quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Presos suspeitos de assaltar farmácia 20 vezes em Curitiba

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Dois homens suspeitos de assaltar a mesma farmácia por cerca de 20 vezes em dois meses foram presos na quarta-feira em Curitiba (PR). De acordo com o delegado do 3º Distrito Policial (Mercês), Claudinei César Rosa, 35 anos, e Eliomar Moreira da Silva, 39 anos, agiam sempre da mesma maneira: um deles entrava na farmácia, enquanto o outro esperava dentro do carro. As informações são da Agência Estadual de Notícias (PR).

"Durante o crime, o suspeito colocava o dedo embaixo da camisa simulando uma arma. O assaltante ameaçava os funcionários para que dessem o dinheiro do caixa", contou o delegado.

Uma equipe policial perseguiu os suspeitos ainda na segunda-feira, logo depois de um assalto, mas eles fugiram. As imagens do circuito interno das farmácias serão requisitadas pelo delegado para tentar comprovar os crimes. Ainda de acordo com o delegado, eles são responsáveis pelo maior número de assaltos que aconteceram na região do 3º DP nos últimos meses. "Com a prisão deles a tendência é que assaltos a farmácias diminuam muito nas Mercês e bairros vizinhos".

Algumas vítimas já reconheceram os detidos como autores dos roubos. "Agora esperamos que mais pessoas reconheçam os dois e que seja possível identificar o envolvimento deles com mais assaltos", disse.

Britânico desenterra tesouro romano de 2 mil anos

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Moedas romanas

Moedas foram encontradas dentro de um vaso

Um arqueólogo amador descobriu um vaso com pelo menos 10 mil moedas que poderiam datar da Era Romana na região de Shropshire, na Inglaterra.

O Serviço de Museus do governo local acredita que as moedas tenham sido cunhadas entre os anos 320 DC e 340 DC.

O governo de Shropshire enviou as moedas para Londres, onde serão examinadas por especialistas.

Segundo o vereador Stephen Charmley esta foi a maior descoberta de moedas antigas no país nos tempos modernos.

Acredita-se que as moedas, que pesam mais de 32 quilos, tenham sido cunhadas no período do imperador Constantino.

Todas são de bronze e algumas foram banhadas em prata.

O governo local deve divulgar um relatório completo sobre o achado depois que as moedas forem analisadas.

O vereador disse esperar que as moedas voltem para a região de Shropshire, onde seriam expostas no recém-aberto museu de Shrewsbury.

O governo local não revelou em que cidade as moedas foram encontradas.

Concurso premia melhores fotos amadoras do espaço; veja

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Um concurso realizado pelo Observatório Real Britânico, em Greenwich, em Londres, premiou as melhores fotografias amadoras de astronomia de 2009.

O britânico Martin Pugh foi o grande vencedor do ano, conseguindo registrar a chamada Nebulosa do Cavalo.

Para conseguir a imagem, Pugh passou dois meses analisando e registrando fotos do céu, a partir de seu jardim, com um telescópio e uma câmera digital.

O concurso recebeu 540 inscrições de pessoas em 25 países, e as fotos foram realizadas com câmeras, telescópios e até telefones celulares.

“A variedade e a qualidade das imagens que recebemos foram de tirar o fôlego”, disse Marek Kukula, astrônomo do Observatório Real. “Isso mostra que mesmo 400 anos anos depois das primeiras observações de Galileu com um telescópio, a astronomia ainda é uma ciência viva, que qualquer pessoa pode curtir.”

As melhores fotos do concurso estão expostas no Observatório até 10 de janeiro de 2010.

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Bairro de Londres lança moeda própria

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O bairro de Brixton, no sul de Londres, vai ser palco de um inusitado esquema para tentar estimular o comércio local: a criação de uma moeda própria.

A partir desta quinta-feira, a libra de Brixton (Brixton pound) começa a circular no bairro, um dos mais coloridos e animados da capital britânica.

Visitantes ou moradores poderão comprar até 20 libras de Brixton - ao custo de 20 libras esterlinas - e gastá-las em qualquer uma das 70 lojas, clubes, bares ou cafes que participam do esquema.

As libras serão vendidas exclusivamente em uma loja de departamentos e um cafe.

Defensores da ideia dizem que ela incentivará a economia do bairro mantendo a circulação do dinheiro no local - mas seus críticos dizem que ela não passa de um truque de marketing, beirando o protecionismo.

Cupom

Não há qualquer lei na Grã-Bretanha proibindo a emissão de moedas, desde que não se tente passá-las por libras esterlinas.

As notas, nos valores de 1, 5, 10 e 20 unidades, são impressas em papel com marca d'água, hologramas e com a imagem de figuras proeminentes do bairro, são numeradas. Elas não podem ser depositadas em bancos nem deixar o bairro.

Os voluntários por trás do projeto disseram que não foi fácil “vender” a ideia.

Alguns varejistas estão preocupados com a falsificação de notas e com o acúmulo das libras de Brixton em suas caixas registradoras. Outros vêem a novidade como uma forma de divulgar Brixton, sendo que as notas poderiam se tornar cupons de presente, ou até itens de colecionador.

Até agora, varejistas e moradores prometeram converter 10 mil libras em libras de Brixton, mas ainda falta convencer muita gente.

Contra-cultura

O diretor do projeto, Tim Nichols, espera que as pessoas sejam atraídas por uma espécie de “clube secreto” para aqueles que têm as notas especiais, e ainda que o espírito de contra-cultura e boêmio de Brixton, trabalhe a favor da moeda local.

“Nós estamos em Londres, o centro financeiro do mundo, e estamos tentando fazer algo que vai contra o grande sistema banqueiro do qual vivemos à margem.”

Ele também acredita que a recessão pode contribuir a favor da moeda.

As moedas locais são usadas desde a Idade Média, quando não havia moedas nacionais. Segundo o economista Tim Leunig, da London School of Economics, foi só em 1700 que os países europeus passaram a adotar moedas nacionais.

Pesquisas sugerem que, quando a economia entra em queda, comunidades tendem a usar sistemas de troca e escambo. Em outras palavras, quando há pouco dinheiro, as pessoas pensam em fazer sua moeda própria.

“Uma economia local é como um balde furado. A riqueza é gerada e gasta em cadeias de lojas e outras empresas. Ela desaparece, deixando uma economia local empobrecida”, explica Ben Brangwyn, parte da equipe que lançou a libra Totnes, uma moeda local no sul do condado de Devon, na Inglaterra, em 2007.

“A moeda local evita que isso aconteça e mantém o dinheiro circulando dentro do balde, produzindo riqueza e prosperidade.”

Atualmente, há 6.000 libras Totnes em circulação, de uma economia local estimada em 60 milhões de libras esterlinas.

Brangwyn ressalta que se trata de uma experiência radical, ainda muito no início, mas ele estima que um dia possam haver cerca de 2 mil moedas locais na Inglaterra.

As cidades inglesas de Lewes e Stroud também aderiram à experiência, iniciada pelo grupo ambientalista Transition Network.

Recessão

A recessão contou a favor da berkshare – uma moeda local introduzida em Berkshire, Massachusetts, em 2006 – diz Susan Witts, uma das fundadoras do projeto.

Ela atribui o crescimento das Berkshares (de 1 milhão para 2,5 milhões em três anos) parcialmente à recessão e a muito trabalho duro.

“Introduzir uma nova moeda significa muito trabalho. Você tem que treinar os funcionários para usá-la, adaptar a contabilidade. Quando as coisas vão bem, parece um passo extra desnecessário.”

“Mas em tempos difíceis, empresas buscam formas de manter seu negócio. Ele depende da vontade das pessoas de querer determinar seu futuro econômico.”

Alguns economistas, no entanto, consideram o conceito uma forma de atrair publicidade.

“(A moeda local) Pode ajudar as pessoas a se sentirem bem, mas não está alcançando nada de significativo”, afirma Tim Leunig, da LSE.

“Você está dizendo que não pode comprar mercadorias em Hackney, Southwark (outros bairros de Londres) ou da China, mesmo que eles sejam mais baratas. Está dando às lojas de Brixton poder de monopólio e, a longo prazo, destrói incentivos. Quase todas fracassam porque não alcançam nada.”