Uma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário financeiro The Wall Street Journal afirma que o pai de Michael Jackson, Joseph, não estaria contemplado no que se acredita ser o mais recente testamento do cantor, escrito em 2002.
De acordo com o jornal, o testamento divide os ativos do cantor entre “sua mãe, os três filhos e uma ou duas instituições de caridade”.
“Um ou dois testamentos anteriores surgiram desde a morte de Jackson na quinta-feira passada, de acordo com pessoas familiares com a situação. A (agência de notícias) Associated Press informou que os pais de Jackson, Joseph e Katherine Jackson, disseram em um documento enviado à Justiça crer que o cantor morrera sem um testamento válido”, afirmou o jornal.
“Acredita-se que Joseph Jackson não está incluído no testamento mais recente.”
Em um e-mail citado na reportagem, o advogado dos pais do astro do pop teria dito que nem ele nem seus clientes haviam visto o testamento de 2002. “Vamos examinar qualquer testamento quando o tivermos”, afirmou.
Para o WSJ, “desfazer o nó da herança de Jackson deve ser um desafio complicado dado o tamanho e a complexidade tanto dos ativos quanto das dívidas envolvidas”.
“No total, Jackson morreu com cerca de US$ 500 milhões em dívidas”, diz a reportagem, “mas o valor de seus ativos provavelmente supera esta quantia, possivelmente em US$ 200 milhões ou mais, de acordo com pessoas envolvidas com o assunto”.
Na segunda-feira, a Justiça da cidade concedeu à mãe de Michael Jackson, Katherine, a tutela temporária das três crianças – Michael Joseph Jackson Jr., conhecido como Prince Michael, de 12 anos, Paris Michael Katherine Jackson, de 11 anos, e Prince Michael 2º, de sete anos. Ela pede agora a guarda permanente das crianças.
Além de solicitar a guarda dos netos, a mãe do cantor também teria entrado com pedido para assumir o patrimônio das crianças, de valor ainda desconhecido.
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