domingo, 25 de abril de 2010

Natura lidera ranking de empresas menos poluentes, diz ONG

0

Empresa de cosméticos Natura é a única entre as 200 que menos emitem gases tóxicos.

Empresas brasileiras estão na ponta e no pé do primeiro Environmental Tracking Carbon Ranking – uma lista divulgada em Londres nesta segunda-feira que compara mil companhias do mundo de acordo com a sua emissão de gases que provocam o efeito estufa, levando em conta ainda níveis de transparência e verificação.

A lista é um dos seis índices criados pela organização não-governamental Environmental Investment Organisation (Organização de Investimento Ambiental) como um incentivo a iniciativas de redução de emissões de empresas.

Além do ranking Global 1000, que reúne as maiores empresas de cada região, a EIO também criou os índices Global 800 (com as 800 maiores companhias do planeta), e os regionais: BRIC 100 (apenas com as cem maiores empresas de Brasil, Rússia, Índia e China), Europa 300, América do Norte 300 e Ásia-Pacífico 300.

No Global 1000 divulgado nesta segunda-feira, a Natura Cosméticos ficou em primeiro lugar. Em seguida vêm a dinamarquesa Novozymes, a britânica AstraZeneca, a dinamarquesa Vestas Wind Systems, as japonesas Panasonic Electrics e Panasonic Corporation e a espanhola Repsol YPF.

Extremos

Já a Petrobras teve avaliação praticamente inversa na 998ª posição, ficando na frente apenas da americana Berkshire Hathaway e do Banco Comercial e Industrial da China.

Os rankings levam em conta os níveis de transparência e divulgação das emissões de carbono de todas as companhias e procura verificar as informações declaradas.

"Os rankings oferecem uma oportunidade estratégica para tomar-se a iniciativa. Ele simplesmente requer que o sistema de investimento seja persuadido a acompanhar uma série de índices que são virtualmente idênticos aos que já são acompanhados", afirmou o economista Michael Gill, fundador e idealizador do índice.

Dois bancos brasileiros se encontram nas últimas posições do ranking. O Bradesco está em 982º, oito posições abaixo do Banco do Brasil. Já o Itaú ficou em 569º, dez posições atrás do Santander Brasil.

Já a empresa petrolífera do magnata Eike Batista, a OGX, também ocupa o pé da tabela, no posto 950, 40 posições abaixo da Gerdau.

A Natura é a única empresa brasileira entre as 200 mais 'verdes', de acordo com o Global 1000. Depois dela, vem a Vale em 239º lugar.

No pé da lista, além da Petrobrás estão quatro empresas americanas (Hathaway, General Electrics, Philip Morris e Goldman Sachs, duas russas (Rosneft e Gazprom), duas chinesas (o já citado banco e a empresa petrolífera e química do país) e uma francesa (Sanofi-Aventis).

Ex-enfermeiro é acusado de encorajar suicídios pela internet

0

William Melchert-Dinkel

Melchert-Dinkel teve a licença de enfermeiro revogada em 2009

Um ex-enfermeiro foi acusado nos Estados Unidos por ter persuadido, através da internet, duas pessoas a se suicidarem.

Promotores alegam que William Melchert-Dinkel, de 47 anos, se apresentava como uma enfermeira em salas de bate-papo da rede de computadores e oferecia instruções de como acabar com a própria vida.

Ele usava os nomes "Cami", "Falcon Girl" e "Li Dao", e fingia sentir empatia pelas pessoas que pensavam em se matar, tendo inclusive feito pactos suicidas com algumas delas.

Melchert-Dinkel, de Rice County, Minnesota, é acusado de ter encorajado ao suicídio Mark Drybrough, de 32 anos, que se enforcou na Inglaterra em 2005, e Nadia Kajouji, de 18 anos, que se afogou em 2008, no Canadá.

Segundo a polícia, Melchert-Dinkel disse que encorajou "dezenas" de pessoas a se matarem.

Ele teria admitido que fazia alarde de sua experiência médica e dava conselhos sobre remédios e técnicas para dar nós em cordas, de acordo com o site do jornal canadense Toronto Star.

O ex-enfermeiro disse ainda aos investigadores que parou de usar salas de bate-papo da internet pouco depois do Natal de 2008, por "se sentir terrivelmente mal" por fazer o papel de defensor do suicídio.

Melchert-Dinkel não fez declarações públicas sobre a acusação. A primeira audiência do julgamento está marcada para 25 de maio.

Brasileiros aparecem em lista dos mais ricos da Grã-Bretanha

0

Libras esterlinas (arquivo)

Lista indica que bilionários voltaram a ganhar dinheiro após a crise

Os brasileiros Antônio Luiz Seabra e Lily Safra estão entre os cem moradores mais ricos da Grã-Bratanha, de acordo com uma lista anual publicada pelo jornal britânico The Sunday Times.

Seabra, dono da empresa de cosméticos Natura, está na 34ª posição, com uma fortuna estimada pelo jornal em 1,460 bilhão de libras (cerca de US$ 2,245 bilhões).

Lily Safra, viúva do banqueiro Edmond Safra, morto em 1999, está em 79º lugar este ano, tendo avançado em relação ao ano anterior, quando ficou na 87ª posição. A fortuna de Safra é estimada em 764 milhões de libras (cerca de US$ 1,175 bilhão). Ela também aparece na lista dos maiores doadores para instituições de caridade britânicas. Neste ranking, Safra está na 18ª posição.

Entre os cem primeiros da compilação, que traz as mil maiores fortunas do país, também aparece o banqueiro e ex-ator Michel de Carvalho, filho de um brasileiro e uma inglesa. Ele está na 8ª posição em conjunto com a mulher, Charlene de Carvalho, que herdou a cervejaria holandesa Heineken de seu pai. A fortuna do casal é estimada em 4,4 bilhões de libras (cerca de US$ 6,77 bilhões).

Bilionários em alta

A lista do Sunday Times sugere ainda que os mais ricos voltaram a ganhar dinheiro após a crise econômica de 2009.

O magnata do setor siderúrgico Lakshmi Mittal, nascido na Índia, encabeça o ranking pelo sexto ano consecutivo, com um patrimônio estimado em 22,45 bilhões de libras (cerca de US$ 34,53 bilhões).

A fortuna coletiva dos mil mais ricos da Grã-Bretanha, segundo o Sunday Times, aumentou em 30% em relação ao ano anterior - o maior salto nos 22 anos em que a lista é compilada.

O número de bilionários este ano também voltou a crescer. Entre 2008 e 2009, o número de bilionários passou de 75 para 43, mas este ano há 53 nomes.

Gim de banana com metanol mata 65 em Uganda

0

O waragi é bastante consumido em Uganda

Pelo menos 65 pessoas morreram e centenas estão hospitalizadas em Uganda após beber um gim artesanal feito com banana e contendo metanol, de acordo com a imprensa local.

As mortes causadas pela bebida ilegal, conhecida como waragi, ocorreram nas últimas semanas no distrito de Kabale.

Joshua Mmali, repórter da BBC na capital de Uganda, Kampala, disse que o waragi é consumido em todo o país, por ser mais barato que as bebidas alcoólicas industrializadas e costuma causar mortes ocasionais, mas esta é a maior quantidade de mortes causadas pela bebida em anos.

A polícia vem realizando buscas para apreender a bebida, que ainda seria bastante consumida apesar dos riscos para a saúde, segundo o jornal Daily Monitor.

Resistência

O profissional da saúde Patrick Tusiime, ouvido pelo jornal, disse que "fizemos inúmeros programas de rádio alertando as pessoas sobre o waragi contaminado mas a maioria das pessoas ignora nossos avisos".

Muitas pessoas estariam escondendo e comercializando a bebida em galões de combustível ou garrafas de cerveja.

"Os moradores não cooperam muito e não dizem quem são os distribuidores de bebida", disse o comandante de polícia do distrito de Kabale, Charles Ssebambulidde, responsável pelas buscas na região.

Entre os que ficaram doentes por causa da bebida está uma menina de dois anos de idade, hospitalizada com falência de rins. Sua avó disse que a garota teria encontrado um sachê contendo a bebida que teria sido escondido em um arbusto.

O Daily Monitor diz que dos hospitalizados, 12 pessoas teriam ficado cegas após beber o waragi.