Vereadores da cidade de Los Angeles pediram que seja feita uma revisão sobre quem vai arcar com a conta de US$ 1,4 milhão (R$ 2,9 milhões) pelos custos associados ao funeral de Michael Jackson.
O vereador Dennis Zine diz que os contribuintes, que foram convocados a fazer doações, estão sendo “roubados”.
Ele pediu um relatório sobre os gastos com policiamento e controle de tráfego para o show, realizado na semana passada, no ginásio Staples Center para 17 mil fãs.
Segundo Zine, a promotora do evento, AEG Live, ou a família Jackson deveria pagar a conta, mas o presidente da AEG, Tim Leiweke, disse que a empresa já pagou pelo funeral em si, assistido pela TV por 31 milhões de pessoas só nos Estados Unidos.
Os gastos com a segurança do funeral - que incluíram o fechamento de estradas para a passagem do corpo de Jackson, reforço policial e serviços de emergência de plantão – vêm em um momento em que a cidade de Los Angeles enfrenta um déficit de orçamento de meio bilhão de dólares.
Em uma reunião do município, Zine pediu que os produtores do evento “reembolsem a administração pelos custos com segurança pública e outros gastos essenciais”.
Na semana passada, o gabinete do prefeito revelou que apenas US$ 17 mil (R$ 35 mil) haviam sido doados através de um website que coletava dinheiro para estes custos, antes de a página na internet ficar sobrecarregada e sair do ar.
Enquanto isso, a irmã de Michael Jackson La Toya disse ao tabloide News of the World que acredita que o cantor foi “assassinado por seu dinheiro”, alegando que milhões de dólares e joias desapareceram da casa dele após a morte.
“Não achamos que só uma pessoa estava envolvida no assassinato. Foi uma conspiração para ficar com o dinheiro de Michael”, disse La Toya ao jornal britânico.
O pai de Michael jackson, Joe Jackson, também disse suspeitar de “crime” na morte do rei do pop.
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