Uma funcionária de um banco na Alemanha que transferia secretamente dinheiro de contas de clientes ricos para contas de pobres foi condenada, na última segunda-feira, a uma pena de prisão de 22 meses, a ser cumprida em regime de liberdade condicional.
A mulher, de 62 anos, que ficou conhecida como a "bancária Robin Hood", transferiu mais de US$ 11 milhões em 117 transações.
Durante o processo, em um tribunal em Bonn, foi revelado que a funcionária, cujo nome foi mantido em sigilo, não pegou dinheiro para si própria.
A funcionária foi acusada de dar cheques especiais a clientes que normalmente não se qualificariam.
Para acobertar os débitos contraídos por estes clientes durante as auditorias mensais feitas pelo banco, ela então transferia temporariamente dinheiro das contas de clientes ricos para as de correntistas mais pobres.
O banco perdeu mais de US$ 1,5 milhão quando clientes pobres não puderam pagar empréstimos não autorizados em cheques especiais.
Reembolso
Após ser descoberta, a mulher passou a reembolsar o banco pelas perdas.
Segundo relatos, ela estaria usando dinheiro proveniente de uma pequena aposentadoria para pagar a instituição financeira.
Ela poderia ter recebido uma pena de quatro anos de prisão, mas o tribunal foi complacente, uma vez que a funcionária confessou imediatamente o crime e não lucrou pessoalmente.
O tribunal considerou que a mulher já havia sofrido o suficiente com a perda de seu emprego e a imposição de que ela devolva o dinheiro perdido.
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