Uma exposição na Itália mostra os corpos de vítimas da erupção do vulcão Vesúvio sobre a cidade italiana de Pompéia no dia 24 de agosto de 79 d.C.
A cidade e o povoado vizinho de Herculano forma cobertos por uma mistura de lama, pedras e cinzas. Estima-se que entre 10 mil e 25 mil pessoas tenham morrido após a erupção.
Pompéia foi como que "congelada" no tempo. A quantidade de cinzas e rocha vulcânicas expelidas pelo Vesúvio foi tamanha que os residentes e os animais da cidade foram mortos instantaneamente.
São essas figuras, formadas pelos restos dos corpos fossilizados e cobertos com gesso, que compõe a exposição aberta no Antiquário de Bocoreale, a cinco minutos de carro do sítio arqueológico de Pompéia.
Alguns corpos revelam detalhes impressionantes. Em uma cabeça, é possível ver a dobra do lenço usado para proteger o rosto das cinzas.
“Até agora, essas figuras estavam dispersas em Pompéia ou em outros museus ao redor do mundo”, disse Grete Stefani, a organizadora da exposição. “Elas nunca foram vistas juntas.”
Escavações
Os arqueólogos encontraram 1.150 corpos em Pompéia, mas muitos deles estavam danificados demais para serem preservados. Pelo menos um terço da cidade ainda não foi escavado.
O processo de escavação e preservação dos corpos em gesso vem ocorrendo desde o século 19.
As autoridades decidiram realizar a exposição em parte por causa da falta de conhecimento sobre as figuras.
“Muitos visitantes que vêm a Pompéia acreditam que se trata de esculturas, do trabalho de artistas”, disse Grete. “Mas eles são os restos de pessoas de verdade.”
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