Uma ex-funcionária de uma prisão na Grã-Bretanha está processando seus antigos empregadores alegando ter se sentido forçada a pedir demissão após ter sofrido perseguição dos colegas por causa de sua beleza.
Amitjo Kajla, de 27 anos, afirma ter sido vítima de perseguição e assédio moral na prisão de Brindsford, em Wolverhampton, dedicada a jovens criminosos, pela maneira como se comportava e se vestia.
Mas nas primeiras audiências, vários de seus ex-colegas questionaram seu comportamento com os prisioneiros e deram a entender que ela se recusou a adotar sugestões sobre como se apresentar diante deles.
Eles alegam ter ouvido um prisioneiro dizer a ela: "A senhorita é muito sexy".
Os ex-colegas também afirmaram que muitos dos prisioneiros sabiam onde Kajla morava.
"Eu ouvi dizer que vários deles conheciam o endereço pessoal dela", afirmou Lee Hastings, funcionário da prisão.
Uniforme justo
Outra colega, Philippa Maddox, disse que Kajla não seguia as recomendações de manter o cabelo e a maquiagem discretos, e que usava um "uniforme justo".
"Ela sempre ia conversar com os rapazes. Ela não colocava limites nem se impunha perante os prisioneiros", afirmou.
Michael Doolan, supervisor na prisão, disse ao tribunal que certa vez ouviu um prisioneiro dizer a Kajla que gostaria de levá-la para sua cela, ao que ela não respondeu.
A ex-funcionária, no entanto, alega ter sido repreendida várias vezes em frente a seus colegas.
Seu advogado, Stephen Roberts, acusou um deles de ter gritado agressivamente com ela em um incidente em que ela havia simplesmente cumprido uma ordem.
Roberts afirmou ainda que o colega teria ficado irritado quando Kajla fez uma reclamação formal de assédio moral contra ele.
O caso continua sendo julgado na cidade de Birmingham.
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