O número de mulheres que trabalham em profissões de status elevado na Grã-Bretanha já supera o número de homens na mesma situação, segundo um estudo da Universidade de Cambridge.
Analisando o emprego e o salário em diferentes países europeus, os pesquisadores chamaram de “uma revolução silenciosa” o fato de mulheres britânicas já controlarem profissões como medicina e advocacia.
“Antes as mulheres tinham mais chances que os homens de estar em profissões manuais, mas à medida que o trabalho manual declinou foram predominantemente as mulheres que passaram a fazer trabalhos não-manuais”, afirmou o autor do estudo, Robert Blackburn.
“Inicialmente as mulheres ocuparam as profissões não-manuais de baixo nível, especialmente nas tarefas religiosas. Mais recentemente, elas têm contribuído para a expansão do emprego profissional.”
Entretanto, os homens ainda recebem salários mais altos que suas colegas, afirmou o estudo. Não apenas porque mesmo trabalhos definidos como de status elevado – como enfermaria e magistério – nem sempre pagam mais que trabalhos manuais e arriscados, normalmente dominados por homens.
Além disso, afirmou o pesquisador, mesmo dentro de uma mesma profissão os homens tendem a ganhar mais, porque em geral detêm cargos mais altos.
A pesquisa analisou estatísticas de emprego de 300 profissões na Suécia, Alemanha, República Checa, Hungria, Romênia, Eslováquia, Eslovênia e Suíça.
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