quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mãe de brasileira acusada de matar filha tenta ir à Itália

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Márcia Moreira, mãe da brasileira Simone Moreira, acusada de matar a filha Giuliana Favaro, 2 anos, na Itália, disse que vai tentar tirar um passaporte emergencial ainda hoje para poder ver a filha na Europa. Segundo Márcia, ela ainda vai esperar que o consulado brasileiro no país organize a viagem, inclusive visitas a Simone.

Ainda de acordo com Márcia, o consulado já tem autorização para que diplomatas brasileiros conversem com Simone, mas a mãe da brasileira ainda não tem autorização.

O funeral de Giuliana acontecerá nesta quarta-feira, às 16h, na cidade de Ponte de Piave, onde ela morava com o pai. A menina de 2 anos foi encontrada por volta da 0h de quinta e morreu cerca de 24 horas depois devido a uma hipotermia. A mãe, brasileira Simone Moreira, é suspeita de ter assassinado a criança, conforme indícios colhidos pela procuradoria que atua no caso. Simone nega.

Entenda o caso
A brasileira Simone Moreira, 23 anos, foi presa no dia 5 deste mês acusada de matar a filha Giuliana Favaro, 2 anos, afogada em um rio na cidade de Oderzo, província de Treviso, no norte da Itália. No dia 3 deste mês, a brasileira disse que a filha havia desaparecido enquanto ambas tomavam um sorvete na praça da cidade.

O corpo da criança foi encontrado duas horas depois, por volta da 0h, enrolado em algas e vegetações no rio Monticano. Para o juiz do caso, se Giuliana tivesse caído no rio no local indicado pela mãe, seu corpo deveria ter graves ferimentos, já que o lugar indicado é cheio de pedras. No corpo da filha, no entanto, não havia ferimentos que indicassem a queda, conforme informações iniciais da perícia.

Depois do depoimento da brasileira, o juiz decidiu mudar a acusação a Simone de homicídio culposo para homicídio doloso (quando há intenção de matar). A brasileira foi presa e encaminhada para a penitenciária feminina de Belluno. A hipótese inicial é que ela tenha jogado a filha no rio de outro ponto àquele apontado em depoimento, ou descido até a margem pelo ponto indicado antes de supostamente afogá-la.

Redação Terra

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