sábado, 10 de outubro de 2009

MST nega vandalismo em fazenda no interior de São Paulo

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Movimento diz que é contrário a qualquer tipo de violência

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) divulgou uma nota nesta sexta-feira negando que tenha tido responsabilidade sobre os atos de vandalismo ocorridos na fazenda Santo Henrique, interior de São Paulo. A confusão foi tanta, que até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o movimento.

O movimento chamou os críticos de inimigos da reforma agrária. “Querem transformar os episódios que aconteceram na fazenda grilada pela Cutrale para criminalizar o MST, os movimentos sociais, impedir a reforma agrária e proteger os interesses do agronegócio e dos que controlam a terra”, afirmou o texto.

O texto do MST diz ainda que ocupa as fazendas com “origem na grilagem de terras públicas, como acontece, por exemplo, no Pontal do Paranapanema e em Iaras (empresa Cutrale), no Pará (Banco Opportunity) e no sul da Bahia (Veracel/Stora Enso)”.

A nota também diz que os sem-terra são contra qualquer tipo de confronto. “ Somos contra a violência. Sabemos que a violência é a arma utilizada sempre pelos opressores para manter seus privilégios. E, principalmente, temos o maior respeito às famílias dos trabalhadores das grandes fazendas quando fazemos as ocupações”.


A nota é assinada pela “direção nacional do MST”.




Será?

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