terça-feira, 5 de abril de 2011

É mais caro alugar uma sala em SP e RJ do que na Ilha de Manhathan, respectivamente.

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O metro quadrado na capital fluminense é de 183 reais, enquanto que nas regiões de Midtown e Dowtown, o preço médio é de 60 e 38 dólares, respectivamente

Mesmo com a alta do mercado de locação de espaços comerciais no País, há estratégias e meios de driblar o problema e reduzir custos. Nos chamados escritórios virtuais, as despesas são bem menores em relação a um escritório convencional.  

O conceito, ainda novo para o Brasil, já é bastante utilizado nos USA e Europa. Os escritórios virtuais são espaços físicos em prédios inteiros ou andares, com salas totalmente equipadas com mobília e infraestrutura, prontas para quem deseja manter uma empresa em centros de negócios das principais capitais do Brasil.  

“A economia comparada com a locação comum pode chegar a 60%”, assegura a diretora do Virtual Office, Mari Gradilone, uma das pioneiras no Brasil. Mari explica que a economia está na proposta do serviço. São prédios com salas exclusivas ocupadas por várias empresas onde as despesas de aluguel, IPTU, condomínio, luz, além de custos de funcionários de limpeza e também o “cafezinho” são divididos entre todas e assim os custos ficam equilibrados.

Todas as salas mobiliadas com ar condicionado e acesso wireless, além de contar com serviço de recepcionistas bilíngües e telefonistas, que atendem os clientes por meio do mais moderno sistema de comunicação com linhas individualizadas e atualização de dados. “As vantagens são grandes principalmente para novos negócios”, enfatiza. Hoje o Virtual Office possui sete unidades localizadas nos maiores centros de negócios de São Paulo, Alphaville e Rio de Janeiro.  

Mari conta que em 2010 a empresa obteve crescimento de 25%. A projeção para 2011 é aumentar a mesma proporção. “O Brasil cresce em ritmo acelerado e isso empurra o mercado, precisamos encontrar saídas diariamente para atender estas novas demandas, que são empresas de pequeno e médio porte que precisam se boas instalações, localização privilegiadas para que seus negócios alavanquem”, avalia.

Segundo pesquisa do SEBRAE, quase 50% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos de atividade, e, uma das principais causas, são os altos custos de manutenção, gastos com impostos e estrutura. Este índice passa para 56,4% até o terceiro ano, e 59,9% delas não sobrevivem além do quarto ano. Entre as causas desta estatística nada alentadora estão os excessos de gastos com tributos e estrutura, que acabam comprometendo os recursos para o capital de giro do negócio.
Fonte: Contato Comunicação - 04/04/2011

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