quarta-feira, 15 de julho de 2009

Avião iraniano cai com 168 a bordo

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Um avião iraniano com 168 pessoas a bordo caiu na manhã desta quarta-feira quando fazia a rota entre Teerã e Yerevan, capital da Armênia, segundo informou a mídia local.

Segundo a agência de notícias estatal do Irã, IRNA, o acidente ocorreu quando o avião, um Tupolev da companhia Caspian Airlines sobrevoava a província de Qazvin, no noroeste do país.

Um general do Exército iraniano ouvido pela agência disse que o avião se partiu em pedaços e que se acredita que todos os seus ocupantes estejam mortos.

“O vôo 7908 da Caspian caiu 16 minutos após a decolagem do Aeroporto Internacional Imã Khomeini”, disse o porta-voz da Organização Iraniana de Aviação à TV iraniana.

Imagem de TV iraniana mostra peça de avião acidentado

TV iraniana mostrou imagens de pedaços do avião acidentado

Imagens da TV mostraram uma grande cratera em uma área rural, com destroços espalhados sobre uma área ampla.

Citado pela agência IRNA, o chefe do Corpo de Bombeiros de Qazvin afirmou não ter informações sobre o que teria provocado o acidente.

As frotas de aviões civis e militares do Irã são formadas por aeronaves antigas e em condições precárias por conta de sua idade e da falta de manutenção.

Desde a revolução islâmica de 1979, o embargo comercial do Ocidente contra o Irã forçou o país a comprar principalmente aeronaves de origem russa, como o Tupolev, para complementar a frota existente de aviões americanos e europeus.

Motéis japoneses resistem à recessão

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Casal japonês em frente a um dos hotéis

A taxa de ocupação dos hotéis permaneceu alta, apesar da recessão

Os motéis japoneses, conhecidos como “hotéis do amor” estão atraindo a atenção dos investidores por se mostrarem capazes de resistir à recessão econômica.

Estimativas apontam que o vasto mercado dos motéis japoneses – cerca de 25 mil em todo o país – movimenta cerca de US$40 bilhões (R$78 bi) todos os anos.

Ao contrário do mercado hoteleiro comum no país, que sofreu perdas desde o início da crise global, a indústria dos hotéis do amor está se mostrando mais resistentes às oscilações da economia mundial.

“Alguns hotéis sofreram com a recessão, mas não os hotéis do amor”, disse Joichiro Mochizuki, executivo de uma empresa proprietária de diversos motéis em Tóquio.

“Em um dos nossos hotéis tivemos uma perda de 3 a 4%, mas mantivemos a taxa de ocupação dos quartos em 400%, ao contrário dos hotéis de negócio ou de turismo”, disse Mochizuki.

Esse nível de ocupação significa que cada quarto é usado, em média, quatro vezes ao dia, contribuindo para as 500 milhões de visitas que os motéis japoneses recebem anualmente.

Assim como os motéis brasileiros, os “hotéis do amor “ no Japão oferecem diversas opções aos clientes, como suítes temáticas e privacidade no atendimento.

Um deles é dedicado aos fãs do filme Titanic, com arquitetura em formato de um navio e duas estátuas em tamanho real de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, protagonistas do filme, na proa da embarcação.

Oportunidade

O empresário britânico Steve Mansfield, dono da empresa Japan Leisure Hotels, que conta com seis hotéis da categoria, afirma que vê grande potencial nessa indústria e pretende investir ainda mais no mercado.

O empresário conta que prefere o termo “hotéis de lazer” em vez de “hotéis do amor”.

“Quando olhamos para o mercado e vimos a fragmentação – 90% dos proprietários possuem cinco ou menos hotéis, pensamos que seria interessante”, disse.

“Aqui está uma indústria gigante que não tem líder no mercado e onde há uma grande possibilidade de consolidação”, disse Mansfield.

Britânico é encontrado morto dentro de compactador de lixo

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Latas de lixo

Polícia acredita que Williams estava dentro de lata de lixo coletada.

A polícia britânica investiga a morte de um homem de 35 anos que estaria inexplicavelmente dentro de uma lata de lixo despejada em um caminhão compactador.

O corpo de Scott Williams, de 35 anos, havia sido encontrado em um caminhão de lixo em Newhaven, na costa sul da Grã-Betanha, uma hora antes de a polícia da região receber um comunicado sobre o seu desaparecimento.

A descoberta foi feita na segunda-feira de manhã por um lixeiro que separava sacos de lixo do caminhão, que havia feito a coleta na cidade balneária de Brighton.

A polícia acredita que Williams, que havia saído com amigos no fim de semana e foi visto em bares de Brighton até 1h de domingo, estava dentro de um dos latões de lixo usados por condomínios ou empresas.

Scott Williams

Williams foi visto em bares da região na madrugada do domingo

As autoridades investigam agora a razão pela qual Williams estaria dentro da lata de lixo. Segundo a polícia, a morte está sendo tratada como "inexplicada", não suspeita.

O incidente levou o sindicato dos lixeiros a pedir que todas as latas de lixo sejam checadas durante a coleta antes de serem despejadas nos caminhões.

Um porta-voz do governo local disse considerar a morte de Williams como "um trágico incidente".

Segundo ele, uma campanha das autoridades locais advertiu as pessoas a não entrarem dentro das latas de lixo e pregou adesivos em 700 latas para alertar as pessoas sobre os riscos.

Bispo britânico suspende pias de água benta devido à gripe suína

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John Gladwin, bispo de Chelmsford (PA/arquivo )

Bispo também pediu que sacerdotes evitem visitas a doentes

Um bispo de Igreja Anglicana na Grã-Bretanha enviou uma diretiva às igrejas de sua diocese recomendando que elas suspendam o uso de pias com água benta para evitar a contaminação pela gripe suína.

No documento, John Gladwin, bispo da cidade de Chelmsford, no sudeste da Inglaterra, afirma que as pias “podem se tornar uma fonte de infecção”.

“Algumas igrejas têm pias de água benta perto das portas, e as pessoas são convidadas a mergulhar seus dedos nelas e fazer o sinal da cruz”, diz a diretiva.

“A água contida nestas pias pode facilmente se tornar (...) um meio de dispersão do vírus. Esta prática deve ser suspensa e as pias, esvaziadas e limpas, deixando de ser usadas até que o alerta de pandemia termine”, afirma o bispo.

Apesar de dizer que as igrejas devem continuar funcionando “normalmente”, o bispo faz uma série de recomendações para evitar a dispersão do vírus, e afirma que os clérigos devem tomar cuidados especiais com o material utilizado nos rituais.

“É recomendável usar um gel desinfetante antes de manusear o pão e os cálices (…) e a prática de administrar a comunhão diretamente na língua (dos fiéis) é fortemente desencorajada. Estes costumes aumentam a possibilidade de espalhar o vírus.”

Visita a doentes

O bispo ainda pede que os membros da congregação que apresentem sintomas da gripe evitem comparecer a igrejas e outras reuniões.

Além disso, as visitas de clérigos a pessoas doentes também não são recomendadas. Em vez disso, ele afirma que os doentes devem ser contatados por “telefone, internet e outros meios”.

“O risco de contaminação é muito alto, e um religioso fazendo uma série de visitas pastorais pode espalhar a infecção, assim como se tornar mais suscetível a infecções.”

“Caso a visita seja absolutamente necessária, se alguém está tão doente que pode estar à beira da morte (…), então o sacerdote deve usar equipamento de proteção, como luvas, avental e máscara facial”, diz o documento.

Reservas da China ultrapassam US$ 2 trilhões

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Notas de yuan

China acrescentou US$ 185,6 bi às suas reservas no primeiro semestre

As reservas em moeda estrangeira da China alcançaram a marca de US$ 2,13 trilhões em junho - um aumento de 17,84% em relação ao mesmo período do ano passado- informou nesta quarta-feira o Banco Central do país.

Somente na primeira metade deste ano a China acrescentou US$ 185,6 bilhões às suas reservas.

Entre janeiro e junho de 2008, no entanto, o acúmulo havia sido de algo em torno de US$ 280 bilhões.

Apesar de a China vir registrando queda nas exportações desde o começo do ano, apenas no mês passado, junho, o país conseguiu elevar as suas reservas em US$ 42,1 bilhão, um montante US$ 30,2 bilhões superior em relação a junho de 2008.

As vendas ao exterior desaceleraram 21,8% de janeiro a junho em comparação ao primeiro semestre do ano passado.

A forte queda nas importações e a retomada do fluxo de entrada de investimento estrangeiro direto contribuíram decisivamente para o saldo positivo na balança comercial, fonte de divisas para o acúmulo de reservas.

Investimento

Dona das maiores reservas do mundo, a China investe cerca de um terço desse montante em títulos do governo norte-americano.

Segundo dados da Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos, em abril de 2009 a China possuía US$ 763,5 bilhões em títulos da dívida americana.

De acordo com as estatísticas do governo americano, a China é atualmente a maior credora de Washington, seguida pelo Japão, que detém US$ 685,9 bilhões em títulos.

A China conquistou a liderança em setembro do ano passado, quando totalizou US$ 618,2 bilhões investidos, contra US$ 617,5 bilhões do Japão.

Crise

A crise mundial e a má situação da economia dos Estados Unidos têm contribuído para que o dólar não se mostre um retorno eficiente aos chineses.

Os lideres do partido comunista já expressaram insegurança quanto à moeda americana e disseram querer diversificar os investimentos, diminuindo a dependência do dólar.

Em março, o primeiro-ministro Wen Jiabao pediu que Washington "garantisse a segurança dos investimentos chineses", se referindo aos títulos do tesouro.

Em abril, a China se desfez de US$ 4,4 bilhões em papéis, o que puxou pra baixo a cotação da moeda americana naquele momento.

Agora Pequim está mobilizando a comunidade mundial para criação de uma nova moeda, que não esteja atrelada ao desempenho econômico de apenas um país.

A criação de uma moeda supra-nacional "é um objetivo antigo da China", disse o diplomata Chen Daofu, do Conselho de Estado da China, ao jornal estatal China Daily em abril, durante o encontro do G20 em Londres.

Além disso a China, junto com outros emergentes como o Brasil e a Argentina, está se articulando para fazer trocas comerciais utilizando as moedas próprias nas transações.

Até o momento, mais de seis países já assinaram acordos de swap, que garante a troca de remessas em moedas próprias entre os bancos centrais de ambos os lados permitindo que pagamentos internacionais sejam feitos sem o uso do dólar.

Analistas acreditam que a intenção chinesa não é apenas diversificar as reservas, mas também aproveitar o mau momento econômico dos Estados Unidos para enfraquecer a importância política da moeda norte-americana.