SÃO PAULO – O crédito é o caminho de muitos brasileiros para realizar os sonhos de consumo e, para que ele não pese tanto no bolso, o ideal é que se economize com os juros. Mas como ter acesso às menores taxas do mercado? A resposta está no seu próprio comportamento como consumidor.
De acordo com o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira, as taxas de juros estão em queda no Brasil, diante da manutenção da Selic – que é a taxa referencial do mercado – e do aumento da concorrência bancária.
“Mas elas [taxas de juros] se reduzem mais para os bons clientes. Diminuem para clientes cujo histórico no banco é melhor, que têm produtos do banco, que paga em dia”, explicou.
Análise
A análise dos bancos passa, em primeiro lugar, pelos cadastros negativos de débito, como a Serasa e o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Depois disso, é analisado o histórico do cliente no banco e, além disso, o grau de endividamento da pessoa.
Ou seja: para ter uma taxa menor é preciso, de acordo com Oliveira, “cuidar do orçamento, não se endividar muito e pagar os compromissos financeiros em dia”.
Já a diretora de Estudos e Pesquisas da Fundação Procon-SP, Valéria Rodrigues Garcia, acredita que, para ter acesso a uma taxa mais baixa, o consumidor deve fazer mesmo é uma grande pesquisa, já que os juros variam de acordo com o perfil do consumidor.
“Um funcionário público normalmente tem taxa menor porque a garantia de pagamento é maior, pela estabilidade no emprego. Se tem investimento no banco, a taxa é menor também. O banco analisa a reciprocidade do cliente”, avaliou.
Clientes “top”
A renda também é considerada no momento de oferecer uma taxa de juro ao cliente, afinal, quanto mais se ganha, maior a possibilidade de quitar a dívida. Mas isso é válido somente quando a pessoa não tem um grau de endividamento alto.
Os bancos normalmente têm uma divisão para atender clientes de alta renda e, de acordo com Oliveira, são oferecidas taxas de juros menores para estes clientes, o que não abrange todos eles. “Estar nesta categoria não quer dizer que todos têm juros menores. Até nestas categorias existem juros altos. Elas só mostram que a renda do cliente é alta”.
Ser um cliente antigo também pode ser um critério diferenciado, mas desde que a pessoa tenha um histórico bom de pagamento. “Hoje, tudo é importante. Naturalmente que a relação antiga é melhor, mas se as informações não forem boas, não terá juro menor”, destacou.
De acordo com o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira, as taxas de juros estão em queda no Brasil, diante da manutenção da Selic – que é a taxa referencial do mercado – e do aumento da concorrência bancária.
“Mas elas [taxas de juros] se reduzem mais para os bons clientes. Diminuem para clientes cujo histórico no banco é melhor, que têm produtos do banco, que paga em dia”, explicou.
Análise
A análise dos bancos passa, em primeiro lugar, pelos cadastros negativos de débito, como a Serasa e o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Depois disso, é analisado o histórico do cliente no banco e, além disso, o grau de endividamento da pessoa.
Ou seja: para ter uma taxa menor é preciso, de acordo com Oliveira, “cuidar do orçamento, não se endividar muito e pagar os compromissos financeiros em dia”.
Já a diretora de Estudos e Pesquisas da Fundação Procon-SP, Valéria Rodrigues Garcia, acredita que, para ter acesso a uma taxa mais baixa, o consumidor deve fazer mesmo é uma grande pesquisa, já que os juros variam de acordo com o perfil do consumidor.
“Um funcionário público normalmente tem taxa menor porque a garantia de pagamento é maior, pela estabilidade no emprego. Se tem investimento no banco, a taxa é menor também. O banco analisa a reciprocidade do cliente”, avaliou.
Clientes “top”
A renda também é considerada no momento de oferecer uma taxa de juro ao cliente, afinal, quanto mais se ganha, maior a possibilidade de quitar a dívida. Mas isso é válido somente quando a pessoa não tem um grau de endividamento alto.
Os bancos normalmente têm uma divisão para atender clientes de alta renda e, de acordo com Oliveira, são oferecidas taxas de juros menores para estes clientes, o que não abrange todos eles. “Estar nesta categoria não quer dizer que todos têm juros menores. Até nestas categorias existem juros altos. Elas só mostram que a renda do cliente é alta”.
Ser um cliente antigo também pode ser um critério diferenciado, mas desde que a pessoa tenha um histórico bom de pagamento. “Hoje, tudo é importante. Naturalmente que a relação antiga é melhor, mas se as informações não forem boas, não terá juro menor”, destacou.
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