quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Misteriosa onda de entupimento de privadas atinge aviões de empresa aérea

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Aviões da Cathay Pacific

Empresa diz que não descobriu causa dos entupimentos

Vários voos da companhia aérea Cathay Pacific, de Hong Kong, realizados por aviões Airbus, estão sendo atingidos por uma misteriosa onda de entupimentos das privadas das aeronaves

No mais recente incidente, no dia 17 de novembro, um Airbus da empresa que ia de Riad, na Arábia Saudita, a Hong Kong, teve de fazer um pouso não programado em Mumbai, na Índia, quando a tripulação constatou que todos os dez vasos sanitários do avião não estavam funcionando.

Não houve problemas com a aterrissagem, mas o problema causou um atraso de 18 horas em um voo que deveria ter durado oito horas.

Em outras duas ocasiões, com dias de diferença, a companhia teve de cortar o número de passageiros a bordo de voos intercontinentais ao constatar o entupimento em todas as privadas de um mesmo lado dos aviões.

Culpa dos passageiros

Representantes da Cathay Pacific e da Airbus disseram, na noite de terça-feira, que ainda não sabem o que está causando a onda de entupimentos, que atinge principalmente o lado direito das aeronaves.

Mas, segundo o jornal South China Morning Post, uma assessora da companhia aérea chegou a sugerir que os próprios passageiros são parcialmente culpados pelo problema.

"Vocês ficariam surpresos em ver tudo o que encontramos nos canos quando limpamos o sistema: toalhas de rosto, vidros de remédio, meias e até bichinhos de pelúcia", afirmou ela.

Ainda de acordo com o jornal de Hong Kong, um memorando interno escrito pelo diretor de operações de voo da Cathay Pacific, Nick Rhodes, levantava a possibilidade de os entupimentos terem sido causados por uma mudança no procedimento de limpeza da empresa introduzido há seis meses.

A companhia anunciou ainda que seus engenheiros já estão instalando novos canos e fazendo uma "limpeza profunda" dos banheiros de toda sua frota, além de ter consultado a Airbus sobre o problema.

Segundo o jornal, os Airbus A330 e A340 geralmente possuem dez banheiros, e a Cathay Pacific estabelece a proporção mínima de um sanitário para cada 80 passageiros na classe econômica.

Adolescente passa 11 dias perdido em metrô de NY

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Um adolescente de 13 anos que estava desaparecido nos Estados Unidos foi encontrado após passar 11 dias vagando e dormindo no metrô de Nova York.

Francisco Hernandez Jr sofre da síndrome de Asperger, um transtorno no espectro do autismo que afeta sua capacidade de se comunicar e socializar.

Perdido e sem pedir ajuda a ninguém – uma reação que especialistas consideram comum em casos semelhantes –, ele dormiu em vagões de trem e usou os banheiros nas estações.

A família dele, que mora no bairro do Brooklin, disse que o adolescente tinha apenas US$ 11 (pouco menos de R$ 19) quando desapareceu e, durante esse tempo, se alimentou de pirulitos e batatas fritas que comprou na estação.

Francisco Hernandez Jr desapareceu no dia 15 de outubro após deixar a escola. A mãe dele, Marsiela Garcia, disse que contatou a polícia assim que o filho desapareceu e que foi tratada com indiferença.

A mãe contou que resolveu espalhar pôsteres do garoto por vários pontos da cidade, incluindo o metrô.

Francisco Hernandez Jr. foi encontrado por um policial que o reconheceu pelas imagens e levado de volta à sua casa.

"Até agora ele nunca me explicou totalmente o que aconteceu naqueles 11 dias", disse à mãe à rede de TV CNN.

Dubai pede prazo para pagamento de dívida de US$59 bi

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Dubai

Dubai é conhecida pelas construções modernas

A empresa de investimentos estatal de Dubai, a Dubai World, pediu nesta quinta-feira aos seus credores um prazo de seis meses para pagar as dívidas relacionadas ao rápido desenvolvimento do emirado.

As dívidas da empresa totalizam U$59 bilhões – uma dívida que a companhia pretende pagar até maio de 2010. O pedido de prazo também se aplica para as dívidas da Nakheel, uma companhia do setor imobiliário e subsidiária da Dubai World.

A empresa ainda indicou o grupo de contabilidade Deloitte LLP para ajudar na reestruturação financeira da Dubai World, fortemente afetada pela crise econômica global.

A crise afetou todos os setores de Dubai, onde depois de seis anos de rápido crescimento, a economia despencou desde meados de 2008 e o mercado imobiliário foi fortemente atingido, com queda nos preços dos imóveis.

Dubai é um dos sete emirados semiautônomos que formam os Emirados Árabes Unidos.

Segundo analistas, o governo está pagando o preço por um modelo econômico exibicionista, centrado no capital estrangeiro e em projetos gigantescos de construção.

Alguns especialistas especulam que o emirado pode ser voltar a Abu Dhabi, que tem uma economia mais conservadora, para pedir ajuda financeira.

O anúncio da Dubai World foi feito na véspera do festival muçulmano Eid al-Adha, que implica no fechamento temporário de diversas empresas e agências do governo até 6 de dezembro.

Google - Michelle Obama

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O site de buscas Google pediu desculpas por uma imagem racialmente ofensiva da primeira-dama americana, Michelle Obama, que aparece quando usuários procuram fotos dela.
A imagem, uma montagem na qual o rosto da primeira dama é substituído pela cara de um macaco, é a primeira da lista oferecida pelo site de busca aos internautas que digitam “Michelle Obama” na versão americana do Google Images.

O site colocou o aviso “Resultados de Busca Ofensivos” sobre a imagem e disse que “algumas vezes nossos resultados são ofensivos”. “Nós concordamos”, disse o Google.

Mas o Googler se recusou a retirar a polêmica imagem dos resultados de busca, dizendo que não remove conteúdo simplesmente porque recebe reclamações.

“O Google vê a integridade dos nossos resultados de busca como uma prioridade extremamente importante”, disse o site.
A Casa Branca não comentou o incidente.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Novo mapa sugere que Marte teve oceano que cobria 30% do planeta

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Superfície de Marte (Foto: Nasa)

Marte pode ter sido mais quente e mais úmido do que é hoje

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos traz novos indícios de que o planeta Marte já teve um oceano.

Usando um novo programa de computador, cientistas da Universidade de Northern Illinois e do Instituto Lunar e Planetário de Houston conseguiram produzir um mapa mais detalhado das redes de vales de Marte e perceberam que elas são 2,3 vezes mais extensas do que se imaginava.

Além disso, o estudo mostrou que as regiões mais densas em vales formam um cinturão em torno do planeta entre seu equador e uma faixa mais ao sul, o que é consistente com a teoria de que havia um oceano cobrindo uma grande porção do hemisfério norte de Marte.

"Todas as provas reunidas ao analisarmos essa rede de vales apontam para um clima particular no início da existência de Marte", disse Wei Luo, da Universidade de Northern Illinois. "Esse clima incluía chuvas e um oceano cobrindo cerca de 30% da superfície do planeta."

Quente e úmido

As redes de vales de Marte se assemelham aos sistemas de rios da Terra, sugerindo que o chamado "Planeta Vermelho" já foi mais quente e mais úmido do que é hoje.

Mas, desde que essas redes foram descobertas por uma sonda espacial, em 1971, cientistas têm debatido se elas teriam sido criadas por erosão provocada por água na superfície - o que sugere um clima chuvoso - ou por erosão causada por águas subterrâneas - o que indicaria um clima mais frio e seco.

O novo mapeamento permitiu também aos pesquisadores verificar que há semelhanças entre a densidade das redes de vales da Terra com a de algumas regiões de Marte, o que seria um indício de erosão provocada por chuvas.

A superfície de Marte é caracterizada por planícies localizadas principalmente no hemisfério norte e por montanhas concentradas mais no sul.

Segundo os cientistas, esta topografia mostra que a água se acumularia no norte.

"Um planeta com apenas um grande oceano teria um clima do tipo continental árido na maioria de suas superfícies de terra", disse Luo.

Os resultados do estudo foram publicados na revista especializada Journal of Geophysical Research - Planets.

'Robin Hood' alemã é condenada por transferir dinheiro para pobres

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Euros

Mulher foi obrigada a reembolsar banco pelas perdas

Uma funcionária de um banco na Alemanha que transferia secretamente dinheiro de contas de clientes ricos para contas de pobres foi condenada, na última segunda-feira, a uma pena de prisão de 22 meses, a ser cumprida em regime de liberdade condicional.

A mulher, de 62 anos, que ficou conhecida como a "bancária Robin Hood", transferiu mais de US$ 11 milhões em 117 transações.

Durante o processo, em um tribunal em Bonn, foi revelado que a funcionária, cujo nome foi mantido em sigilo, não pegou dinheiro para si própria.

A funcionária foi acusada de dar cheques especiais a clientes que normalmente não se qualificariam.

Para acobertar os débitos contraídos por estes clientes durante as auditorias mensais feitas pelo banco, ela então transferia temporariamente dinheiro das contas de clientes ricos para as de correntistas mais pobres.

O banco perdeu mais de US$ 1,5 milhão quando clientes pobres não puderam pagar empréstimos não autorizados em cheques especiais.

Reembolso

Após ser descoberta, a mulher passou a reembolsar o banco pelas perdas.

Segundo relatos, ela estaria usando dinheiro proveniente de uma pequena aposentadoria para pagar a instituição financeira.

Ela poderia ter recebido uma pena de quatro anos de prisão, mas o tribunal foi complacente, uma vez que a funcionária confessou imediatamente o crime e não lucrou pessoalmente.

O tribunal considerou que a mulher já havia sofrido o suficiente com a perda de seu emprego e a imposição de que ela devolva o dinheiro perdido.

Pesquisa em 35 países revela que Brasil é o que mais aceita divórcio

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casal separado

Apenas 12% dos entrevistados no Brasil rejeitam a seperação.

Uma pesquisa conduzida em 35 países por especialistas da Universidade de Granada, na Espanha, indica que o Brasil é o país que melhor aceita o divórcio.

Segundo o estudo, publicado esta semana na Revista Espanhola de Investigações Sociológicas, 85% dos entrevistados no Brasil acham que quando o casamento está mal, a saída é a separação. Apenas 12% se disseram a favor de se manter o casamento mesmo em situação de grave crise.

Na listagem dos países que mais aceitam o divórcio, o Brasil vem seguido por Espanha, Portugal, Áustria e Chile. O país em que o divórcio é menos aceito como a melhor alternativa para um casamento problemático é o Japão, onde apenas 30% dos entrevistados disseram concordar com a separação.

Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia e Suécia também foram países que manifestaram baixos índices de apoio ao divórcio.

Perfil

Segundo o autor do estudo, o professor de Sociologia Diego Becerril Ruiz, os mais favoráveis ao divórcio são pessoas na faixa entre 25 e 45 anos.

Os perfis mais comuns entre aqueles que não veem o divórcio com bons olhos são os de crentes que vão com frequência à igreja, viúvos, maiores de 65 anos e menores de 15 anos.

"Os mais novos, ao contrário do que possa parecer, formam a maioria dos que estão em desacordo", disse Ruiz.

"Talvez porque pertençam a gerações que nasceram e cresceram dentro do divórcio e viveram em maior ou menor medida os processos de ruptura", afirmou Becerríl nas conclusões do estudo.

A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos sobre famílias e comportamento nas sociedades internacionais entre 1994 e 2007.

Os especialistas concluem que "as sociedades estão evoluindo na aceitação dos processos de ruptura".

Ainda segundo os resultados do estudo, o perfil médio dos entrevistados globais a favor do divórcio é o de mulheres maiores de 25 anos, com formação superior, ideologia de esquerda e pouco participante de cerimônias religiosas.

Doceria britânica oferece 'bolos do divórcio'

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Cortesia Pink Rose Cakes
Bolos lançam bom-humor sobre período triste da vida a dois
Uma doceria britânica está propondo colocar bom humor nos processos de separação judicial elaborando bolos coloridos e apetitosos para as chamadas "festas de divórcio".
Com sede em Brighton, na costa do sudeste da Inglaterra, a Pink Rose Cakes oferece desenhos personalizados que incluem bonequinhos de uma noiva empurrando um noivo de um bolo de três andares, um noivo chutando uma camada de pão-de-ló sob os dizeres "Enfim livre!", e dois ex-pombinhos portando rifles e atirando um no outro.
"Algumas pessoas podem achar a proposta meio insensível, mas outros a veem como um final apropriado para um período de sua vida – e também uma oportunidade de fazer uma festa", disse a proprietária da doceria, Fay Miller.
Os bolos custam entre 300 e 500 libras esterlinas (algo entre R$ 850 e R$ 1500) e, segundo Miller, têm como finalidade incentivar uma "atitude positiva" diante da adversidade.
Cortesia Pink Rose Cakes
Idéia se une a produtos feitos sob medida para recém-separados
"Prefiro o humor a algo sóbrio ou vingativo, por isso eu uso várias figurinhas interagindo umas com as outras."
A empresária diz que quer surfar na onda de produtos feitos sob medida para quem está colocando um ponto final no seu período matrimonial.
Em países como a Grã-Bretanha e a Áustria já existem inclusive as chamadas "feiras do divórcio", em que advogados e empresas expositoras colocam seus produtos à mostra para ajudar os ex-casados a ter um processo o mais pacífico possível.
Fay Miller e um de seus bolos/ Cortesia Pink Rose Cakes
Para Fay, divorciados querem dizer ao mundo que 'estão no mercado'
Segundo Miller, depois de virar moda nos Estados Unidos, as "festas de divórcio" são cada vez mais comuns em outros lugares do mundo.
"Acho que as pessoas estão definitivamente se dobrando à idéia de gritar para o mundo que elas estão de volta no mercado", disse a doceira.