A gripe suína começou a alterar a rotina dos concursos públicos. As organizadoras de seleções em todo o Brasil estão tomando medidas para evitar que haja disseminação do novo vírus durante a aplicação de provas, quando há aglomeração de muitos candidatos.
A principal medida é a diminuição do número de pessoas por sala. Ontem, também com a rotina modificada, voltaram às escolas os cerca de 2,3 milhões de alunos das redes pública e particular do Rio, após mais de um mês de férias forçadas.
Em relação aos concursos, algumas precauções que as instituições vão tomar são permitir o uso de máscaras cirúrgicas; deixar janelas abertas e ar condicionado desligado; separar locais especiais para grávidas; e disponibilizar álcool em gel e sabão nos banheiros.
Primeira empresa a tomar cuidados especiais, o Cespe/UnB (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília) informou que nenhum candidato será impedido de fazer prova, caso tenha algum sintoma da gripe. Mas caberá a cada um avaliar se deve ou não comparecer. "É importante somar esforços, mas sem criar um ambiente de alarmismo", diz Joaquim José Soares Neto, diretor-geral do Cespe/UnB.
A Funrio, que no dia 6 de setembro vai aplicar as provas do Ministério da Justiça em diversos estados, inclusive no Rio, vai contactar um infectologista para decidir que medidas serão tomadas. A Fundação Cesgranrio, assim como a Ceperj (antiga Fesp) e a Fundação Carlos Chagas, vão permitir que os candidatos usem máscaras durante as provas. Mas deverão retirá-las para devida identificação antes de entrar no local do exame.
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