sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Popó nega ter encomendado morte: só quis proteger família

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O ex-boxeador Acelino Popó Freitas negou nesta quinta-feira ter participação no assassinato de um homem de 28 anos, ocorrido no último dia 9 em Salvador. Nesta tarde, ele prestou depoimento sobre o caso. Segundo a polícia, Popó é suspeito de ter sido o mandante do assassinato.

O crime teria sido cometido contra o pintor Jonatas Almeida, 22 anos, que era namorado de uma sobrinha de Popó, e contra um amigo dele, Moisés Magalhães Pinheiro, 28 anos, que acabou morrendo. Em entrevista à TV Bahia, o ex-atleta disse que algumas horas antes da morte de Pinheiro, havia estado na casa de Almeida para buscar a sobrinha, que estava foram de casa havia cinco dias sem a permissão dos pais.

"Eu disse 'eu vim te buscar'. Ela falou 'eu não quero ir não, meu tio'. Eu disse 'não, eu só saio daqui com você. Eu vim aqui pra te dar conselho, pra conversar como tio e como padrinho'", afirmou o ex-boxeador.

Popó disse que agiu com sentimento de um tio que também se sente responsável por toda a família. "A única coisa que eu quero é a proteção da minha família. Porque eu não sei quem são esses caras", afirmou.

O corpo de Pinheiro foi encontrado na quarta-feira. O namorado da sobrinha, que diz ter sobrevivido ao crime, afirmou à polícia que Popó é o mandante. A sobrinha do ex-boxeador nega que ele tenha ameaçado o namorado.

O Terra tentou entrar em contato com a polícia para saber o teor do depoimento do ex-boxeador, mas, até as 20h20, não havia obtido resposta.

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