sexta-feira, 16 de outubro de 2009

SP também tem congestionamentos depois das 22h

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Diferente do que acontece ao longo do dia, engarrafamentos se concentram nas pequenas ruas de bairros que possuem bares

Camilla Rigi/R7

Foto por Camilla Rigi/R7

Avenida Paulista tem congestionamento em vários pontos depois das 22h30

A cidade de São Paulo, conhecida por seus congestionamentos diários, também tem engarrafamentos depois das 22h. Diferentemente do que acontece ao longo do dia, onde o trânsito é complicado em grandes avenidas, à noite as filas de carros mudam para as ruas de bairros, principalmente onde há concentração de bares. Nesses lugares, o estacionamento em fila dupla ou a parada para deixar o carro com o manobrista pode ser o início do problema.

O especialista em trânsito Horácio Figueira conta que, a partir das 22h30, a cidade vive o seu terceiro pico de lentidão, o da pré-madrugada. Neste período, que vai até meia-noite, a lentidão é formada por estudantes saindo de faculdades e cursinhos, além das pessoas que vão para os bares. Outro fator de lentidão nesse horário são as obras na marginal Tietê.

A lentidão noturna é menor que a enfrentada durante o dia, mas também irrita. A presidente da Associação de Moradores de Moema (zona sul de São Paulo), Ligia Horta, conta que, principalmente nos finais de semana, o trânsito na avenida Ibirapuera fica complicado entre as avenidas Sabiá e dos Bandeirantes.

Durante dois dias, a reportagem do R7 percorreu várias regiões da capital paulista para registrar o trânsito noturno. À 0h55, na rua Mourato Coelho, a lentidão era de três quadras, da rua Inácio Pereira da Rocha à rua Wizard. Para percorrer duas quadras, a reportagem levou oito minutos. Na esquina com a rua Aspicuelta, o semáforo abriu e fechou duas vezes e não foi possível seguir em frente.

Durante a semana, outros pontos de lentidão se formam próximos às faculdades. Depois das 22h, é possível verificar muita lentidão no trânsito, de segunda a sexta,na região da rua Casa do Ator, na Vila Olímpia (zona sul), onde há uma universidade. As estudantes de gastronomia Elaine Godói e Mariana Luiza disseram que todo dia é igual e algumas vezes até a rua paralela, a Gomes de Carvalho, fica travada. Elaine afirma que chega a andar duas quadras para evitar que o marido, que vai buscá-la na faculdade, enfrente o trânsito.

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