Cientistas na Austrália estão tentando criar uma espécie de ovelha que solte menos arrotos, em um esforço para combater as mudanças climáticas.
Cerca de 10% das emissões de gases poluentes da Austrália provêm do metano produzido pela população de 8 milhões de ovelhas do país, além do gado.
Os especialistas do Sheep Cooperative Research Council estão tentando descobrir se existe alguma influência genética na produção de arrotos pelas ovelhas, observando sua ruminação e sua digestão.
Se provarem que genes estão por trás de uma digestão mais "ecológica", eles esperam obter uma nova espécie de animal mais "amigo do meio ambiente".
Origem genética
Até o momento, os cientistas testaram 200 animais e descobriram que metade arrota mais do que a média, enquanto a outra metade produz uma quantidade de metano consideravelmente menor.
Segundo eles, a explicação para isso é simples: as ovelhas que comem mais arrotam mais.
Mas os especialistas acreditam que outros fatores também influenciam na ruminação e podem apontar para uma origem genética.
O gás metano proveniente do processo digestivo tem uma capacidade de provocar o aquecimento ambiental 17 vezes maior que o gás carbônico.
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