Uma equipe de arqueólogos austríacos e mongóis começa, neste sábado, uma escavação no deserto de Gobi, no sul da Mongólia, em busca de um tesouro budista que teria sido enterrado no local nos anos 30.
Os baús guardam o tesouro do Monastério de Khamaryn, destruído durante o governo comunista da Mongólia na década de 30.
Um historiador local, Zundoi Altangerel, disse que seu avô, um monge, salvou as relíquias do monastério e entregou a localização do tesouro ao neto.
Altangerel foi ao local e encontrou metade do tesouro. As peças foram colocadas para visitação pública em um museu criado por ele.
Segundo o historiador, como a segurança do museu era mínima, ele decidiu deixar o restante do tesouro, que inclui estátuas e objetos de decoração, enterrado no deserto.
Aventura
O aventureiro austríaco Michael Eisenriegler ficou sabendo da história e convenceu Altangerel a participar de uma busca pelo resto do tesouro.
Eisenriegler planeja transmitir a escavação, que começa neste final de semana, ao vivo pela internet.
“Não sei exatamente o que vamos encontrar. As outras caixas encontradas por Altangerel continham relíquias budistas preciosas, estátuas, livros, manuscritos”, afirmou Eisenriegler ao correspondente da BBC em Ulan Bator, Michael Kohn.
S egundo Eisenriegler, o objetivo da escavação é ressaltar a história e a cultura budistas em Gobi.
Além disso, Altangerel usará o dinheiro arrecadado com a transmissão ao vivo da escavação pela televisão para pagar por uma melhoria no sistema de segurança do museu.
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