junho terão de ser realizados até setembro.

A companhia ainda terá de dar ampla divulgação aos usuários sobre as restrições de sua prestação de serviços, apresentar relatórios quinzenais sobre os assentos reservados para quem foi prejudicado em 2007 e, a cada três meses, prestar informações contábeis exigidas pela Agência.

Vale ressaltar que os consumidores lesados em 2007, beneficiados com a medida, não precisarão adquirir o pacote de viagens para ter direito ao assento. Para usufruir do benefício, basta procurar a empresa.

Piloto morre durante voo entre Bruxelas e NY

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O comandante de um avião da companhia aérea Continental Airlines morreu durante um voo entre Bruxelas e Nova York.

O avião fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Liberty de Newark, em Nova Jersey, pouco antes das 12h (13h, horário de Brasília).

Um porta-voz da Continental Airlines informou que o piloto tinha 61 anos e mais de 20 anos de serviço na companhia.

Os dois copilotos assumiram o controle da aeronave, um Boeing 777 que levava 247 passageiros, de acordo com a porta-voz da Autoridade Federal de Aviação dos Estados Unidos, Arlene Salac.

O comandante aparentemente morreu devido a causas naturais, de acordo com as informações do porta-voz da Continental Airlines à imprensa americana.

Centenas de sul-coreanos se candidatam a casamento com milionária

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Página de agência de casamentos Sunoo (divulgação)

Centenas de homens responderam ao anúncio na página Sunoo

Quase 400 sul-coreanos entraram em uma competição para se casar com uma empresária do país com uma fortuna avaliada em US$ 18 milhões. Os homens responderam a um anúncio na página de agência de casamentos Sunoo.

No site, a mulher de 49 anos - que não foi identificada - é descrita como "elegante, magra, feminina e ativa" e está procurando pelo "companheiro ideal".

Oito finalistas foram escolhidos entre os 394 candidatos, com idades entre 37 e 49 anos. Entre os candidatos estão executivos, professores e bancários.

"Como ela é uma mulher de negócios, estava muito ocupada para encontrar um marido sozinha", afirmou uma porta-voz do site Sunoo. "A noiva prefere pessoas comuns, mas sérias, a profissionais ambiciosos."

O site também descreve a milionária como uma pessoa que gosta de esportes e viagens e que também quer um homem "afetuoso".

"Ela quer um companheiro ideal que tenha paixão pela vida, que divida os altos e baixos da vida e possa viajar com ela", afirmou a porta-voz do site Sunoo.

A milionária planeja entrevistar dois ou três homens por mês entre os oito finalistas até decidir com qual deles deverá se casar.

Piloto que começou a rezar enquanto avião caía é condenado na Itália

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Avião é resgatado após acidente na Itália, em 2005 (AFP/arquivo)

Acidente de avião na Itália deixou 16 pessoas mortas em 2005

Um piloto acusado de ter começado a rezar no lugar de tomar medidas de emergência para evitar que seu avião caísse foi condenado a 10 anos de prisão por um tribunal italiano na última segunda-feira.

O tunisiano Chafik Gharby estava no comando de um avião da companhia aérea Tuninter quando a aeronave teve problemas e acabou caindo no mar na costa da Sicília, em agosto de 2005, matando 16 das 39 pessoas a bordo.

O tribunal considerou que um problema no contador de combustível foi em parte responsável pelo acidente. O piloto, no entanto, foi condenado a 10 anos de prisão por homicídio culposo, de acordo o jornal italiano La Repubblica.

Segundo os promotores, quando os motores do avião começaram a falhar, o piloto entrou em pânico, começando a rezar no lugar de tomar as medidas de emergência.

Depois disso, ele teria optado por fazer um pouso forçado no mar Mediterrâneo ao invés de tentar alcançar o aeroporto mais próximo.

Outras seis pessoas, incluindo o copiloto e o presidente da companhia aérea, foram condenadas a penas que vão de oito a 10 anos de detenção.

Os réus, no entanto, ainda podem apelar das sentenças e permanecerão em liberdade até que o processo termine.

Desastre

O bimotor da companhia Tuninter viajava da cidade italiana de Bari para a ilha de Djerba, na Tunísia, no dia 6 de agosto de 2005.

Após ficar sem combustível, a aeronave caiu no mar, a cerca de 13 km da costa da Sicília.

Dos 34 passageiros e cinco membros da tripulação, apenas 23 sobreviveram.

Muitos tiveram que nadar para se salvar, enquanto outros se agarraram a partes flutuantes da fuselagem.

A Comissão Italiana de Segurança em Voos descobriu em 2007 que o avião ficou sem combustível porque não foi completamente abastecido antes de deixar Bari.

Isto teria acontecido por causa de um problema no contador de combustível que, havia sido instalado no dia anterior.

O aparelho instalado havia sido fabricado para a utilização em aeronaves do mesmo modelo, mas com tanques de combustível menores.

Alitalia pede desculpas por 'sumiço' de Sicília em revista de bordo

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Avião da Alitalia (arquivo)

A Alitalia foi relançada no início do ano, sob administração privada

A companhia aérea italiana Alitalia pediu desculpas por um erro cometido em sua revista de bordo, Ulisse, que imprimiu um mapa do país sem a ilha da Sicília.

Uma passageira do voo entre Roma e a Sicília notou o erro e contou ao jornal Corriere della Sera sobre o sumiço da ilha.

Outras ilhas que fazem parte da Itália, como a Sardenha, estavam no lugar certo do mapa da revista.

O editor da revista afirma que o desaparecimento da Sicília ocorreu devido a um erro de impressão e garantiu que o erro não vai acontecer de novo, lembrando que em outro mapa, na mesma revista, "a Sicília é bem visível".

"Já fizemos muitas edições a respeito da beleza da Sicília e nunca nem sonharíamos em tirá-la dos mapas da Itália", disse o editor Aldo Canale.

No entanto, autoridades do setor de turismo afirmam que o dano à imagem da Sicília é grave.

A companhia Alitalia passou por muitas dificuldades financeiras e foi relançada no início do ano, sob administração privada. A Alitalia foi uma companhia aérea estatal por mais de 60 anos, mas acabou falindo.

Um senador italiano, Riccardo Villari, afirmou que é lamentável que, logo depois da grande campanha publicitária que cercou o relançamento da Alitalia, erros tão "desagradáveis" tenham sido cometidos.