São Paulo - As devoluções de cheques por falta de fundos atingiram 2,15% do total de documentos compensados no país, em 2009. Foi o percentual mais elevado desde 1991, segundo a pesquisa realizada pela Serasa Experian, empresa do setor privado de informações para negócios, softwares e crédito.
O levantamento mostra que as dificuldades em honrar os pagamentos foram mais concentradas no primeiro semestre do ano, quando o mercado ainda sentia o impacto da falta de liquidez provocada pela crise financeira internacional.
Nos seis primeiros meses do ano passado, 2,30% dos cheques compensados não tinham fundos. Apesar da regularização na oferta de crédito no segundo semestre, a inadimplência continuou, ainda que em menor ritmo, atingindo 1,99% das emissões.
De acordo com o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, os números sobre a circulação de cheques confirmam que essa forma de pagamento é cada vez menor e que “houve uma piora na qualidade”.
Ele atribui o fato à falta de cautela de alguns segmentos do varejo e à perda de controle orçamentário de alguns consumidores. Para o economista, a inadimplência deve cair neste ano, já que existe projeção de crescimento da economia, com mais geração de emprego e renda.
De janeiro a dezembro de 2009, o volume de cheques compensados foi 11,57% menor do que em 2008 e o total de cheques devolvidos diminuiu em 4,07%. Na análise por estados, o Amapá lidera as devoluções com 10,20%. O estado de São Paulo teve o menor índice (1,64%).
O levantamento mostra que as dificuldades em honrar os pagamentos foram mais concentradas no primeiro semestre do ano, quando o mercado ainda sentia o impacto da falta de liquidez provocada pela crise financeira internacional.
Nos seis primeiros meses do ano passado, 2,30% dos cheques compensados não tinham fundos. Apesar da regularização na oferta de crédito no segundo semestre, a inadimplência continuou, ainda que em menor ritmo, atingindo 1,99% das emissões.
De acordo com o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, os números sobre a circulação de cheques confirmam que essa forma de pagamento é cada vez menor e que “houve uma piora na qualidade”.
Ele atribui o fato à falta de cautela de alguns segmentos do varejo e à perda de controle orçamentário de alguns consumidores. Para o economista, a inadimplência deve cair neste ano, já que existe projeção de crescimento da economia, com mais geração de emprego e renda.
De janeiro a dezembro de 2009, o volume de cheques compensados foi 11,57% menor do que em 2008 e o total de cheques devolvidos diminuiu em 4,07%. Na análise por estados, o Amapá lidera as devoluções com 10,20%. O estado de São Paulo teve o menor índice (1,64%).
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