O grupo das nações mais industrializadas do mundo (G7) prometeu perdoar a dívida do Haiti, disse neste sábado o ministro canadense das Finanças, Jim Flaherty, em reunião do grupo na cidade de Iqaluit, no norte do Canadá.
O grupo inclui Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão.
O Haiti é uma das nações mais pobres das Américas e viu sua situação agravada com um forte terremoto no mês passado que pode ter matado mais de 200 mil pessoas.
O G7 está sob pressão desde 12 de janeiro para ajudar a recuperação do Haiti, de acordo com o correspondente da BBC na capital do país, Porto Príncipe, Nick Davis.
"É certo que uma nação sob escombros não seja também soterrada em dívidas", disse o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, que participa da reunião do G7.
Antes do terremoto, a comunidade internacional já havia concordado em cancelar boa parte da dívida de US$ 1,2 bilhão do Haiti.
A ONG britânica Oxfam pediu que o mesmo seja feito em relação a um adicional de US$ 900 milhões que o Haiti ainda deve a países doadores e instituições. Não está claro que parte deste montante a nação deve aos integrantes do G7.
O Banco Mundial já anunciou que está abrindo mão dos pagamentos da dívida haitiana pelos próximos cinco anos.
E os governos credores do chamado Clube de Paris - que inclui Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha - pediram a outras nações que sigam o exemplo e cancelem a dívida do Haiti.
Venezuela e Taiwan são grandes credores do país.
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