quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Bancos cortam 2.224 empregos

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SÃO PAULO - Os bancos com operações no país fecharam um total de 2.224 empregos no primeiro semestre. Ao todo, as instituições demitiram 15.459 bancários e contrataram outros 13.235 entre janeiro e junho, segundo pesquisa divulgada terça-feira pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O estudo foi feito a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O processo de fusão é apontado como motivo para esse resultado, diferente do registrado na primeira metade de 2008, quando houve a abertura de 8.754 novas vagas. As demissões serão abordadas nas negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na quinta-feira.

Anatel libera a comercialização do Speedy

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O Conselho Diretor da Anatel aprovou, à pouco, a volta da comercialização do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica., suspenso desde 23 de junho por medida cautelar devido a uma sucessão de falhas. A venda do serviço somente poderá ser retomada assim que a operadora receber a notificação da agência, que já está sendo elaborada.

A SPV (Superintendência de Serviços Privados) vai acompanhar, durante seis meses, o comportamento do serviço, tempo suficiente para implantação do plano de expansão apresentado pela Telefônica. Segundo a conselheira Emília Ribeiro, autora da proposta aprivada, a comercialização do Speedy será feita em restrições.

British Airways é condenada por extravio de bagagem

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Os desembargadores da 19ª Câmara Cível condenaram a British Airways a pagar indenização, a título de danos morais, no valor de R$ 15 mil ao dono da loja Osklen, Oskar Metsavaht, devido ao extravio de sua bagagem.

O autor da ação conta que adquiriu passagens da empresa aérea em abril de 2008 para ir de Miami para Milão, com conexão em Londres. Por culpa da própria ré, ele não conseguiu chegar a tempo da conexão e foi encaminhado para um voo de outra companhia, o que resultou no desaparecimento da bagagem, que só foi localizada quando ele já estava no Brasil, tendo recebido a mala em sua residência quase um mês depois.

Os desembargadores mantiveram a sentença de primeiro grau. Para o relator do processo, o juiz de Direito substituto de desembargador Claudio Brandão, `a compensação por danos morais deve ser arbitrada em observância aos princípios da proporcionalidade e da vedação ao enriquecimento sem causa. Tais preceitos foram plenamente observados pelo Juízo a quo`.

Processo nº: 2009.001.22819

Farmácia indeniza por trocar remédio

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O fornecimento de um medicamento trocado a L.T.R., uma menina de 8 anos com problemas neurológicos, custou a uma farmácia de Varginha o pagamento de uma indenização no valor de R$ 12 mil, por danos morais, conforme decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A mãe da criança, uma auxiliar de serviços gerais, ajuizou ação de indenização contra a Drogaria Americana em nome da filha em 9 de março de 2005.

Segundo a consumidora, por volta das 19h do dia 2 de fevereiro de 2005, ela solicitou por telefone à Drogaria Americana o remédio Gardenal pediátrico, como vinha fazendo habitualmente, já que a filha faz uso contínuo do mesmo. O motoboy apanhou a receita médica na casa da menina e transportou-a para a farmácia, retornando rapidamente com uma caixa de Rivotril.

Logo que recebeu o produto, a faxineira, que é analfabeta, deu-o à criança. Pouco depois, a menina aproximou-se da mãe dizendo que não estava se sentindo bem. Diante disso, a mãe mandou que ela se deitasse, mas L.T.R. voltou em poucos minutos, queixando-se de náusea e sonolência.

Uma vizinha que estava presente no momento viu o que aconteceu e levou a embalagem do medicamento para sua casa. Suspeitando que a mãe tivesse dado o remédio errado, ela ligou para a sua filha, que trabalha em uma farmácia. Com as informações recebidas, a vizinha orientou a mãe da menina a conduzi-la imediatamente para o hospital.

A faxineira, que costumava administrar 65 gotas de Gardenal para a filha, deu-lhe a mesma quantidade de Rivotril, remédio cuja bula prescreve apenas duas gotas para adultos. Dessa forma, houve superdosagem. De acordo com a bula do Rivotril, a dose excessiva acarreta risco de parada cardiorrespiratória e seus sintomas incluem sonolência, confusão, coma e reflexos diminuídos.

As duas mulheres dirigiram-se ao Pronto Socorro, onde se procedeu à lavagem estomacal, desintoxicação e medicação da menina. Ela ficou internada de 22h até às 6h55 do dia seguinte. No mesmo local, o médico que atendeu a criança instruiu a mãe a chamar a polícia e a registrar boletim de ocorrência relatando o que acontecera.

Decisão
A juíza Beatriz da Silva Takamatsu, da 3ª Vara Cível de Varginha, em sentença de 11 de novembro de 2008, destacou a existência de dano não só à filha, mas também à mãe, ponderando que uma ingeriu medicamento trocado, foi internada e submetida à lavagem gástrica e a outra suportou transtorno e sofrimento ao lado da criança, “o que à evidência gera prejuízo de ordem moral, pois é ato injusto”. “Ademais, o funcionário que não atenta para a entrega de medicamento controlado e a empresa que não fiscaliza o trabalho de seus empregados agem de forma negligente”, concluiu.

Insatisfeita com a decisão, a farmácia recorreu ao Tribunal de Justiça em 22 de janeiro deste ano. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais deu parecer favorável à ação de indenização, pois, para a procuradora de Justiça Luiza Carelos, a mãe não é culpada. “Não se pode exigir que ela saiba ler ou que conheça as características externas do medicamento, porque este foi encomendado à farmácia com total confiança no serviço”, avaliou.

O desembargador Fábio Maia Viani, da 18ª Câmara Cível de Belo Horizonte, negou provimento à apelação da empresa. O magistrado julgou que tanto o nexo causal como os danos morais estão devidamente comprovados, o que justifica a indenização.

Seguiram o voto do relator os desembargadores Arnaldo Maciel e Guilherme Luciano Baeta Nunes.

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
TJMG - Unidade Raja Gabaglia
Tel.: (31) 3299-4622
ascom.raja@tjmg.jus.br
Processo: 1.0707.05.094136-8/001

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Empresa dos EUA desenvolve avião com autonomia de voo de cinco anos

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Odysseus (Foto: Divulgação)

A forma em Z da asa permite uma maior absorção da energia solar

Uma companhia americana está desenvolvendo uma aeronave movida a energia solar que poderá se manter no ar por cinco anos continuamente.

A asa em forma de Z, com 150 metros de envergadura, será reajustável durante o voo, para que possa absorver o máximo possível de energia do sol.

A Odysseus deverá acumular a energia do sol durante o dia e usá-la para continuar seu voo durante a noite. Na ocasião, a asa tomará uma forma plana, diminuindo sua resistência ao ar e, portanto, consumindo menos energia.

Odysseus (Foto: Divulgação)

Durante a noite, a ficará na posição plana, para que a aeronave consuma menos energia

A aeronave não tripulada está sendo projetada para voar a altitudes de 18 mil a 27 mil metros, e deverá ser utilizada para missões de reconhecimento, comunicações e monitoramento ambiental no âmbito de pesquisas sobre mudanças climáticas.

A empresa Aurora Flight Sciences está desenvolvendo a aeronave dentro do programa "Vulture", que tem apoio da BAE Systems, C.S. Draper Laboratories e Sierra Nevada Corporation.

Os pesquisadores divulgaram o desenho da aeronave. O protótipo deve ficar pronto em cinco anos.

Rolling Stones são banda mais cara de casamento, diz pesquisa

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Uma pesquisa de um canal de televisão britânico sugere que para contratar um show particular dos Rolling Stones os interessados teriam que desembolsar 5 milhões de libras (cerca de R$ 15 milhões).

O canal Living TV apontou a banda como a "mais cara banda de casamento do mundo" em uma pesquisa para saber quais seriam os artistas mais caros para uma apresentação particular em uma festa de casamento.

Os Stones ficaram à frente de nomes com Elton John, Paul McCartney, Amy Winehouse e Rod Stewart.

A pesquisa descobriu que a cantora Amy Winehouse, por exemplo, cobraria 1 milhão de libras (cerca de R$ 3 milhões) para uma apresentação privada.

A banda dos anos 80 Duran Duran ainda está bem cotada para shows particulares: uma apresentação deles em um casamento não sairia por menos de 500 mil libras (cerca de R$ 1,5 milhão) de acordo com a pesquisa.

Já outra estrela dos anos 80, o cantor Rick Astley - que despontou com a música Never Gonna Give You Up - sairia a um preço bem mais acessível, 25 mil libras (cerca de R$ 75 mil).

Se os noivos quiserem um tom mais moderno na festa de casamento, também poderiam contratar as cantoras Lady Gaga ou Katy Perry, que estariam disponíveis por 60 mil libras (cerca de R$ 180 mil).

A pesquisa do canal Living TV, feita para um programa sobre casamentos, usou informações de agentes, contadores e jornalistas de celebridades e contou com a ajuda de um analista financeiro.

Conversa no Facebook delata 'cola' em prova universitária

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Autoridades da região de Flandres, norte da Bélgica, decidiram aceitar um diálogo mantido por dois estudantes no site de relacionamento social Facebook como prova de fraude em um exame universitário.

De acordo com a rádio estatal flamenga VRT, o responsável por supervisionar o exame desconfiou de dois jovens que pareciam prestar muita atenção a seus telefones celulares e aos movimentos dos demais supervisores.

Ao confiscar os telefones de ambos, o supervisor encontrou frases como “me ajuda nessa pergunta?”, “claro, sem problemas”, trocadas por meio do serviço de mensagens instantâneas do Facebook.

Os jovens, que receberam nota zero na prova, alegaram que a conversa era “estritamente pessoal” e não tinha relação com o exame em questão.

Apesar de as respostas da prova não aparecerem na conversa, o Conselho sobre Fraudes em Exames, organismo do Departamento de Educação do governo flamenco, responsável por julgar litígios relacionados a exames escolares, aceitou os dados como prova material na denúncia de fraude aberta contra os estudantes.

O nome da universidade onde ocorreu o incidente não foi divulgado.

Essa é a primeira vez que uma conversa realizada por meio do site de relacionamento social é considerada válida como prova material em uma disputa legal.

Torpedo passa a ser aceito como prova de adultério na França

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Uma decisão da mais alta instância jurídica da França, a Corte de Cassações, determinou que os torpedos enviados por celular podem ser utilizados como provas de adultério em um processo de divórcio.

A decisão foi anunciada durante um processo em que a esposa quis provar o adultério de seu marido apresentando mensagens que estavam guardadas no celular profissional dele.

A esposa declarou ter lido as mensagens ao encontrar o celular, que ele havia perdido.

Instâncias inferiores não tinham aceitado essa prova, alegando que os torpedos estão subordinados à confidencialidade e ao segredo das correspondências e que a leitura de mensagens contra a vontade do destinatário representa uma violação da intimidade da pessoa.

Mas a Corte de Cassações declarou que, como os torpedos foram obtidos “sem violência nem fraude”, eles podem ser utilizados como prova em um processo de divórcio.

Acelerando processos

Essa decisão pode acelerar esses processos na França.

Em casos em que não há consentimento mútuo, a separação pode levar anos se um dos cônjuges não conseguir provar o mau comportamento ou maus-tratos do outro.

Se o juiz não achar que as provas são suficientes, o divórcio somente é declarado após dois anos de vidas separadas. Até 2004, a lei francesa determinava que os casais esperassem seis anos pela separação.

Na França, um em cada três casais se divorcia (nas grandes cidades, a metade deles acaba se separando), o que mantém o país na média europeia.

Em 2007, último dado disponível, 134 mil casais se divorciaram na França.

Recessão

Segundo um artigo publicado nesta terça-feira no jornal francês Le Figaro, a crise tornou as negociações financeiras nos processos de divórcio muito mais duras no país.

“Com a crise, as tensões se acentuam. O desemprego também provoca discórdia nos lares”, disse France Prioux, do Instituto Nacional de Estudos Demográficos da França, ao jornal.

“A crise também serve como motivo para reduzir os montantes das pensões alimentícias”, afirmou uma fonte do Tribunal de Paris.

“As pessoas alegam o risco de perder o emprego, de ter uma diminuição da renda ou ainda a dificuldade para vender um imóvel em um mercado em queda.

Em Paris, a moradia se tornou um verdadeiro problema no momento da separação, diz o Le Figaro.

De acordo com a prefeitura da capital, metade dos casais divorciados passou a solicitar uma moradia ao governo.