domingo, 26 de julho de 2009

Garoto, 5, pede em carta a premiê sueco que proíba venda de doces

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Balas à venda em loja na Grã-Bretanha (arquivo)

Em resposta, premiê defendeu direito de se comprar - ou não - balas

O pedido de um garoto de cinco anos de idade para que o governo sueco proibisse a venda de balas e doces foi educadamente recusado pelo primeiro-ministro da Suécia.

O menino, William, havia feito o apelo em uma carta endereçada ao premiê, Frederik Reinfeldt.

"Olá, Frederik. Meu nome é William e tenho cinco anos de idade. Você pode proibir as lojas de vender balas?", escreveu.

A consulta foi motivada pela frustração de William ao gastar, por impulso, 20 coroas suecas (cerca de R$ 5) em doces, certa vez em que saiu às compras com o avô.

A despesa o deixou sem dinheiro para comprar uma pulseira verde e dados mágicos que ele dizia querer "de verdade".

Irritado com o erro de cálculo, pediu ao avô que o ajudasse a escrever uma carta ao premiê sueco pedindo a proibição da venda de doces no país.

Mas a resposta do primeiro-ministro foi como um trecho de livro-texto sobre as teorias liberais.

"Muita gente acha que é legal comer doces de vez em quando", respondeu. "Se as pessoas não quiserem comer doces, podem decidir não comprá-los."

Fracassada a pressão para mudar a legislação, William decidiu insistir com o avô, que prometeu largar o cigarro se o garoto largasse os doces.

Não há informações para confirmar ou descartar que isto tenha ocorrido. Mas sabe-se que no fim o garoto conseguiu a pulseira e os dados mágicos - depois, segundo os relatos, de o avô ganhar no bingo e vir ao socorro do neto determinado.

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