SÃO PAULO – Desde 1996, cada vez mais brasileiros pagam Imposto de Renda. Isso acontece porque há aumento do salário mínimo, mas não há reajuste da tabela do IR, revelou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (1) pela Ernst & Young.
Em 1996, a isenção do imposto chegava a quem ganhava até 6,55 salários mínimos, mas atingiu quem recebia até 3,09 salários mínimos no ano-calendário de 2009. No ano-calendário 2010, apenas quem recebe até 2,94 mínimos estará isento de prestar contas ao Fisco.
De acordo com a sócia da área de Imposto de Renda Pessoa Física da Ernst & Young para a América do Sul, Tatiana da Ponte, esse aumento do número de contribuintes que pagam o imposto dilui os benefícios do aumento da renda.
Exercício atual
Tatiana afirmou que um benefício das novas regras do IR válidas para a declaração deste ano foi a ampliação das faixas de recolhimento do imposto de três (zero, 15% e 27,5%) para cinco (zero, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%). “A introdução de alíquotas intermediárias torna a tributação mais justa”.
Na prática, quem ganhava R$ 1,5 mil pagava em 2008 uma alíquota de 15% e passou, em 2010, a pagar 7,5%. Já quem ganha R$ 3 mil passou de uma tributação de 15% para 22,5%.
Desta forma, a classe média brasileira deixa de ser a maior tributada na América do Sul, perdendo o posto para a Argentina, onde esta parcela da população paga uma alíquota de 27%, acima do Chile (20%), Venezuela (20%), Peru (15%), Bolívia (13%) e Uruguai (12%).
Em 1996, a isenção do imposto chegava a quem ganhava até 6,55 salários mínimos, mas atingiu quem recebia até 3,09 salários mínimos no ano-calendário de 2009. No ano-calendário 2010, apenas quem recebe até 2,94 mínimos estará isento de prestar contas ao Fisco.
De acordo com a sócia da área de Imposto de Renda Pessoa Física da Ernst & Young para a América do Sul, Tatiana da Ponte, esse aumento do número de contribuintes que pagam o imposto dilui os benefícios do aumento da renda.
Exercício atual
Tatiana afirmou que um benefício das novas regras do IR válidas para a declaração deste ano foi a ampliação das faixas de recolhimento do imposto de três (zero, 15% e 27,5%) para cinco (zero, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%). “A introdução de alíquotas intermediárias torna a tributação mais justa”.
Na prática, quem ganhava R$ 1,5 mil pagava em 2008 uma alíquota de 15% e passou, em 2010, a pagar 7,5%. Já quem ganha R$ 3 mil passou de uma tributação de 15% para 22,5%.
Desta forma, a classe média brasileira deixa de ser a maior tributada na América do Sul, perdendo o posto para a Argentina, onde esta parcela da população paga uma alíquota de 27%, acima do Chile (20%), Venezuela (20%), Peru (15%), Bolívia (13%) e Uruguai (12%).
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