sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Pai de menino alvo de disputa entre EUA e Brasil depõe no Congresso americano

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O pai do menino Sean Goldman, retido no Brasil há quase seis anos, prestou depoimento nesta quarta-feira na Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos e criticou a demora das autoridades brasileiras em resolver o caso.

“O Brasil continua a abrigar 66 crianças americanas, incluindo Sean, violando leis internacionais”, assinalou. “Aparentemente, o governo americano não pode fazer nada para proteger seus cidadãos deste furto de nossas crianças, os mais vulneráveis entre nós.”

Sean, de nove anos, se tornou alvo de disputa entre o pai americano e a família da mãe brasileira, Bruna Bianchi, morta em agosto de 2008.

O pai do garoto, David Goldman, tenta recuperar a guarda do filho desde 2004, quando Bruna viajou ao Rio de Janeiro para visitar os pais e não voltou aos Estados Unidos. Desde a morte de dela, durante o nascimento da primeira filha com o novo marido, o advogado João Paulo Lins e Silva, é ele quem detém a guarda do garoto.

Nesta quarta-feira, David Goldman foi uma das testemunhas, junto com outros pais, da audiência que discutiu o sequestro internacional de crianças americanas por cônjuges estrangeiros.

Durante o tempo em que teve a oportunidade de explicar o caso de seu filho na Comissão de Direitos Humanos da Casa dos Representantes, Goldman afirmou que o Brasil está descumprindo tratados internacionais e impedindo que diversas crianças possam retornas as suas casas.

Justiça brasileira

O caso da guarda de Sean aguarda parecer do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro, que está julgando recurso impetrado pela família brasileira do garoto contra a decisão do juiz federal de primeira instância Rafael Pereira Pinto, que, em junho, determinou o retorno de Sean aos Estados Unidos.

Segundo Mark DeAngelis, co-fundador da campanha online batizada de Bring Sean Home (Tragam Sean para Casa), durante a audiência no Congresso americano, foram realizados dois painéis explicativos. O primeiro, em que pais, como Goldman, tiveram a oportunidade de chamar a atenção dos congressistas sobre a demora das autoridades em resolver os casos de seus filhos.

No segundo painel, advogados e juízes convidados puderam falar sobre as implicações jurídicas destes casos e esclareceram porque as crianças ainda não retornaram aos Estados Unidos.

“Na audiência, muitos congressistas manifestaram desapontamento e frustração com o Brasil por não entregar estas crianças”, disse DeAngelis.

Conforme apoiadores de Goldman, existem hoje cerca de 1, 9 mil casos envolvendo 2,8 mil crianças levadas dos Estados Unidos para outros países. Entre elas, 66 moram atualmente em solo brasileiro.

Na página da campanha, aparece um pedido a americanos e brasileiros que liguem para o Congresso dos Estados Unidos pedindo que aprovem a proposta de lei prevendo penas mais severas às nações que não respeitarem as leis internacionais, incluindo embargos e cancelamento de tratados comerciais.

De acordo com o congressista Chris Smith, integrante da Comissão de Direitos Humanos, Goldman e seu filho perderam mais de cinco anos de suas vidas juntos enquanto o governo brasileiro tem permitido que este caso se arraste “interminavelmente”.

“O Brasil não tem cumprido os tratados internacionais sobre sequestro de crianças, que foram assinados voluntariamente”, disse Smith. “Os direitos humanos de David Goldman como pai, seus direitos baixo as leis americanas e os tratados internacionais, tem sido ignorados.”

O litígio pela custódia de Sean chegou a ser tratado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega americano Barack Obama, que defendeu Goldman e se comprometeu a seguir o caso de perto.

Já Lula diz que o governo acatará a decisão que vier a ser tomada pela Justiça.

EUA dizem que Brasil 'concorda' com devolução de menino alvo de disputa

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O secretário-assistente de Estado americano, Thomas Shannon, afirmou nesta sexta-feira que Brasil e Estados Unidos teriam posições idênticas a respeito do caso do menino S.G., pivô de uma disputa judicial sobre sua guarda.

A criança vem sendo motivo de litígio entre seu pai americano, David Goldman, que deseja levar seu filho de volta aos Estados Unidos, e a família de Bruna, a mãe brasileira do garoto, que morreu durante o parto de outra criança.

S.G., de 8 anos, cujo nome não pode ser revelado porque o caso corre sob segredo de Justiça, está no Rio de Janeiro, onde vive com o padrasto.

O padrasto do garoto se casou com a brasileira após ela ter regressado dos Estados Unidos, trazendo seu filho e separando-se de seu antigo marido.

David Goldman vem pedindo a intervenção dos governos brasileiro e americano a fim de que a criança seja mandada de volta para os Estados Unidos.

"Nós deixamos muito claro que, do nosso ponto de vista, este é um caso que cai sob a jurisdição da Convenção de Haia e que S.G. deveria ser devolvido a seu pai", afirmou Thomas Shannon, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira.

"O governo do Brasil acredita na mesma coisa e já o disse publicamente. Atualmente, o caso se encontra nos tribunais federais do Brasil", completou.

Mas a posição do governo brasileiro difere da descrita pelo representante americano. O Brasil tem dito oficialmente que a decisão final sobre o caso caberá ao Judiciário do país.

Protesto

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, tem ido em sentido oposto à posição discreta do governo brasileiro e falado exaustivamente sobre o caso.

Hillary também tem defendido que a criança seja devolvida a seu pai americano.

Um grupo de ativistas ligados a David Goldman agendou um protesto em frente à Casa Branca para este sábado, pouco após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder americano, Barack Obama.

De acordo com os organizadores, a expectativa é de que pelo menos 200 pessoas compareçam à manifestação, mas o pai de S.G. não deverá estar presente, uma vez que se encontra no Brasil atualmente.

Mídia

A mídia dos Estados Unidos também vem dando vasta atenção ao caso.

Nesta sexta-feira, a rede CNN dedicou dois blocos de um de seus programas ao tema.

Em sua edição desta sexta, o jornal Washington Post afirma que quando Lula e Obama se encontrarem pela primeira vez, neste sábado, o tema que merecerá mais atenção "talvez não seja energia, o meio ambiente ou a segurança das Américas, mas sim a custódia de um menino de 8 anos de idade".

Índia diz que emergentes resistiram juntos à pressão na COP 15

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O ministro do Meio Ambiente indiano Jairam Ramesh (arquivo)

Ministro indiano afirmou estar satisfeito com resultado da COP 15

Um ministro da Índia disse nesta terça-feira que o país saiu satisfeito da conferência do Clima da ONU, após ter trabalhado juntamente com Brasil, China e África do Sul para resistir à pressão e evitar que limites obrigatórios para emissões de gases de efeito estufa lhe fossem impostos.

Falando ao Parlamento do país, o ministro do Meio Ambiente indiano, Jairam Ramesh, disse que a estratégia na COP 15, encerrada neste fim de semana em Copenhague, fez com que os interesses do país fossem protegidos.

O encontro na capital da Dinamarca, que durou duas semanas, foi concluído sem a adoção de um acordo impondo limites para a emissão de gases causadores do efeito estufa.

Um documento assinado pelos Estados Unidos, China, Brasil, Índia e África do Sul foi o único resultado do encontro.

O documento, porém, não estabelece limites à poluição e indica apenas que os países concordam que a temperatura do planeta não pode subir mais de 2ºC, o que gerou muitas críticas, que foram rejeitadas nesta terça-feira por Ramesh.

"O Acordo reconhece o princípio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, e respeita as habilidades dos envolvidos no combate à mudança climática. O Acordo reconhece a necessidade de limitar o aumento da temperatura global até 2050 para menos de 2ºC dos níveis pré-industriais", afirmou.

Força

Ramesh afirmou ainda que o grupo de países que inclui Brasil, África do Sul, Índia e China surgiu como uma força poderosa nas negociações relativas às mudanças climáticas.

Esses países se recusam a adotar metas obrigatórias de cortes das emissões, argumentando que isso deve caber aos países desenvolvidos – que têm responsabilidade histórica pelas emissões dos gases do efeito estufa.

Os países ricos, por outro lado, pressionaram emergentes na COP 15 a aceitar metas obrigatórias e também algum mecanismo de fiscalização dos cortes.

O acordo assinado em Copenhague sofreu duras críticas da oposição e de grupos ambientalistas indianos, que afirmam que o país foi obrigado a abrir mão de sua soberania e concordar com a fiscalização internacional dos esforços do país para cortar as emissões de gases de efeito estufa.

A posição da China gerou críticas também da Grã-Bretanha. O ministro do Meio Ambiente britânico, Ed Miliband, afirmou que o país teria "sequestrado" as negociações na COP 15, acusação que foi rebatida pelo governo da China nesta terça-feira.

'Desastre'

O ministro do Meio Ambiente sueco, Andreas Carlgren (arquivo)

Para o ministro Andreas Carlgren, a COP 15 foi um 'desastre'

Já o ministro do Meio Ambiente da Suécia, Andreas Carlgren, afirmou nesta terça-feira ao chegar para uma reunião com seus colegas da União Europeia em Bruxelas, que a COP 15 foi um "desastre".

Carlgren também culpou a China afirmando que o país "sequestrou" a reunião. Mas ele também incluiu os Estados Unidos entre os culpados.

"Da forma como aconteceu em Copenhague, a maior parte foi para os grandes, para os Estados Unidos e a China e seus seguidores, a respeito do que eles realmente poderiam decidir e garantir que os líderes pudessem concordar com o mínimo denominador comum, então isto foi parte daquele fracasso", afirmou.

Os ministros do Meio Ambiente da União Europeia se reunem para discutir as próximas medidas depois do acordo fechado na COP 15.

Cai represália contra Brasil nos EUA após decisão do STF sobre Sean

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David Goldman

David Goldman está no Rio para levar o filho de volta

O Senado americano aprovou por unanimidade a extensão do programa de isenção tarifária que beneficia exportações brasileiras e de mais 131 países, depois que o Supremo Tribunal Federal determinou na terça-feira que o menino Sean seja entregue a seu pai, o americano David Goldman.

Na semana passada, o senador do Partido Democrata Frank Lautenberg, de Nova Jersey (o mesmo Estado do pai de Sean), havia apresentado uma moção suspendendo a votação em retaliação ao Brasil, por conta da disputa pela guarda do menino.

Na última quinta-feira, depois de a Justiça brasileira ter determinado a devolução de Sean para o pai, o ministro do STF Marco Aurélio de Mello aceitou o pedido de habeas corpus impetrado pela família brasileira do menino, e determinou que o menor deveria ser ouvido antes da decisão final.

A medida adiava a volta de Sean para os Estados Unidos, já que ele só poderia ser ouvido pelo tribunal em fevereiro, depois do fim do recesso.

Mas na terça-feira, o presidente do STF, Gilmar Mendes, analisou dois mandados apresentados – um pela Advocacia Geral da União e outro pelo pai do menino – e cassou a liminar de Mello, permitindo a volta imediata de Sean para os Estados Unidos.

Depois de anunciada a última decisão do STF, o senador americano retirou sua oposição à renovação do programa.

O programa de isenção de impostos – conhecido como Sistema Geral de Preferências (SGP) – estende por um ano os benefícios tarifários ao comércio exterior dos Estados Unidos com 132 países, permitindo que eles exportem cerca de 3.400 produtos livres de impostos para os Estados Unidos.

Segundo a agência de notícias Associated Press, o Brasil é o quinto maior beneficiário do programa e teria economizado cerca de US$ 2,75 bilhões em isenções, no ano passado, segundo um porta-voz de Lautenberg.

Com a aprovação no Senado, agora cabe ao presidente Barack Obama assinar a medida.

Sean Goldman nasceu nos Estados Unidos, filho de mãe brasileira – Bruna Bianchi – e do americano David Goldman.

Em 2004, ele foi ao Brasil de férias com a mãe e, de lá, Bruna comunicou ao marido que estava se separando e que pretendia ficar no Brasil. Desde então, o pai vem disputando a guarda do filho. No ano passado, no entanto, a mãe de Sean morreu no parto de sua segunda filha.

O menino passou a ficar sob os cuidados dos avós maternos que, agora, junto com o segundo marido de Bruna, João Paulo Lins e Silva, disputam a guarda de Sean com o pai.

O litígio pela custódia de Sean chegou a ser tratado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega americano Barack Obama, que defendeu Goldman e se comprometeu a seguir o caso de perto.

Já Lula diz que o governo acatará a decisão que vier a ser tomada pela Justiça.

Segundo organizadores da campanha pelo retorno de Sean aos Estados Unidos, existem hoje cerca de 1, 9 mil casos envolvendo crianças levadas dos Estados Unidos para outros países. Entre elas, 66 estão no Brasil.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Sarkozy pediu Bruni em casamento duas horas após conhecê-la, diz livro

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Nicolas Sarkozy e Carla Bruni

Sarkozy teria desafiado Carla Bruni a beijá-lo em frente a outros convidados

O presidente francês Nicolas Sarkozy "pediu a mão" de Carla Bruni duas horas depois de conhecê-la, segundo o amigo do casal que organizou o primeiro encontro entre os dois.

Sarkozy, apelidado de "Rapidinho", fez jus a sua reputação no jantar organizado pelo amigo comum, o publicitário Jacques Séguéla, que escreveu um livro sobre o romance, publicado nesta semana.

No livro Autobiografia Não-Autorizada, Séguéla conta que Sarkozy disse a Carla Bruni que os dois seriam "melhores que Marilyn e Kennedy".

"Vamos anunciar nosso noivado. Você vai ver, vamos nos sair melhor do que Marylin e Kennedy."

"Noivado, nunca!", teria respondido Carla Bruni.

Seguela fez anotações sobre o jantar, realizado em novembro de 2007, e descreveu em detalhes o que chamou de "inesperado jogo de sedução entre duas feras selvagens", que ocorreu em frente aos outros convidados.

Reputação

Segundo o autor, Sarkozy estava "espreitando" mulheres solteiras depois de ter sido abandonado por sua mulher pouco depois de ser eleito presidente da França, em 2007.

Sarkozy chegou atrasado para o jantar, sem gravata, e foi atraído por Carla Bruni "como um imã", conforme a descrição do encontro.

Séguéla conta que a cantora, que já havia namorado várias celebridades internacionais, brincou com o entusiasmado presidente e comentou sua reputação.

"Minha reputação não é pior do que a sua", teria respondido Sarkozy. "Eu conheço você bem, mesmo sem tê-la encontrado antes. Eu entendo tudo sobre você."

Mais tarde, em frente aos outros convidados, o presidente, de 54 anos, prometeu sentar na primeira fila em um show de Carla Bruni.

O caso da cantora com o líder dos Rolling Stones, Mick Jagger, também foi tema da conversa entre os dois, com Sarkozy perguntando em voz alta como ela pode passar "oito anos com um homem com panturrilhas tão ridículas".

Beijo

Em um momento, durante a noite, o presidente teria sussurrado no ouvido de Carla Bruni: "Te desafio a me beijar na boca agora, na frente de todo mundo".

Carla Bruni não respondeu.

Mais tarde, ela recebeu uma carona até sua casa no carro presidencial e deu seu número de telefone a Sarkozy, mas eles não passaram a noite juntos, de acordo com Séguéla.

Minutos depois de chegar em casa, Bruni teria ligado para o anfitrião e dito: "Seu amigo, que charme, que inteligência, que atenção, que energia, que sedução. Mas achei ele meio rude. Dei a ele meu número de telefone e ele ainda não ligou".

Sete semanas depois eles estavam casados.

Governador sequestrado é encontrado morto na Colômbia

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Luis Franciso Cuéllar (arquivo)

Cuéllar foi levado de sua casa por cerca de 15 homens armados

Autoridades colombianas confirmaram que o governador do Departamento de Caquetá, Luis Francisco Cuéllar, foi encontrado morto na noite desta terça-feira, um dia após ter sido sequestrado em sua casa, na cidade de Florencia.

Segundo o governo colombiano, Cuéllar teria sido sequestrado por membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), grupo guerrilheiro que atua há mais de quatro décadas no país.

O corpo do governador, a mais alta autoridade do país a ser sequestrada desde 2002, foi encontrado horas depois de o presidente Álvaro Uribe ter anunciado que faria todos os esforços possíveis para libertá-lo.

“Infelizmente, temos que aceitar esta realidade dolorosa”, afirmou a governadora em exercício do Departamento, Patricia Vega, ao anunciar a morte de Cuéllar.

“Eu não tenho nenhuma dúvida de que as Farc fizeram isso de novo”, disse Vega em entrevista à rádio Caracol.

Morte

Em uma entrevista a um canal de TV colombiano, o presidente Álvaro Uribe afirmou que o governador foi degolado pelos sequestradores.

“Eles o assassinaram, cortaram sua garganta. Os oficiais disseram que os terroristas não o balearam para evitar que os tiros fossem ouvidos, porque sabiam das operações de nossas forças armadas”, disse o presidente colombiano.

Segundo as autoridades, aparentemente Cuéllar foi morto pouco depois de ter sido levado de sua casa por homens armados com granadas.

Um policial foi morto durante a ação e outros dois ficaram feridos.

Farc

O Departamento de Caquetá foi por muitos anos uma área dominada pelas Farc. Foi nesta região que a então candidata à Presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt, foi sequestrada, em 2002.

Mesmo assim, as Farc não assumiram a responsabilidade pelo sequestro e morte do governador até momento.

O sequestro e assassinato de Cuéllar ocorrem dias depois de as Farc e o Exército de Libertação Nacional (ELN) terem anunciado uma aliança entre os grupos - que até agora combatiam entre si - para unir forças contra o Uribe e enfrentar as forças do governo.

A ação também ocorre em meio a um processo de negociação para a libertação de dois dos 24 militares que a guerrilha mantém em cativeiro há mais de dez anos.

Schumacher crê em título e diz que quer 'se divertir'

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Michael Schumacher

Schumacher disse que Ross Brawn foi fundamental na sua decisão de voltar

O piloto alemão Michael Schumacher, que confirmou nesta quarta-feira sua volta à F1, disse à BBC que vê boas chances de se tornar campeão.

"Eu ganhei o mundial sete vezes. Eu estou agora com a equipe que ganhou ambos os títulos no ano passado. Além disso, temos a Mercedes como parceira e dona da equipe, então não podemos esperar nada que não seja buscar o título, e é esse o nosso objetivo", disse Schumacher em entrevista ao jornalista Jake Humphrey, da BBC.

"Eu estou muito motivado, feliz e empolgado, e é isso que conta. Eu quero me divertir, eu me sinto novo como nunca. Eu me 'recarreguei' depois de um intervalo de três anos. O desafio é o que eu quero."

Agora eles finalmente terão uma chance de concorrer [comigo], então é melhor eles aproveitarem.

Schumacher, sobre pilotos novos, como Lewis Hamilton

O piloto alemão assinou um contrato de três anos com a Mercedes, que assumiu o controle da Brawn GP. Os valores não foram divulgados, mas estima-se que ele ganharia US$ 10 milhões por ano. Ele correrá ao lado do também alemão Nico Rosberg.

Ross Brawn

Schumacher afirmou estar totalmente recuperado da lesão no pescoço que impediu sua volta às pistas este ano, no lugar do brasileiro Felipe Massa, que se acidentou na Hungria e abandonou o resto da temporada.

O piloto alemão disse que a presença de Ross Brawn na Mercedes foi fundamental na sua decisão de voltar às pistas. Brawn foi diretor e principal estrategista da Benetton e da Ferrari nos sete títulos de Schumacher.

"Esta é a única combinação que poderia ter provocado [a minha volta]. Não haveria outra combinação na qual eu gostaria de trabalhar", disse Schumacher sobre Brawn.

Eu quero me divertir, eu me sinto novo como nunca.

Michael Schumacher

"Temos uma amizade de longa data e ele me conhece muito bem, e eu a ele."

Perguntado sobre a nova geração de pilotos que nunca enfrentou o alemão nas pistas, em especial o britânico Lewis Hamilton, o piloto de 40 anos disse: "Agora eles finalmente terão uma chance de concorrer [comigo], então é melhor eles aproveitarem".

Michael Schumacher é o maior campeão da história da Fórmula-1. Ele sagrou-se campeão mundial sete vezes – duas pela Benetton (1994 e 1995) e cinco pela Ferrari (entre 2000 e 2004).

Sua volta à categoria será no GP de Bahrein, no dia 14 de março de 2010.

Carla Bruni 'fez amizade' com mendigo parisiense

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Revista Closer, em francês

Modelo e cantora passa pelo mendigo ao levar o filho para a escola

A primeira-dama da França, Carla Bruni, teria feito amizade com um mendigo que vive na rua perto de sua casa, em Paris.

A imprensa europeia está se referindo à história como um clássico caso de "a dama e o vagabundo".

Bruni, esposa do presidente Nicolas Sarkozy, teria dado dinheiro e uma cópia autografada de seu álbum ao homem, além de ter se oferecido para hospedá-lo em um hotel.

Em entrevista à revista Closer, o homem, cujo nome é Denis, disse que a modelo e cantora, de 41 anos, passa por ele diariamente, quando leva o filho para a escola. E assim surgiram as conversas.

"Ela pergunta como estou e me dá uma ou duas notas de 50 ou 100 euros", disse Denis ao jornal britânico Daily Telegraph.

Ele disse que os dois falam de livros e música, e que a primeira-dama até lhe deu uma cópia autografada de seu álbum mais recente.

Denis contou que não aceitou, no entanto, uma oferta de Bruni para colocá-lo em um hotel por um mês.

"Não é que eu goste de ficar na rua, é que tenho meus hábitos" ele disse ao Telegraph. "As pessoas dizem que é frio. Isso é verdade, mas estou bem agasalhado".

"Além disso, Carla me deu um cobertor do tipo militar, que me mantém aquecido".

Denis foi entrevistado pela revista Closer após Bruni ter mencionado suas conversas em uma entrevista para a revista Macadam, vendida pelos sem teto parisienses.

Carla Bruni se casou com o presidente francês Nicolas Sarkozy, duas vezes divorciado, em 2008.