quarta-feira, 12 de maio de 2010

Líbia: Criança de 8 anos 'é única sobrevivente de desastre'

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Afriqiyah Airways

O avião Afriqiyah Airways caiu próximo ao aeroporto de Trípoli

Uma criança holandesa de 8 anos é a única sobrevivente do acidente com a aeronave da Afriqiyah Airways que matou mais de cem pessoas na Líbia, segundo um ministro do país.

O avião havia decolado de Joanesburgo, na África do Sul, e deveria ter pousado na capital líbia, Trípoli, às 6h (1h, em Brasília), mas o acidente aconteceu no momento em que ele pousava no aeroporto.

Entre os 93 passageiros do Airbus 330 estariam cidadãos de diversas nacionalidades, entre eles britânicos e sul-africanos.

Todos os 11 tripulantes seriam líbios, de acordo com um funcionário da Afriqiyah Airways.

De Trípoli, o avião seguiria rumo ao aeroporto de Heathrow, o principal de Londres.

Líbia

A correspondente da BBC na capital líbia, Rana Jawad, disse que ainda não foi esclarecido se o avião já estava sobre a pista de pouso, mas afirmou que algumas testemunhas no aerporto disseram não ter visto a aeronave.

Segundo Jawad, o movimento de ambulâncias no aerporto é intenso.

O tempo na região nos últimos dias tem estado claro e ensolarado, de acordo com a correspondente.

A Afriqiyah Airways é uma empresa líbia de baixo custo fundada em 2001.

Fifa admite que teve de injetar dinheiro extra para obras na Copa

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O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke (arquivo)

Valcke disse que dinheiro será reinvestido

A um mês do início da Copa do Mundo, a Fifa admitiu que teve que aprovar um aporte adicional de US$ 100 milhões em março para garantir que o país-sede, a África do Sul, esteja pronta para receber um dos maiores eventos esportivos do calendário mundial.

Em uma entrevista à BBC, o secretário-geral do órgão regulador, Jerome Valcke, disse que o aumento do orçamento da organização da copa - de US$ 423 milhões para US$ 523 milhões - foi aprovado em uma reunião do comitê executivo da Fifa em março.

Os recursos adicionais foram dirigidos aos campos de treino. "Algumas equipes estavam insatisfeitas com o nível dos serviços dos campos", comentou o secretário-geral da Fifa.

Uma das seleções que manifestaram preocupação com a qualidade dos gramados de treino foi a Inglaterra. Entretanto, a última informação é a de que o técnico inglês, Fabio Capello, está agora plenamente satisfeito com sua base na África do Sul.

Valcke disse acreditar que, com os US$ 100 milhões, nenhum novo aporte da Fifa seja necessário para concluir as obras na África do Sul.

Segundo Valcke, o aporte extra será mais do que compensado pela receita de cerca de US$ 3 bilhões que o evento deve gerar.

"É um muito dinheiro, mas não estamos sentados em cima de lucro", disse Valcke. Ele afirmou que os recursos gerados com a venda de direitos de transmissão dos jogos são reinvestidos em programas de desenvolvimento do futebol ou associações nacionais do esporte em todo o mundo.

Recursos

A África do Sul tinha se comprometido a investir cerca de US$ 5 bilhões na construção e desenvolvimento de dez estádios, segurança e infraestrutura de transporte.

Um estudo da consultoria Grant Thornton estimou que o evento representará cerca de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional sul-africano.

A diretora da Grant Thornton na África do Sul, Gillian Saunders, disse que os investimentos ajudaram a segurar a economia do país em meio à crise global.

"Existe uma percepção negativa em outros países em relação à África do Sul", afirmou Saunders. "Organizar a Copa do Mundo aqui ajudará a mudar essas percepções."

Para o secretário-geral da Fifa, o evento tem o potencial de deixar um legado de união em país marcado por uma história de racismo e imensas desigualdades sociais.

Indenização para idosos prejudicados por propaganda enganosa

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A condenação por danos morais é de R$ 2 mil, além da devolução dos valores pagos pelos consumidores pelo produto, bem como a rescisão do contrato


A 3ª Turma Recursal Cível do Estado do RS confirmou a condenação da Ortomag do Brasil Ltda., com sede em Sapiranga (RS), por prática comercial abusiva e por ofensa à boa-fé dos consumidores, na venda de um colchão que anunciava “propriedades terapêuticas”. A condenação por danos morais é de R$ 2 mil, além da devolução dos valores pagos pelos consumidores pelo produto, bem como a rescisão do contrato.

As alegações dos autores foram comprovadas por depoimento que confirmou a prática abusiva de tentativa de venda e pelo fato de a ré não apontar inexistência de nexo causal entre a sua conduta e os danos causados aos consumidores, além de a própria empresa ter admitido que o produto carecia de comprovação científica dos benefícios oferecidos. Em primeira instância, a ré respondeu ainda por defeito na prestação de serviço (art. 14 do CDC). A Ortomag recorreu da sentença, alegando que não houve coação no momento da venda do produto. Sustentou também não haver provas dos danos morais, pois o casal adquiriu e fez uso do colchão por um longo tempo.

“Não procede a pretensão recursal, pois a fornecedora se prevalece da fraqueza dos consumidores em virtude da idade e condição social para vender o produto, configurando-se assim prática abusiva nos termos do artigo 39, IV, do Código do Consumidor” - votou o relator, juiz Jerson Moacir Gubert.

O acórdão traz uma remissão a um precedente das próprias Turmas Recursais (proc. nº 71001899061): “ainda que decorrido o prazo de reflexão do art. 49 do CDC, para devolução imotivada do produto adquirido, na residência da adquirente (venda domiciliar), pode o consumidor se valer da pretensão resolutória por vício oculto, sempre que as expectativas geradas pelo fornecedor, em agressiva técnica de venda, forem frustradas, ainda mais quando, além do descompasso entre o preço pago e o valor da mercadoria adquirida, há a sensação de ter sido enganado sob promessas ilusórias”. (Proc. nº 71002436673).

Austrália proíbe programa de TV com leilão de virgens ao vivo

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Cartaz pedindo virgens para o programa espalhados pela Austrália

Cartaz pedindo virgens para o programa espalhados pela Austrália

As autoridades australianas proibiram um cineasta local de realizar um programa de TV no qual ele pretendia leiloar ao vivo a virgindade de duas pessoas.

Se continuasse com o projeto, o cineasta Justin Sisley poderia ser acusado de prostituição.

Após receber uma intimação oficial das autoridades locais, Sisley anunciou que pretende mudar o local do leilão para Las Vegas, nos Estados Unidos, conhecida como "a cidade do pecado".

O cineasta passou mais de um ano recrutando um homem e uma mulher virgens para o programa.

Ele espalhou cartazes pelas ruas de cidades australianas como Melbourne e Sydney com os dizeres "procura-se virgens", "fama e dinheiro" e uma foto da Virgem Maria.

Sisley disse que os dois candidatos receberão 20 mil dólares australianos (cerca de R$ 32,5 mil) e 90% do valor arrecadado no leilão de sua virgindade.

Os outros 10% irão para o bordel onde será filmado o programa.

Justin Sisley, idealizador do programa

Para Sisley, maior problema é a oposição de pais dos candidatos

'Desafio'

Um dos candidatos, identificada como Veronica, de 21 anos, disse à imprensa local que decidiu participar não apenas pelo alto cachê, mas pelo desafio de mudar a percepção da sociedade sobre sexo.

Para Sisley, o maior problema do plano é que ele não agrada nem um pouco os pais dos envolvidos. "Eles me odeiam", disse o cineasta em entrevista a jornais australianos.

As ofertas iniciais do leilão serão aceitas pela internet. Na final, as pessoas que derem os lances mais altos ficarão cara a cara com os virgens leiloados e, ao vivo, irão fazer as ofertas finais.

O projeto do programa provocou uma grande polêmica na Austrália.

O senador Steve Fielding, líder do Partido Família Primeiro, descreveu o documentário como “um absurdo, ridículo e repugnante”.