segunda-feira, 1 de março de 2010

Queda da inadimplência de empresas mostra recuperação depois da crise mundial, revela Serasa

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Brasília - O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado hoje (26), revela a recuperação do setor empresarial brasileiro após a crise financeira mundial, que afetou o país a partir do final de 2008. O índice de inadimplência caiu para 14,6% em janeiro deste ano, a maior queda desde março de 2008. No auge da crise, em janeiro de 2009, o índice teve alta de 28,9%.

O resultado foi maior nas grandes empresas, que tiveram queda de 36,7% em janeiro de 2010 ante janeiro de 2009. Nas médias empresas, a queda da inadimplência foi de 25,7% na mesma comparação e, nas pequenas empresas, que ainda enfrentam algumas dificuldades de acesso ao crédito, o recuo foi bem menor: 12,9%.

A análise mensal, que compara dezembro de 2009 com janeiro de 2010, contudo, mostrou crescimento de 3% na inadimplência das empresas. O aumento foi determinado pelo maior volume de títulos protestados em janeiro em relação ao último mês de 2009, uma alta de quase 20,7%.

A inadimplência com os bancos manteve-se praticamente estável no mês passado, com crescimento de apenas 0,1%, ao passo que, em janeiro de 2010, houve recuo de 14,5% na quantidade dos cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos emitidos por pessoas jurídicas.

No começo deste ano as dívidas das empresas com os bancos atingiram valores médios de R$ 4.530,91. O valor médio dos cheques sem fundos de pessoas jurídicas foi de R$ 1.932,71, valor 36% mais alto que a média em janeiro de 2009.

Programa para preenchimento da declaração do Imposto de Renda estará na internet na segunda-feira

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Brasília - O Diário Oficial da União publicou a Instrução Normativa que autoriza o uso do programa multiplataforma (diversos sistemas operacionais) para preenchimento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda Pessoa Física 2010.

A homologação do programa ocorreu no último dia 12, em Salvador. O prazo para a entrega da declaração começa na próxima segunda-feira, quando o programa será liberado na internet, e vai até 30 de abril.

Para usar o programa é preciso ter instalado no computador a máquina virtual Java (JVM), versão 1.6 ou superior. O programa funciona como se fosse outra máquina independente para rodar aplicativos na linguagem de programação conhecida como Java e usada pela Receita Federa ou alguns bancos para os conhecidos teclados virtuais.

Segundo a instrução, o IRPF2010 tem três versões com instaladores específicos, compatíveis com os sistemas operacionais Windows, Linux e MacOS X, além de outros sistemas. A Receita também libera, através da IN, a reprodução livre do programa do imposto de renda em provedores de acesso à internet e outros meios.

A transmissão da declaração deverá ser feita através de outro programa conhecido como Receitanet. já disponível nos endereço abaixo.

Para Windows: ReceitanetJava2010.02_setup_win32.exe ,
Para Linux: ReceitanetJava2010.02_setup_linux.bin,
Para Mac: ReceitanetJava2010.02_setup_mac.command
E para outros sistemas operacionais: ReceitanetJava2010.02_setup.jar

As novas regras para a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2010 foram publicadas no Diário Oficial da União no último dia 10. Este ano estão obrigados a declarar os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis superiores a R$ 17.215,08 no ano passado.

No caso dos contribuintes que tiveram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, ficam obrigados a declarar se esse valor ultrapassar R$ 40.000,00. Se o contribuinte optar pelo desconto simplificado na declaração, o valor limite para usar o modelo ficou em R$ 12.743,63.

A obrigatoriedade da entrega da declaração do imposto de renda para quem tinha patrimônio em dezembro de 2009 acima R$ R$ 300 mil é uma das mudanças este ano divulgadas pela Receita Federal. Antes, o valor inicial era de R$ 80 mil.

Outra mudança é que os contribuintes que entregavam a declaração apenas por sócio de empresa estão livres da declaração, caso não se enquadre nas demais regras de obrigatoriedade.

Em 2010, as deduções continuaram as mesmas, apenas com uma correção de 4,5% em comparação a 2009. Este ano o valor de abatimento por dependente passa para R$ 1.730,40. Os valores a serem descontados globalmente com educação ficaram em R$ 2.708,94. Não há limite para dedução com saúde.

Comprar a prazo está mais fácil para 62% das famílias brasileiras

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SÃO PAULO – Fazer compras parceladas está mais fácil na percepção de 62,3% dos brasileiros, segundo aponta o ICF-Nacional (Pesquisa Nacional de Intenção de Consumo das Famílias) da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

O índice, que varia de zero a 200 pontos, com percepção positiva acima de 100 pontos e negativa abaixo deste valor, atingiu 143,7 pontos em fevereiro, uma queda considerável em relação aos 146,3 pontos obtidos em janeiro.

Entre as famílias com rendimento superior a dez salários mínimos, a pontuação é bem maior: 151. Já entre as famílias com ganhos inferiores a dez mínimos, o índice de compra a prazo atingiu 142,5 pontos no período analisado.

Consumo Atual
Ainda segundo o ICF-Nacional, apesar dos números positivos apurados no que diz respeito às compras parceladas, a satisfação das famílias quanto ao consumo atual ainda é baixa, com índice de 101,9 pontos, caindo ainda mais entre as famílias com renda de até dez mínimos, para 100 pontos.

Para a CNC,o comportamento das famílias ainda não gera expectativas de forte aceleração na procura por novos recursos de financiamento (compras a prazo). Apesar do elevado nível de satisfação quanto ao acesso ao crédito, o índice atingiu esse patamar por refletir um maior distanciamento entre as faixas de renda.

De modo geral, no mês passado, 31,1% das pessoas acreditavam que as famílias estavam comprando mais, contra 38,5% que apontavam consumo igual a 2009 e 29,1% que achavam que o consumo havia caído no período.

CONCURSO: IBGE abre processo seletivo para 192 mil recenseadores do Censo 2010

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Brasília - O processo para a seleção das 192 mil pessoas que trabalharão na coleta de dados do Censo de 2010 foi aberto hoje (26). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as inscrições vão até o dia 19 de março nos postos de inscrição e até 4 de abril pela internet.

A seleção será feita por meio de uma prova objetiva no dia 30 de maio. Eles passarão por um treinamento em julho deste ano e começam a fazer a coleta de dados em 1º de agosto. A previsão é que o trabalho dure três meses, já que o IBGE espera ter concluído toda a coleta até outubro.

Para o processo seletivo, o candidato escolherá a área que pretende trabalhar. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, há vagas específicas para comunidades carentes, como a Rocinha e o Complexo do Alemão. Caso seja aprovado no concurso, cada recenseador ficará responsável por uma determinada região, chamada de setor censitário, composto em média por 300 domicílios.

A remuneração do recenseador variará de acordo com o trabalho executado. Ao concluir um setor censitário, o recenseador será pago com um valor entre R$ 800 e R$ 1.600, dependendo da dificuldade de coleta da área.

Se o trabalho for executado de forma rápida, um mesmo recenseador pode ficar responsável por uma nova área censitária e ele poderá receber mais uma remuneração de até R$ 1.600.

Segundo o diretor-executivo do IBGE, Sergio Cortes, para concorrer às vagas é preciso ter apenas o ensino fundamental (antigo 1º grau) completo. Mas ele acredita que mesmo pessoas que estejam cursando o ensino superior deverão se interessar pela oportunidade.

“Nas grandes cidades, imagino que essas pessoas serão universitários. É uma grande oportunidade para todos os jovens que queiram ou ter seu primeiro emprego ou queiram complementar sua renda`, disse. `Mas acreditamos que será uma operação que terá interesse de muitas pessoas não só nos grandes municípios, como nos pequenos municípios e nas áreas rurais.”

Os recenseadores serão identificados com crachás, coletes e com sua própria identidade. No trabalho, eles usarão uma espécie de computador de mão, onde irão inserir os dados coletados nas entrevistas do censo.