sábado, 15 de maio de 2010

Obama leva cantada de mulher em restaurante

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Obama encontrou a admiradora Luann Haley na região de Nova York

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi pego de surpresa pelas investida de uma admiradora ao comer em um restaurante no Estado de Nova York, na quinta-feira.

Ao ver Obama passar, Luann Haley, de 45 anos, disparou: "O senhor é um gato e tem um corpaço".

Elegante, o presidente abraçou a mulher, mas lembrou que, como estava diante de câmeras, a esposa, Michelle, os estaria assistindo.

Sem perder a pose, também olhando para as lentes dos cinegrafistas, Haley devolveu:

"Tudo bem. Olá, Michelle, morra de ciúmes!"

O encontro aconteceu na hora do almoço no restaurante Duff's Famous Wings, conhecido por seu prato "Buffalo wings", tradicional na região.

Obama passou no local antes de fazer um discurso na cidade de Buffalo, duramente atingida pela crise.

Trabalhar 10 horas por dia ou mais eleva 60% risco de danos ao coração .

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Trabalhar três horas a mais que a jornada de 7 a 8 horas diárias expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos, segundo estudo publicado pelo “European Heart Journal”.

Um total de 6.014 trabalhadores londrinos com idades entre 39 e 61 anos (4.262 homens e 1.752 mulheres) e sem patologia cardíaca foram acompanhados durante 11 anos em média, até 2002-2004, como parte de um amplo estudo batizado Whitehall II.

Durante os 11 anos de acompanhamento, 369 dos voluntários morreram de problemas cardíacos ou tiveram um acidente cardíaco não fatal ou uma angina de peito.

“As relações entre as longas horas de trabalho e as enfermidades cardiovasculares é independente de um conjunto de fatores de risco medidos no início do estudo, como o tabaco, o excesso de peso ou uma taxa elevada de colesterol”, precisou Marianna Virtanen, que dirigiu o estudo do Finnish Institute of Occupational Health (Helsinque) e da University College of London, em um comunicado.

Quem trabalha mais do que a jornada-padrão na maioria das legislações trabalhistas geralmente são homens, mais jovens que a média do grupo e que ocupam postos de maior responsabilidade.

A relação entre as horas adicionais de trabalho e as enfermidades cardiovasculares parece clara, mas a causa nem tanto, segundo os autores.

Uma pista pode ser que o trabalho adicional afetaria o metabolismo ou encobriria os estados depressivos, de ansiedade ou de falta de sono.

O “presentismo doentio” através do qual, ao contrário do ausentismo, os empregados vão trabalhar inclusive doentes, ignorando os sintomas e sem consultar um médico, pode igualmente estar entre as causas do problema.

No entanto, as pessoas que gostam de seu trabalho e têm tendência a trabalhar mais simplesmente pelo prazer, poderão sofrer um risco menor de enfermidade cardíaca.

Marianna Virtanen avalia várias pistas, como costumes de vida pouco saudáveis e fatores de risco mais extensos entre as pessoas que trabalham em excesso.

“Outra possibilidade é que o estresse crônico (geralmente associado às longas horas de trabalho) afete o organismo”, acrescenta, explicando que ainda são necessárias pesquisas adicionais.

Na crise, banco lucra US$ 5 milhões por hora .

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O grupo financeiro JPMorgan lucrou US$ 5 milhões por hora no primeiro trimestre deste ano, informa reportagem de Clóvis Rossi para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Dá praticamente R$ 9 milhões, o que significa que um trabalhador brasileiro de salário mínimo levaria cerca de 1.500 anos para receber o que um grupo como esse ganha em uma hora.

O JPMorgan não está sozinho em ganhos tão siderais: o Goldman Sachs registrou lucros de pelo menos US$ 25 milhões em cada um dos 63 dias úteis do ano (R$ 44 milhões).

No total, os 14 maiores bancos de investimento tiveram uma receita conjunta de US$ 78,8 bilhões no primeiro trimestre, os melhores números em três anos, apenas US$ 1,2 bilhão abaixo do pico de US$ 80 bilhões registrado no primeiro trimestre de 2007 (antes da eclosão da crise chamada então de crise das `subprimes`).

Médico pagará R$ 100 mil em indenização por morte de mãe e filho

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A Câmara Especial Regional de Chapecó manteve sentença da 1ª Vara da Comarca de Xanxerê, que condenou o médico Pedro Bueno do Prado ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 100 mil, em favor de Lauro Alves da Maia e sua filha Andréia Tonello da Maia.

Isso porque a esposa de Lauro e mãe de Andréia, Ida Tonello, grávida de oito meses, procurou auxílio médico em agosto de 1998 e, em decorrência de omissão de socorro e imperícia no atendimento, morreu com seu bebê. A decisão, agora confirmada, determina, ainda, o pagamento de pensão alimentícia de um salário-mínimo desde a data dos óbitos.

A ação indenizatória foi ajuizada após a sentença criminal que condenou Prado por erro médico, cuja pena acabou convertida em prestação de serviços. O profissional recorreu sob o argumento de que não cabe pedido de indenização por danos morais após sentença criminal e, especificamente em relação à pensão alimentícia, de que Ida não exercia atividade remunerada.

O desembargador substituto Gilberto Gomes de Oliveira, relator da matéria, baseou seu voto em decisões judiciais que reconhecem a legitimidade da indenização pleiteada, mesmo após ação criminal com trânsito em julgado. Quanto à pensão, o desembargador destacou que os autos comprovam que Ida era responsável pelo atendimento da filha e pelos serviços de casa.

Assim, com sua ausência, o marido teve de contratar outra pessoa para fazê-los. Gomes de Oliveira considerou que a indenização por danos morais é devida pelas consequências “gravíssimas” - a morte da mulher, mãe de uma criança de cinco anos, além da morte do bebê.

Ao manter o valor determinado em 1º Grau, enfatizou que a indenização deve “impor ao causador do dano um impacto suficiente a desestimulá-lo a cometer casos semelhantes, ou, ao menos, justificar a observância de maiores cuidados na realização de procedimentos semelhantes.” (Ap. Cív. n. 2008.040963-5)