As agências de aviação civil da Irlanda (IAA, na sigla em inglês) e da Grã-Bretanha (CAA) anunciaram, nesta segunda-feira, a suspensão da saída e chegada de todos os voos da República da Irlanda, Irlanda do Norte e partes da Escócia em alguns períodos desta terça-feira por causa dos possíveis riscos provocados por uma nova nuvem de cinzas vulcânicas vinda da Islândia.
Na Irlanda e Irlanda do Norte, as restrições passarão a vigorar a partir das 7h de terça-feira. Já na Escócia, onde as regiões de Stornoway, Tiree, Barra e Benbeculla foram afetadas, os voos foram cancelados a partir das 18h (14h em Brasília) desta segunda-feira.
As restrições não incluem aviões que sobrevoam o espaço aéreo das regiões afetadas rumo a outros destinos, já que as cinzas se encontram a baixas altitudes.
Em um comunicado, a IAA e a CAA afirmaram que as medidas foram tomadas porque as regiões se encontram em áreas onde a concentração de cinzas ultrapassa os níveis aceitáveis.
De acordo com a IAA, as restrições serão revisadas na manhã de terça-feira. Segundo a agência, a decisão foi tomada com base nos riscos à segurança de uma nova nuvem vinda do sul da Islândia.
O escritório de meteorologia da Islândia anunciou, nesta segunda-feira, que uma mudança na direção dos ventos nos últimos dias indicava que a nuvem de cinzas estava se seguindo para o sul e o sudeste do país em direção à Europa, e não na direção norte.
O caos aéreo provocado na União Europeia pela erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, no mês passado, custou entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de euros (aproximadamente entre R$ 3,5 bilhões e R$ 5,8 bilhões) às companhias aéreas e às agências de turismo, segundo cálculos preliminares divulgados pela Comissão Europeia (CE), o órgão Executivo do bloco.
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