terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mudanças climáticas são tema de seminário em São Paulo

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O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participa hoje (25), às 12h, em São Paulo, do seminário Brasil e as Mudanças Climáticas. Estarão presentes também o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Resende, e o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli.

Serão debatidas propostas para o enfrentamento do aquecimento global, em preparação à Convenção de Copenhague (Dinamarca), marcada para dezembro, que vai definir um acordo pós-Quioto.

Durante o evento, empresas como a Andrade Gutierrez, Aracruz, Camargo Corrêa, o Grupo Pão de Açúcar, a Natura e Odebrecht pretendem apresentar uma carta aberta em que assumem seus compromissos com a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Familiares de vítimas de acidente da TAM perdem ação nos EUA

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A juíza Marcia Cooke, da Justiça dos Estados Unidos, decidiu na sexta-feira que os familiares de 77 vítimas do acidente com um Airbus da TAM em São Paulo, em julho de 2007, não podem processar a companhia aérea, a fabricante do avião, nem nenhuma das demais partes envolvidas, no país. A decisão da juíza se baseia no fato de que apenas uma das vítimas era americana e, além disso, a maioria das provas está no Brasil. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, os familiares buscaram a Justiça americana porque esta costuma conceder indenizações maiores que em outros países. A Folha diz também que a decisão não altera a situação das indenizações no Brasil. Oito das 199 famílias não chegaram a um acordo com a TAM sobre o valor a ser recebido.

Ainda de acordo com o jornal, Dario Socott, presidente da Associação de Parentes e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ-3054, disse, ao saber da decisão, que a questão das indenizações é "particular e privada de cada família".

Erro de tradução faz turista passar a noite trancada em prefeitura francesa

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Uma turista britânica passou a noite trancada na prefeitura de um vilarejo francês pensando que poderia reservar um quarto no "hôtel de ville", termo francês para designar a sede do poder municipal.

A viajante chegou à cidadezinha de Dannemarie na sexta-feira e saiu à procura de um quarto onde pudesse passar a noite.

Ao avistar o prédio imponente com uma placa dizendo "hôtel de ville", a turista, que pensou que o local fosse realmente um hotel, entrou e, antes de fazer o check in na recepção, decidiu usar o banheiro.

Nesse ínterim, funcionários da prefeitura que terminavam uma reunião saíram do prédio e trancaram a porta.

A viajante, que teria por volta de 30 anos de idade, teve de passar a noite deitada em cadeiras no saguão do prédio.

Confusão

A mulher tentou chamar a atenção acendendo e apagando as luzes do prédio, afirmou à BBC o prefeito da cidade, Paul Mumbach.

As tentativas, no entanto, não foram percebidas por ninguém até o dia seguinte, quando um pedestre notou uma mensagem que a turista deixou afixada na parte de dentro de uma das portas de vidro do edifício.

De acordo com o prefeito da cidade, o bilhete trazia a seguinte mensagem: 'Je suis fermer ici. Est ce possible moi la porte ouvrir?' (‘Estou trancar aqui. Seria possível eu a porta abrir’?, em tradução livre).

“A mulher não sabia falar francês muito bem, mas ela garantiu que na noite seguinte ela encontraria um hotel apropriado para dormir”, brincou o prefeito da cidade.

Dannemarie é uma pequena cidade de cerca de 2,5 mil habitantes perto das fronteiras com a Alemanha e a Suíça.

O hotel mais próximo, no entanto, fica apenas em uma cidade vizinha, de acordo com o prefeito.

Corpo de Michael Jackson tinha doses letais de anestésico, diz legista

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O cantor Michael Jackson continha doses letais do poderoso anestésico Propofol no sangue quando morreu, dizem documentos do legista que examinou o corpo do astro em Los Angeles.

O resultado da autópsia do corpo de Jackson ainda está sendo mantido em sigilo, mas a informação do legista veio à tona quando foi tornado público o teor do mandado de busca emitido no Texas para investigar os escritórios do médico do cantor, Conrad Murray, em Houston.

O mandado incluía declarações do legista do condado de Los Angeles que confirmariam que Michael Jackson tinha níveis excessivos da droga no organismo após sua morte, o que poderia sugerir uma overdose. O escritório do médico legista não divulgou suas conclusões sobre a morte de Jackson.

O Propofol é um anestésico forte, normalmente usado em hospitais para sedar pacientes antes de um procedimento cirúrgico.

Michael Jackson morreu no dia 25 de junho depois de sofrer uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles. As circunstâncias que levaram à morte, porém, ainda não foram explicadas. A polícia entrevistou o médico do cantor, mas ele não foi apontado como suspeito.

Há notícias de que o legista concluiu que a morte de Jackson foi homicídio. A agência de notícias Associated Press diz que obteve a informação de fontes policiais mas não as identificou. A informação não foi confirmada.

Insônia

O correspondente da BBC em Los Angeles, Rajesh Mirchandani, disse que um homicídio pode ter sido doloso ou culposo (quando não há intenção de provocar a morte) e que os investigadores estão tentando estabelecer se há bases para esse tipo de acusação.

Conrad Murray disse que não fez nada de errado.

De acordo com as declarações do legista no mandado de busca, Murray disse à polícia que estava preocupado com o vício do cantor no anestésico Propofol e estaria tentando usar medicamentos alternativos.

A polícia encontrou diversos frascos do remédio na casa do cantor. Os medicamentos haviam sido receitados por diversos médicos, não apenas por Conrad Murray, que está no centro das investigações.

Murray foi contratado como médico pessoal de Jackson para uma série de shows em Londres que haviam sido marcados para julho. Em meados deste mês ele colocou uma mensagem de vídeo no site YouTube para agradecer aos que o apoiaram.

"Eu disse a verdade e eu tenho fé de que a verdade vai prevalecer", disse ele no clipe de um minuto.